Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Marcela Garcia Manochio - Psicólogo CRP 06/120952
A crise ou ataque de pânico é um episódio súbito de medo intenso que desencadeia reações físicas graves, quando não há nenhum perigo real ou motivo aparente.
Os ataques de pânico são assustadores, pois causam a sensação de que a pessoa está perdendo o controle, tendo um ataque cardíaco, e a leva até mesmo a acreditar que está morrendo.
Muitas pessoas têm apenas um ou dois episódios de pânico em suas vidas, o problema vai embora espontaneamente, geralmente quando determinada situação estressante termina.
Porém, se o indivíduo tem crises recorrentes e inesperadas e vive temendo outro ataque, esta condição é chamada de síndrome do pânico.
A síndrome do pânico não causa riscos de morte, mas afeta negativamente a qualidade de vida chegando a casos muito extremos de agorafobia (medo de sair de casa ou estar em público).
O ataque de pânico, em geral, é caracterizado quando ocorre uma violenta liberação de hormônios, principalmente a adrenalina, causando uma crise com sintomas físicos e emocionais.
Também é muito normal associar o ataque de pânico a algum evento que abalou profundamente o inconsciente da pessoa.
Possíveis causas da Síndrome do Pânico
Apesar de não ser muito esclarecido, psicólogos acreditam que a combinação de fatores biológicos e ambientais podem dar uma pista para descobrir a causa da síndrome do pânico, como:
- Histórico familiar;
- Anormalidades neurológicas ou cerebrais;
- Abuso de substâncias;
- Abstinência;
- Situações estressantes.
Suas causas podem ser múltiplas, como por exemplo, numa posição de altura, escuridão ou animais. Na maior parte das vezes, o ataque de pânico resulta do processo já desenvolvido por alguma fobia ou medo excessivo.
O problema mais sério para um ataque de pânico é que ele pode gerar uma crise em qualquer lugar. A pessoa não tem a opção de escolher ou dominar a sua ação.
Sintomas da Síndrome do Pânico
Em geral, o sintoma de uma pessoa que passa por um ataque de pânico deve ser observado nos momentos anteriores à sua ação.
Há casos em que o grau de ansiedade elevou-se tanto que a pessoa não conseguiu controlar seus impulsos, permanecendo imóvel sob o estado de crise.
Uma crise de pânico pode durar, em média, até 10 minutos, e seus sintomas incluem:
- Dificuldade para respirar;
- Coração acelerado ou dor no peito;
- Sentimento intenso de medo;
- Sensação de asfixia ou sufocação;
- Tonturas ou sensação de desmaio;
- Tremores;
- Suor;
- Náuseas ou dor de estômago;
- Formigamento ou dormência nos dedos das mãos e dos pés;
- Calafrios ou ondas de calor;
- Sensação de morte iminente.
Além dos próprios ataques, o sintoma principal da síndrome do pânico é o medo frequente de ataques futuros.
Quando os ataques são súbitos podem culminar em até distúrbios cardíacos, se a pessoa tiver problemas.
Como lidar com o ataque de Pânico
Conhecer antecipadamente essas causas podem ser de fundamental importância para atenuar os sintomas físicos, psicológicos e emocionais.
Logo que é identificado um ataque de pânico é importante deixar a pessoa segura para que possa retornar à normalidade. Isso evitará que outros sintomas se desencadeiem num rápido processo sem controle.
Todo ataque de pânico passa.
A pessoa deverá fazer o possível para evitar alimentar a sua imaginação e memória com o ocorrido, a fim de evitar o seu agravamento.
O ideal é respirar profundamente por vários minutos até que o ritmo cardíaco se estabilize por completo.
Como pudemos ver, o ataque de pânico pode ser iniciado de forma crescente ou inesperada.
O nosso cérebro e o nosso corpo são inteligentes em enviar sinais que se materializam em sintomas físicos. Como consequência do ataque de pânico, a pessoa tende a não dar continuidade à ação que antes realizava, gerando um trauma momentâneo.
A questão é que este problema, se não tratado, poderá se transformar em um transtorno de pânico.
Tratamento para a Síndrome do Pânico
Como não há como prever quando uma crise acontece. É importante a pessoa avaliar se há frequência em seus sintomas. Nos primeiros estágios do transtorno, é bem mais fácil tratá-la.
A ajuda da psicoterapia é muito importante neste sentido porque ela atuará especificamente nas causas e origens do ataque, buscando assim, neutralizar completamente a raiz do transtorno.
Em si, os ataques de pânico são complexos de serem curados por conta própria. E, se não são devidamente acompanhados por um especialista nesta área, podem suceder com mais frequência.
O tratamento para a síndrome do pânico desencadeará um processo terapêutico capaz de extrair as fobias, tensões e ansiedade com um diagnóstico correto.
A melhoria do paciente é excelente com as terapias comportamentais e da psicanálise, pois visam gerar o autoconhecimento na pessoa. A compreensão de seus medos impossibilita futuras crises.
Terapia cognitivo comportamental para tratamento da Síndrome do Pânico
Este tipo de tratamento pode ajudar o paciente a aprender através da sua própria experiência que os sintomas de pânico não são perigosos.
Durante as sessões de terapia, o psicólogo irá ajudá-lo a recriar os sintomas de um ataque de pânico de uma forma segura, gradual e repetitiva.
Uma vez que as sensações físicas de pânico não aparentam mais ser ameaçadoras, a síndrome do pânico começa a ser eliminada.
O tratamento também pode ajudar a superar o medo de situações que o paciente evita por conta das crises.
Em alguns casos, o acompanhamento de um psiquiatra paralelamente à terapia também é indicado, com a administração de medicamentos específicos. O bom resultado dos tratamentos requer tempo e esforço.
Os sintomas costumam a reduzir dentro de semanas, e diminuem significativamente ou desaparecem por completo dentro de alguns meses.
Quem possui os sintomas da síndrome do pânico, deve procurar ajuda médica o mais rapidamente possível.
Os ataques de pânico, enquanto altamente desconfortáveis, não são perigosos, porém são um problema difícil de lidar por conta própria, e tendem a piorar se não houver tratamento.
Psicólogos para Síndrome do Pânico
Conheça os psicólogos que atendem casos de Síndrome do Pânico no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
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Marcela Manochio
Consultas presenciais
Consultas por vídeoFormada há mais de 10 anos pela Universidade de Franca, especialista em Psicoterapia Psicanalítica, membro do Núcleo NEOTA, possui experiência em atendimentos de adultos e terapia de casal, com foco em demandas como transtornos de ansiedade, relacionamentos, conflitos profissionais, depressão...
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Danielle Veran
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA Psicóloga Danielle é graduada pela PUC SP, e, desde então, buscou outros cursos como maneira de agregar conhecimentos e técnicas na Clínica. Possui pós-graduação em Neurociência pela PUC RS, curso de "Cinesiologia" (psico-físico) pelo Sedes Spientiae, e "Terapia de Casais" pelo IPQ...
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Autor: psicologa Marcela Garcia Manochio - CRP 06/120952Formação: Formada há mais de 10 anos pela Universidade de Franca, especialista em Psicoterapia Psicanalítica, membro do Núcleo NEOTA, possui experiência em atendimentos de adultos e terapia de casal, com foco em demandas como transtornos de ansiedade, relacionamentos, conflitos profissionais, depressão...
Dra. Seus artigos são muito esclarecedores. Gosto muito de recebê-los. Deus te abençoe e toda sua equipe.
Muito obrigada, Célia!