Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Adriana Jaqueline Costa Rodrigues Braga - Psicólogo CRP 06/128616
Segundo pesquisas realizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 6% da população brasileira possui alguma dependência química. O número é alarmante e nos leva a pensar nas causas desse problema, bem como nas formas de tratá-lo.
Nesse cenário, a terapia surge como uma das frentes de tratamento para o dependente, uma vez que muitas desordens estão relacionadas às questões psicológicas.
Dessa forma, preparamos este post para falar sobre a dependência química, seus sintomas, suas causas e as formas mais eficazes de tratamento. Confira!
O que é dependência química?
A dependência química é o termo utilizado para se referir à dependência que um indivíduo desenvolve no consumo por uma substância psicoativa, como álcool, cigarro, medicamentos, maconha, cocaína e crack.
A ingestão da substância altera o comportamento da pessoa e desencadeia consequências tanto no estado psíquico quanto físico.
Como a dependência química é desenvolvida?
Existem diversos fatores que podem contribuir para o desencadeamento da dependência química, como:
- Fatores genéticos
- Fatores ambientais
- Fatores psicossociais
- Transtornos psiquiátricos
- Condição de saúde do indivíduo
Assim, quando o indivíduo começa a utilizar determinadas substâncias químicas, essas acionam um sistema de recompensa localizado no cérebro.
Dessa forma, com o passar do tempo, a pessoa continuará buscando essa sensação de prazer proporcionada pela substância.
Convém mencionar que, à medida em que a dependência se instaura, o indivíduo perde totalmente o controle das suas ações.
Quais são os sintomas da dependência química?
Entre os principais sintomas da dependência química, estão:
- Ingestão de quantidades excessivas de drogas (lícitas ou ilícitas) e/ou de bebida alcoólica e por um longo período.
- Aumento da tolerância no consumo da droga, ou seja, necessidade de ingerir mais para ter o mesmo efeito.
- Desejo ou tentativa de reduzir ou controlar o uso dessas substâncias, mas sem sucesso.
- Comportamentos de risco, como dirigir embriagado.
- Dificuldade para manter a rotina de trabalho, estudo, relacionamentos, lazer, etc.
- Sintomas de abstinência caso não esteja usando a substância (tremores, sudorese extrema, ansiedade e depressão).
Dependência química tem cura?
Por ser uma doença crônica, como diabetes e hipertensão, a dependência química não tem cura. No entanto, é uma condição completamente tratável.
Isso quer dizer que existem métodos para tratar a dependência e para que o indivíduo consiga levar uma vida normal. No entanto, caso o tratamento não seja eficaz ou ele o abandone, pode haver recaídas.
Inclusive, de acordo com estimativas do National Institute on Drug Abuse (NIDA), cerca de 40% a 60% dos dependentes químicos possuem recaídas. Mas isso não é motivo para se desesperar.
Afinal, os especialistas consideram que as recaídas podem fazer parte do processo e, portanto, indicam que o tratamento deve ser reajustado.
Quais são os tratamentos para a dependência química?
O tratamento da dependência química deve envolver uma equipe multidisciplinar, com médicos, psiquiatras e psicólogos.
Isso porque devem ser tratadas diversas frentes a fim de resgatar a qualidade de vida do indivíduo.
A seguir, listamos os tratamentos mais utilizados nessa situação:
Desintoxicação
Esse tratamento é imprescindível para todo dependente químico, sendo a primeira fase do processo.
A proposta é que a ingestão da substância seja cada vez menor até que, finalmente, o organismo do indivíduo consiga ficar sem ela.
Aqui, a pessoa sentirá os sintomas da abstinência, que pode afetar tanto o aspecto físico quanto psicológico.
Por isso mesmo, será necessário um acompanhamento médico e terapêutico de forma intensa para controlar a situação.
Vale dizer que esse é um momento bastante difícil e doloroso para o dependente.
Por isso, contar com o apoio de pessoas próximas é muito importante para que ele se mantenha firme no propósito.
Internação
Essa não é uma etapa obrigatória para todos os dependentes, mas pode ser necessária em alguns casos, principalmente quando o indivíduo já fez algumas tentativas no tratamento da desintoxicação e não conseguiu concluí-lo.
O ideal é que a internação seja consentida pelo dependente.
No entanto, existem situações em que é necessário realizá-la de forma compulsória, infelizmente.
Porém, a família não pode tomar essa decisão de forma arbitrária.
É essencial que a escolha desse caminho seja feita em conjunto com especialistas.
Uso de medicamentos
Dependendo do indivíduo, o uso de medicamentos pode ser necessário para substituir as substâncias ingeridas anteriormente.
Essa é uma forma de evitar os sintomas da abstinência.
Além disso, alguns medicamentos também podem ser utilizados para tratar dores no corpo e enxaquecas, que podem aparecer nesse processo de abstinência.
No entanto, é importante destacar que qualquer medicamento apenas pode ser utilizado sob prescrição médica!
Acompanhamento psicológico
Assim como a desintoxicação, o acompanhamento psicológico é um tratamento necessário e essencial para qualquer dependente químico.
Afinal, a psicoterapia contribuirá para manter a estabilidade emocional do paciente, controlando a depressão e a ansiedade, por exemplo, e evitando que ele tenha comportamentos que coloquem a sua vida em risco.
Além disso, é importante saber que o acompanhamento com um psicólogo contribuirá para a identificação de condições mentais que podem ter desencadeado a dependência.
Portanto, é um ponto importante para o tratamento e para evitar que recaídas aconteçam, uma vez que será tratada a causa do problema.
Como o psicólogo pode ajudar no tratamento da dependência química?
Como vimos anteriormente, o acompanhamento de um psicólogo é indispensável quando falamos de dependência química.
Nesse sentido, nas sessões de terapia, o profissional poderá ajudar o indivíduo ao definir planos de cuidado e intervenções. Para isso, o psicólogo levará em conta os diversos contextos nos quais o dependente está inserido.
Além disso, as consultas permitirão que se chegue à conclusão se a dependência foi provocada por algum trauma, transtorno mental ou quadro emocional para, então, tratar a causa dela.
Convém destacar que existem diversas abordagens terapêuticas para se alcançar esses resultados, como a terapia cognitivo-comportamental, a psicanálise e a Gestalt, por exemplo.
Apesar de diferentes, cada uma delas contribuirá de uma forma para o cuidado com essa doença crônica.
Além disso, existem também diferentes tipos de terapia que podem ser utilizadas no tratamento, como a individual e a em grupo. Assim, o indivíduo pode, por exemplo, associar as duas para obter um retorno eficaz no tratamento.
Portanto, de um modo geral, a terapia e o psicólogo ajudarão o dependente a se reerguer em meio a essa adversidade, se preservar e, sobretudo, cuidar da saúde mental.
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