Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Natalia Queiroz Nunes de Oliveira - Psicólogo CRP 06/117294
O medo é uma resposta vital para situações de perigo iminente, seja um perigo que afetaria o indivíduo fisicamente ou emocionalmente. Se não sentíssemos medo não poderíamos evitar, muitas vezes, ameaças legítimas. É uma reação natural de proteção.
Mas, muitas vezes temos medo de situações corriqueiras do nosso dia a dia. Traumas ou experiências ruins podem desencadear uma resposta de medo exagerada e difícil de controlar. Expor-se às situações de medo, com cautela e eventualmente com ajuda de um psicólogo, pode ser uma boa maneira de superá-los.
Existem diversos tipos de medos que podem ser experienciados pelas pessoas ao longo da vida, e a intensidade com que cada um desses medos se desencadeia depende de algumas variáveis, como contexto, situação, idade e história de vida da pessoa que o vivenciou.
No artigo a seguir vamos abordar de uma maneira mais aprofundada dois tipos muito comuns de medo. Justamente por serem comuns e muitas vezes evitáveis, muitas pessoas optam por simplesmente não os encarar, sem ao menos tentar entender o que pode ter motivado a sua origem e como é possível enfrenta-lo. Portanto, a seguir falaremos sobre medo de altura e medo de dirigir.
Medo de altura
Mais conhecido como acrofobia, o medo de altura é um problema que impacta significantemente a qualidade de vida de uma pessoa. Esta fobia surpreendentemente comum faz com que inúmeras pessoas ao redor do mundo sofram ao precisar lidar com situações em que a altura faz parte do contexto.
A acrofobia é o medo extremo e irracional de altura, podendo causar ataques de pânico e afastar a pessoa do convívio social, além de impactar sua vida negativamente, limitando as oportunidades de carreira, bem como afetando situações simples do dia a dia, tais como ajudar o seu filho a descer de uma árvore, escolher o destino das férias ou trocar uma lâmpada.
Esta fobia pode ser perigosa, como em situações combinando grandes alturas e ataques de pânico, em que a pessoa fica incapaz de manter-se segura por conta de sua agitação.
Alguns acrofóbicos – como são chamadas as pessoas que sentem esse medo – também sofrem de impulsos e desejos de se jogar, apesar de não serem suicidas. Isso acontece pela necessidade intensa de sair daquela situação.
Quais as causas do medo de altura?
Tradicionalmente, a acrofobia tem sido atribuída, como outras fobias, ao condicionamento ou a uma experiência traumática envolvendo altura.
Outra explicação aceitável é a de que o medo de altura é um mecanismo de sobrevivência evolutivo dos mamíferos. No entanto, a acrofobia afeta bem mais os indivíduos do que apenas o receio do perigo de estar no alto, que a maioria de nós sente.
Muitos psicólogos e pesquisadores acreditam que o medo de altura provém tanto por ter vivenciado uma queda anterior, ou ao presenciar seus pais, responsáveis ou pessoas próximas tendo uma reação exagerada com relação à altura.
Quais os sintomas que podem gerar o medo de altura?
Muitas pessoas sentem um pouco de apreensão e nervosismo quando estão nas alturas e olham para baixo – este é um sentimento considerado natural e até mesmo bem apropriado.
No entanto, quando você vivencia ataques de pânico, respiração rápida, náuseas, tontura ou vertigem ao ir em direção a uma varanda ou terraço, subir um lance de escadas, entrar em um elevador ou dirigir sobre uma ponte, é sinal que este medo se tornou ou está se tornando uma obsessão irracional.
Os sintomas típicos de pessoas com acrofobia incluem:
- Falta de ar;
- Respiração rápida;
- Pensamentos recorrentes de que algo de ruim vai acontecer;
- Batimentos cardíacos irregulares;
- Suor;
- Náuseas; e
- Sentimentos gerais de pavor.
Dependendo de sua gravidade, uma pessoa acrofóbica pode tanto temer estar em um andar alto de um edifício, subir uma escada ou qualquer outra atividade que envolva estar acima do chão.
É importante frisar que pessoas com acrofobia podem ou não ter sintomas de vertigem. A maioria sente uma sensação de pânico geral e procura instintivamente um lugar para se segurar, pois se sente incapaz de confiar em seu próprio senso de equilíbrio.
Qual o tratamento para medo de altura?
Por se tratar de um medo gerado pela insegurança do que pode acontecer e pela recorrência de pensamentos negativos diante da situação de alerta, um psicólogo é o profissional mais indicado para ajudar pessoas com acrofobia.
Através da psicoterapia, pessoas que têm acrofobia desenvolvem habilidades de enfrentamento para gerenciar o medo e a ansiedade.
As sessões envolvem a compreensão da fobia e leva o paciente a ajustar seus pensamentos e crenças que ajudam a criar a ansiedade e a aprender e praticar habilidades sociais comportamentais específicas para aumentar a confiança, para que então, lentamente e gradualmente, consiga praticar essas habilidades em situações reais.
A Terapia Cognitivo-Comportamental também é altamente recomendada para tratar fobias específicas como essa. Em adição, o psicólogo ensina o paciente a controlar seus sintomas de pânico, recuperando sua segurança emocional.
A exposição às alturas também é uma solução bem comum, principalmente nos dias de hoje, em que é possível utilizar óculos de realidade virtual para tratar a fobia, sem qualquer risco ou necessidade de deslocamento.
Medo de dirigir
Acelerador, freio, freio de mão, troca de marcha, retrovisor, seta, movimento de pedestre, movimento de ciclista, movimento de outros automóveis. São muitos os detalhes que fazem toda a diferença no trânsito, mas que se tornam atitudes automáticas por parte dos condutores.
Porém, com algumas pessoas a situação é diferente. Existem pessoas que sentem pânico ao dirigir, passando por uma verdadeira perturbação ao entrar no carro, já que assumir o volante parece algo arriscado demais.
A ansiedade causada é incontrolável e inevitável: o automóvel apresenta uma ameaça. Tal sensação de medo é paralisadora, prejudicando a vida das vítimas desse pânico.
Quais as causas do medo de dirigir?
Psicólogos e psiquiatras indicam algumas causas como os principais gatilhos desse problema:
- Um acidente que levou a um trauma;
- Pensamentos de tragédia relacionados ao ato de dirigir;
- Transtorno de Ansiedade Generalizada (também conhecida pela sigla TAG);
- Insegurança emocional (sensação de que não vai ser capaz de lidar com imprevistos).
Entre outras causas emocionais que podem estar relacionadas ao desenvolvimento do medo de dirigir. Mas, independentemente dos motivos que acarretam esse medo, o tratamento existe e é comprovadamente eficaz.
Quais os Sintomas do medo de dirigir?
É importante pensar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas, os mais comuns incluem:
- Sensação de pânico ao entrar num veículo (em alguns casos, mesmo como passageiro);
- Boca seca;
- Pensamentos negativos e incapacitantes;
- Tremedeira;
- Entre outros.
Qual seria o tratamento para medo de dirigir?
Técnicas de psicologia estão disponíveis para auxiliar as pessoas que sofrem com esse medo a superarem-no. Porém, cada método deve ser pensado de forma particular, ou seja, somente um especialista poderá determinar os próximos passos estando junto ao paciente. Por isso, buscar a ajuda de um psicólogo é fundamental.
Algumas pessoas passam por apenas algumas sessões, estruturando o comportamento para mudar positivamente a forma de pensar e agir, enquanto outras necessitam de um tratamento mais longo para que realmente consigam superar o medo efetivamente.
Portanto, cada caso é um caso que precisa ser analisado de forma isolada. É preciso entender os motivos da insegurança e entender profundamente a raiz do medo.
Em situações mais amenas, alguns cuidados básicos são suficientes para que a vítima consiga assumir o volante. O primeiro passo é manter um treino constante, dirigindo em locais mais calmos, até que o processo se torne mais fácil.
Comece com trajetos menores e estenda com o passar do tempo, anote dez destinos em ordem de dificuldade e se esforce para alcançá-los. O autocontrole é essencial para que o medo seja superado.
Psicólogos afirmam que é fundamental que o paciente se permita errar e entenda que deixar o carro morrer, por exemplo, é um erro simples que pode ser contornado e que até mesmo os condutores mais antigos podem passar por isso.
Em momentos como esse, por exemplo, é importante controlar os pensamentos, mesmo que sintomas como boca seca e mãos tremulas apareçam. Esse desconforto se amenizará com o tempo e a prática. Não se apavore.
Algumas dicas
Para começar, entre no seu carro ainda dentro da garagem e familiarize-se com o ambiente e com a situação. Ajuste o banco, o retrovisor, e sinta-se confortável naquele espaço. Depois ligue o veículo. Na próxima vez, saia da garagem e vá progredindo.
O apoio de um amigo pode ainda fazer toda a diferença. Convide alguém de confiança para acompanhar o seu momento de superação. Mas, atenção: escolha um passageiro capaz de manter a calma e não tente provar nada a ninguém, apenas cumpra o que você precisa fazer. Não crie expectativas, lembre-se que é preciso dar um passo de cada vez.
Crie uma rotina, marque uma frequência para conduzir o carro. Não desista. E se o medo persistir, não esqueça de procurar ajuda de um profissional capacitado.
Psicólogos que atendem pacientes com queixa de Pânico, Medo e Fobia:
Conheça o perfil da cada psicólogo que atende casos de Pânico, Medo e Fobia na página Psicólogos. Você poderá ver as especializações, os textos individuais, além de saber o valor das consultas e agendar sua sessão.
Psicólogos para Medos
Conheça os psicólogos que atendem casos de Medos no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
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Veluma Marzola
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Consultas por vídeoA psicóloga Veluma é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e atua há mais de 10 anos como psicóloga clínica. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares...
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Marcela Manochio
Consultas presenciais
Consultas por vídeoFormada há mais de 10 anos pela Universidade de Franca, especialista em Psicoterapia Psicanalítica, membro do Núcleo NEOTA, possui experiência em atendimentos de adultos e terapia de casal, com foco em demandas como transtornos de ansiedade, relacionamentos, conflitos profissionais, depressão...
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Autor: psicologa Natalia Queiroz Nunes de Oliveira - CRP 06/117294Formação: Especialista em TCC - Terapia Cognitiva Comportamental, com foco em terapia individual para adultos, terapia de casal e demandas como ansiedade, conflitos conjugais, estresse, depressão e carreira. Com formação em Inteligência Emocional, cursa especialização em…