Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Amanda Hyppolito Gasparini Carbinatto - Psicólogo CRP 06/149634
A solidão no casamento afeta muitos casais e o estranhamento a dois numa relação é a ausência de companhia. Como podemos perceber isso e como resolver?
Psicólogos alertam: a solidão no casamento é muito comum hoje em dia. Mas por que e como ela se manifesta numa relação?
Como já dizia Aristóteles, “o ser humano é um animal social”, e quando escolhemos nos casar, acreditamos na construção de uma vida a dois.
E há muitos motivos para a solidão no casamento, que vão desde a falta de diálogo, traumas de relacionamentos anteriores e até mesmo por expectativas românticas exageradas.
Os divórcios têm crescido muito nos últimos anos. Com sorte, hoje existem terapias para casais para ajudar a resolver este problema bem como outros conflitos.
Mas, como na verdade inicia a solidão no casamento? E como ela pode interferir em nosso comportamento? Quais são as suas consequências? Leia o texto e entenda.
O mal-estar da solidão no casamento
A solidão para algumas pessoas é benéfica, mas há um limite entre independência e isolamento. Principalmente quando se trata de compartilhar a vida com outra pessoa.
Estar juntos e respeitar o estado de autonomia dentro da relação é importante, mas nem todos os casais lidam bem com isso.
A busca pela independência — sem gerar o conflito — também é importante. Ser negligente com seu parceiro/parceira e a impassividade diante de situações conflitantes tende a dar lugar para a solidão no casamento.
Quando a solidão no casamento se estabelece é, muitas vezes, uma consequência das queixas que um cônjuge já vem alertando. Nem sempre somos capazes de diferenciar estas situações. Neste momento, a frustração torna-se senhora da relação.
A urgente necessidade de autocrítica
A necessidade de se adaptar e não romper os laços de união faz com que reflitamos sobre nosso comportamento e do/a parceiro/a.
É neste momento em que a autoavaliação se faz importante. A busca pelas próprias convicções é posta em xeque. Quem está errado ou quem deve ceder? O problema está com o outro ou em nós mesmos?
Quem ajudará a desenrolar este fio entrelaçado é um psicólogo, que poderá indicar uma saída menos evidente aos nossos olhos.
Isso porque a nossa mente naturalmente resiste a autocrítica, por medo e insegurança, apontando a culpa ao que é externo a nós, isentando a nós mesmos da responsabilidade.
Quando não achamos a resposta devida, atribuímos todos os erros à outra pessoa. É um caminho relativamente fácil e que acaba por aumentar a solidão no casamento.
E para piorar a situação, muitos casais se arriscam na geração de filhos para suprir esse vazio na relação.
Ou ainda recorrem a outros meios como a traição — busca de novas companhias “emocionais” — ou são levadas para o vício e para a depressão.
>>>Leia também: Como lidar com a traição
Os efeitos da solidão no casamento
Psicólogos alertam que a fuga para estes atalhos levam, muitas vezes, não apenas à ruína do casamento como também a ruína de si mesmos.
O desenvolvimento de conflitos e sofrimento quando não é tratado da devida forma, faz com que os casais não saibam reconhecer as suas necessidades nem diferenciar seus limites.
Não há fórmula mágica para “curar” uma solidão no casamento. A comunicação entre os cônjuges devem ser algo aprendido constantemente.
Receitas prontas para bons relacionamentos existem aos milhares. Mas a ajuda de um bom psicólogo fará o certo para que a sua relação possa mudar de padrão.
Mas elas não necessariamente irão funcionar, pois cada indivíduo é único e por isso o relacionamento deve ser tratado de forma singular.
Por isso é importante perceber os primeiros sinais de que o casamento não vai bem.
Quando devemos saber a hora de buscar ajuda?
Nos momentos críticos, a comunicação pode ser totalmente afetada pela crise. Mas é importante o casal perceber os primeiros sinais de conflitos. À solidão no casamento podem ser incorporados sentimentos de frustração e raiva, que e juntos, se transformam em problemas mais sérios.
Enquanto houver o respeito e admiração pelo/a parceiro/a, garanta que a valorização do que ela faz ou do que pensa foi importante para a sua união.
A famosa DR — Discussão de Relação — é e deverá ser a atitude mais significativa neste momento. Mas não tente resolver tudo de forma desacompanhado. O não-diálogo, levará ao não-afeto, e por consequência, à intolerância mútua.
Reflita pela primeira vez. Pense nas razões de como isso está ocorrendo. Tal reflexão é muito importante para começar a ter saídas para esse problema. Assuma estas responsabilidades, mesmo que no outro, isto não esteja ainda muito claro.
Um dos primeiros sintomas é perceber que a companhia dos outros é melhor do que a sua em casa. Outra forma de ocorrer é ver o quanto estamos sendo condicionados a ter de suportar certas circunstâncias das quais não partilhamos.
A monotonia é um dos principais sintomas. Quando as discussões sobre coisas comuns tornam-se “previsíveis”, algo pode estar errado. Para isso, indique atividades interessantes que possam fazer juntos.
Como vimos, estar juntos não significa estar conectados o tempo todo. Ter um projeto de vida em comum significa satisfazer seus sonhos também. verdadeira relação é também marcada por mágoas e frustrações que precisam ser compartilhadas e compreendidas para que sejam resolvidas.
O melhor medidor de saúde de uma relação é o respeito mútuo. Um relacionamento duradouro está mais para entrega e dedicação do que para exigência e obrigação.
O casamento nada mais é do que o resultado das nossas posturas e ideias sobre a própria relação. Então, como tornar nossa vida a dois mais fácil? Procure uma terapia de casal e descubra as melhores orientações!
Gostou do artigo? Então você pode se interessar por este também: Como superar as dificuldades da vida a dois.
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Autor: psicologa Amanda Hyppolito Gasparini Carbinatto - CRP 06/149634Formação: A psicóloga Amanda Carbinatto é graduada em psicologia pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), pós-graduada em Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) pela PUCRS e Psicologia Hospitalar pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Possui ainda formação em Avaliação Psicológica...
Adorei tudo que li. Parabéns a vcs…o que fazem é muito importante.
Olá! Ficamos felizes que tenha gostado do conteúdo.