Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Amanda Hyppolito Gasparini Carbinatto - Psicólogo CRP 06/149634
A síndrome do pânico é uma condição complexa. Os seus sintomas são de difícil administração e normalmente influenciam uns aos outros, conduzindo os pacientes a caírem em uma espiral de pânico, ansiedade e estresse.
Por exemplo, durante uma crise ou um ataque de pânico, os próprios sintomas podem agravar as sensações desagradáveis, visto que causam medo e preocupação.
Quando as crises acontecem com frequência, a pessoa com essa condição começa a temer novas ocorrências e o seu próprio medo pode aumentar a probabilidade de ter um ataque de pânico repentino.
Para entender como a síndrome do pânico funciona e desenvolver métodos para combater os sintomas, é preciso conhecê-los.
A busca por tratamento adequado é igualmente importante para prevenir o agravamento da condição.
O que é síndrome do pânico?
A síndrome do pânico, ou o transtorno do pânico, consiste em ataques de pânico inesperados e frequentes.
Essas crises são desencadeadas sem uma razão óbvia.
Um indivíduo pode tanto entrar em contato com um gatilho sem ter consciência disso quanto ter um ataque enquanto conclui as suas atividades diárias.
A frequência e a severidade dos ataques de pânico varia significativamente de indivíduo para indivíduo.
Eles podem acontecer uma vez por mês, uma vez por semana ou até todos os dias.
Em alguns casos, as ocorrências são separadas por longos períodos, como semanas ou semanas.
Por conta disso, o diagnóstico pode ser feito tardiamente.
Além de precisarem lidar com os sintomas variados das crises de pânico, indivíduos com essa condição são inundados por sentimentos de vergonha, preocupação e ansiedade.
Muitos relatam se sentirem humilhados quando uma crise acontece em público, embora não tenham culpa nenhuma disso.
O indivíduo teme ter uma crise enquanto está fora de casa, então começa a diminuir o seu convívio social e pode chegar a se isolar completamente.
A severidade da condição neste caso é alta, pois começa a trazer prejuízos tanto para diferentes esferas da sua vida quanto para a sua saúde mental.
O isolamento, o medo e a vergonha pioram o quadro e podem aumentar a reincidência de ataques de pânico.
O transtorno do pânico é mais comum entre jovens de 20 a 25 anos, mas também pode acontecer em outras épocas da vida, como após os 40 anos ou na infância.
Essa condição nasce de um conjunto de causas, como fatores ambientais, experiências traumáticas, sensibilidade ao estresse, e desregulação da química cerebral, a qual afeta as regiões do cérebro responsáveis pela regulação da ansiedade.
Sintomas da síndrome do pânico
Os sintomas da síndrome do pânico não são os mesmos para todo mundo, então várias pessoas podem ter vivências distintas.
Por exemplo, os sintomas físicos podem ser predominantes para alguns indivíduos enquanto, para outros, os emocionais e psicológicos prevalecem.
Seja como for, é um consenso que a experiência de um ataque de pânico não é nada agradável e pode gerar muito medo.
Confira os principais sintomas da síndrome do pânico:
1. Sensação de perda de controle
Durante um ataque de pânico, você pode sentir como se estivesse desconectado do seu corpo, observando a si mesmo de longe.
Pode, ainda, ter a sensação de estar perdendo a conexão com a realidade, como se o que está acontecendo a sua volta não parecesse real ou como se o tempo estivesse passando mais devagar ou mais rápido que o normal.
Essas sensações tendem a despertar mais medo e preocupação, pois se sabe que elas não são comuns.
Consequentemente, os sintomas da crise podem ser potencializados. Logo, você pode acreditar que está perdendo o controle de si mesmo.
Não raro as pessoas também se preocupam com a possibilidade de tomarem atitudes equivocadas ou sentirem emoções demasiadamente intensas, principalmente quando os ataques de pânico se tornam recorrentes.
2. Sensação de tontura
Você pode sentir que o mundo está girando ou encontrar dificuldade para se manter de pé durante um ataque de pânico.
Outra sensação comum é a de quase desmaio. A cabeça fica tão leve que você acredita que está prestes a desmaiar, mas o desmaio raramente ocorre.
Uma das explicações para a sensação de tontura é a ansiedade crescente.
Algumas pessoas ansiosas ficam tontas quando esse sentimento é desencadeado.
Cientistas acreditam que isso se deve ao funcionamento inadequado do sistema vestibular sob a influência da ansiedade, responsável pela sensação de posicionamento do corpo no espaço.
3. Sensação de falta de ar
Outro sintoma bastante comum da síndrome do pânico é a sensação de falta de ar.
Ao sentir dificuldade para respirar, você pode tentar compensar o desconforto respiratório com respirações curtas e rápidas.
A respiração comum acontece quando há um equilíbrio entre a inspiração de oxigênio e a expiração de dióxido de carbono.
Na hiperventilação, o organismo não consegue eliminar o dióxido de carbono adequadamente, provocando sensação de sufocamento.
4. Sensação de formigamento
A sensação de formigamento pode afetar as mãos, pés, braços, pernas, rosto e até a língua.
A dormência no braço esquerdo pode ser confundida com um sinal de infarto, o que agrava a sensação de morte ou de perda de controle.
Neste caso, é aconselhado procurar atendimento médico imediatamente para descartar essa possibilidade.
O ataque de pânico eleva o ritmo cardíaco e a pressão arterial, reduzindo a irrigação de sangue em diferentes partes do corpo.
Além da sensação de formigamento, você pode sentir que as regiões afetadas estão ficando frias.
5. Palpitações
Os sintomas físicos decorrem da ativação do instinto de “lutar ou fugir”.
O corpo precisa se preparar para responder a uma ameaça, então o ritmo cardíaco aumenta, os músculos se contraem e hormônios são descarregados na corrente sanguínea, como a adrenalina, para ajudar na possível fuga ou combate.
Quando o pânico passa, a adrenalina e o cortisol, hormônio do estresse, permanecem no corpo por vários dias.
Por isso, as pessoas continuam a sentir os efeitos de uma crise por um longo período.
A cada novo ataque, o estado de tensão fica mais forte, favorecendo o surgimento de outras crises.
As palpitações são uma das principais consequências deste estado de luta pela sobrevivência, embora não haja uma ameaça real na grande maioria das vezes.
6. Desconforto intestinal
O desconforto intestinal também é provocado pela liberação de certos neurotransmissores no organismo.
Quando entram no canal digestivo, eles desequilibram a flora intestinal e causam náusea, vômito ou diarreia.
Esse sintoma é comum tanto durante a crise de pânico quanto em situações que desencadeiam a ansiedade, como falar em público.
7. Medo de morrer
Os sintomas dos ataques de pânico causam intenso incômodo físico e psicológico, por isso, você pode ter dificuldade para processar o que está acontecendo.
A dificuldade para respirar, as dores no peito e os pensamentos acelerados podem levá-lo a acreditar que você está prestes a morrer ou a sofrer consequências irreversíveis de saúde.
Por exemplo, você pode pensar que está tendo um ataque cardíaco ou derrame.
Assim, o medo pode enevoar a sua mente e intensificar os sintomas dos quais você está tentando fugir.
Tratamento para a síndrome do pânico
O tratamento mais adequado para a síndrome do pânico é a psicoterapia.
Casos graves também podem requerer intervenção medicamentosa para o controle dos sintomas, tudo feito mediante orientação do médico psiquiatra.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é a abordagem psicológica considerada a mais eficaz para o tratamento dessa condição.
Quem tem síndrome do pânico com o tempo começa a ter medo de tudo.
Pessoas, situações e até sentimentos intensos podem despertar temor, pois, na cabeça do indivíduo, as chances de ter uma crise são maiores quando estão em contato com esses fatores.
Mas, precisamos interagir com as pessoas e o mundo para vivermos com qualidade e conquistarmos os nossos objetivos de vida.
A TCC ajuda pacientes a modificarem a maneira como enxergam esses fatores, substituindo interpretações catastróficas por interpretações realistas e saudáveis.
Ao mudar a maneira como pensam, eles conseguem reduzir o medo e as sensações corporais desagradáveis provocadas por esse sentimento.
Assim, no decorrer do tratamento, pacientes conseguem enfrentar situações e momentos sociais que antes consideravam assustadores.
A ansiedade, no entanto, ainda pode surgir ao entrar em contato com eles.
Na terapia, pacientes também aprendem técnicas para lidar com a ansiedade, como relaxamento muscular e respiração profunda.
Ao aplicarem os seus aprendizados em situações do dia a dia, conseguem obter um domínio maior sobre esse sentimento.
O enfrentamento de situações que despertam medo pode ser necessário para que pacientes obtenham controle da ansiedade.
A terapia também auxilia nesse processo, seja durante as consultas ou fora delas.
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Consultas por vídeoFormada há mais de 10 anos pela Universidade de Franca, especialista em Psicoterapia Psicanalítica, membro do Núcleo NEOTA, possui experiência em atendimentos de adultos e terapia de casal, com foco em demandas como transtornos de ansiedade, relacionamentos, conflitos profissionais, depressão...
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Consultas por vídeoA Psicóloga Danielle é graduada pela PUC SP, e, desde então, buscou outros cursos como maneira de agregar conhecimentos e técnicas na Clínica. Possui pós-graduação em Neurociência pela PUC RS, curso de "Cinesiologia" (psico-físico) pelo Sedes Spientiae, e "Terapia de Casais" pelo IPQ...
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Autor: psicologa Amanda Hyppolito Gasparini Carbinatto - CRP 06/149634Formação: A psicóloga Amanda Carbinatto é graduada em psicologia pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), pós-graduada em Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) pela PUCRS e Psicologia Hospitalar pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Possui ainda formação em Avaliação Psicológica...
Adorei ler esse artigo descubri agora que estou com esse problema confesso que estou um pouco assustada mas também estou aliviada por saber que ñ tenho outra doença tantos sintomas meu Deus.
Olá! Busque o auxílio de um psicólogo e/ou psiquiatra para entender melhor o que pode estar havendo.