Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Marcela Garcia Manochio - Psicólogo CRP 06/120952
A autoestima é basicamente a maneira como você se enxerga. Nesse texto, vamos falar mais profundamente sobre os sinais mais comuns da baixa autoestima e como ela pode se manifestar no dia-a-dia.
Quando se pensa sobre isso, logo se faz uma associação com a aparência, mas a autoestima é um conceito abrangente.
Assim, ela é formada por um conjunto de crenças, sentimentos e opiniões as quais você mantém sobre si mesmo.
Muitas pessoas têm dificuldade para construir e sustentar uma visão positiva acerca de quem são.
Elas não gostam da sua aparência, do seu jeito de ser, do seu trabalho, do lugar onde moram, entre outros.
Como resultado, não conseguem se amar e cuidar de si mesmas do modo como deveriam.
A essa dificuldade de aceitar e de gostar de si mesmo damos o nome de baixa autoestima.
Segundo psicólogos, a baixa autoestima pode se manifestar de diversas formas, e ela está associada a uma série de fatores, como motivação e autoconhecimento, e pode trazer vários problemas, por exemplo, para a vida profissional, afetiva e social das pessoas.
Você tem baixa autoestima?
A baixa autoestima pode se manifestar de muitas formas, e nem sempre as pessoas percebem os sinais.
Por isso, no dia a dia, elas alimentam pensamentos e emoções negativas que tornam a possibilidade de autoaceitação cada vez mais difícil.
Abaixo, confira alguns sinais que ajudam a identificar a falta de autoestima e veja se você consegue percebê-los em você.
1. Falta de confiança
A falta de confiança e a baixa autoestima andam juntas.
Afinal, quem não se acha merecedor, dificilmente têm confiança para encarar desafios, fazer movimentos de mudança, firmar relacionamentos e tirar os seus planos de vida do papel.
Este é um dos primeiros sinais notados em quem não tem uma boa opinião de si mesmo.
2. Reclamações constantes
A baixa autoestima também pode se manifestar em forma de reclamações constantes.
Como ver o lado positivo da vida é difícil para quem tem baixa autoestima, esses indivíduos normalmente desenvolvem o hábito de reclamar.
Eles colocam defeito em tudo, mesmo quando a situação é positiva e os outros estão felizes com ela.
Reclamar constantemente não apenas afasta as pessoas, que não querem conviver com tanta negatividade, como também fortalece pensamentos e crenças negativas.
Sendo assim, o indivíduo encontra ainda mais dificuldade para elevar a sua autoestima.
3. Medo da rejeição
O medo de rejeição não diz respeito somente aos relacionamentos afetivos.
Afinal, quem tem medo de ser rejeitado não consegue compartilhar as suas ideias no ambiente de trabalho, tem uma postura passiva por temer repreensões e deixa passar muitas oportunidades bacanas para o seu desenvolvimento pessoal.
As pessoas possuem opiniões, preferências e visões de mundo distintas, por isso, a rejeição é uma parte da vida e dificilmente conseguimos fugir dela.
A baixa autoestima, nesse caso, pode se manifestar em forma de dificuldade para gerenciar as emoções que resultam da rejeição, levando-as sempre para o lado pessoal.
4. Medo de enfrentar desafios
Se você sempre vê o lado negativo e sofre antes mesmo de as situações se desenrolarem, provavelmente tem medo de enfrentar desafios.
E se você não conseguir superá-los, afinal de contas?
Ou, mesmo, se houver imprevistos no caminho?
E se você não tiver capacidade de encontrar soluções para os seus problemas?
E se alguém começar a pensar negativamente sobre você?
Esses são questionamentos comuns de quem não confia o suficiente em si mesmo para enfrentar situações as quais considera complicadas.
5. Perfeccionismo
Pessoas com autoestima baixa normalmente se cobram em demasia.
Afinal, sentem que se não conseguem atingir os seus próprios ideais de perfeição, se consideram incompetentes, preguiçosas e sem talento.
Elas também têm dificuldade para perceber que são seres imperfeitos, assim como o restante das pessoas.
Assim, entram em um ciclo de perfeccionismo, derrotas e frustração do qual podem levar muito tempo para sair.
6. Falta de autocuidado
Quem não se gosta, não se cuida.
Assim, a baixa autoestima faz com que as pessoas não prestem atenção nas suas necessidades básicas.
Como resultado, forçam os seus limites físicos, emocionais e psicológicos com facilidade e com frequência.
Pessoas com autoestima elevada sabem da importância de estarem bem para conseguirem executar o seu trabalho, alcançar os seus objetivos e concluir atividades corriqueiras.
Então, elas se colocam como a prioridade número um de suas vidas.
Já pessoas com baixa autoestima colocam o relacionamento, a vida profissional, os familiares e outros fatores acima da sua própria saúde mental e física.
7. Autopunição
Uma forma muito comum da baixa autoestima se manifestar é em forma de autopunição.
As punições podem acontecer de múltiplas formas, como descuidar da alimentação mesmo sabendo da sua importância para a saúde ou se negar algo que a muito era ansiado – um evento, uma roupa ou um momento de descanso.
Essas pequenas punições trazem uma sensação de prazer momentânea, como se a justiça estivesse sendo feita, e reforçam a crença do não merecimento.
8. Desvalorizar conquistas
Pessoas com baixa autoestima também possuem muita dificuldade para valorizar as suas conquistas, independentemente do que sejam.
Portanto, elas reagem a elogios ao seu trabalho, personalidade ou aparência com incredulidade e interpretam o reconhecimento como um ato de educação da outra pessoa.
Assim, elas passam a vida acreditando que não fizeram nada de importante ou que a sua presença não é valiosa para ninguém.
Elas não começam novos empreendimentos por acreditarem que já estão fadados ao fracasso e não conseguem gerenciar a frustração perante o fracasso.
Problemas da baixa autoestima
Como se pode ver anteriormente, a autopercepção negativa molda o nosso comportamento.
Um indivíduo inseguro que teme a rejeição e sempre vê o lado negativo das coisas tende a se colocar em posição desfavoráveis para si.
Ele não consegue dar a sua opinião no trabalho, tem dificuldade para ser proativo, não investe em si mesmo através da aquisição de conhecimento, tem medo de se relacionar e aceita as suas derrotas, optando por desistir em vez de tentar outra vez.
Assim, consequentemente, a sua vida não lhe traz a felicidade e as realizações desejadas.
Pessoas com autoestima baixa almejam o sucesso como todas as outras, mas acreditam não ter capacidade para conquistá-lo.
Deste modo, elas se autossabotam constantemente e se levam a acreditar que estão satisfeitas com resultados medíocres ou com não ter os seus desejos atendidos.
Já pessoas com autoestima alta acreditam que merecem coisas boas e, por isso, encontram motivação e disposição para correr atrás dos seus sonhos.
Elas encaram os erros, frustrações e fracassos como oportunidades para mudar a maneira que têm feito as coisas.
Assim, conseguem se planejar para tentar novamente e adquirir os resultados desejados.
A opinião que mantemos de nós mesmos é, então, muito importante.
Assim como você não precisa ser arrogante e se colocar acima das pessoas, não precisa se colocar em uma posição de inferioridade.
Basta ter uma opinião positiva acerca de si mesmo, reconhecer as suas qualidades e usá-las para o seu benefício em vez de desvalorizá-las.
Como elevar a autoestima?
Com o tempo, a maneira como nós nos vemos se torna uma espécie de verdade universal e imutável.
Afinal, acreditamos que não podemos mudar a nossa personalidade e atitudes e, se as enxergamos sob uma luz negativa, sofremos com isso.
Entretanto, podemos tanto mudar comportamentos quanto a maneira como os enxergamos.
Elevar a autoestima é um trabalho longo e contínuo que dura a vida inteira.
Isso porque até as pessoas com autoestima alta podem passar por fases difíceis que plantam dúvidas nas suas mentes acerca de seu próprio potencial.
Mas, elevar a autoestima também é voltar o olhar para si mesmo e estar disposto a encarar a sua própria vulnerabilidade.
Para começar a mudar a maneira como você se vê, é necessário instigar questionamentos como:
- Quais são as minhas qualidades, afinal?
- Por que eu não consigo enxergar as minhas qualidades?
- Por que penso tão mal de mim mesmo?
- Eu me amo ou encontro razões para não me amar?
Responder essas perguntas com sinceridade pode despertar emoções intensas e memórias reprimidas de experiências de vida que o ajudaram a ter uma opinião negativa sobre si mesmo.
Embora passar por isso possa ser desagradável, é um passo importante para que você consiga gostar de você do jeito que é.
Uma maneira efetiva de elevar a autoestima é fazer terapia, por exemplo.
Conversar com um psicólogo sobre as razões pelas quais você não acredita ser merecedor de coisas boas ou não consegue encontrar razões para gostar de si mesmo pode ajudá-lo a identificar padrões nocivos de comportamento, crenças, traumas e medos que corroboram para a baixa autoestima.
A terapia também pode fornecer o apoio emocional necessário durante o processo de mudança da sua autopercepção.
Assim, você adquire confiança e clareza para refletir sobre a maneira que você se enxerga e o que pode fazer para mudar isso.
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Parabéns pelo excelente artigo. Ficou um grande aprendizado sobre autoestima, alta e baixa.
Olá! Ficamos felizes que tenha gostado do conteúdo!
“A explicação sobre a falta de autocuidado foi muito clara e me ajudou a entender melhor o assunto.”
Olá! Ficamos felizes que tenha gostado do conteúdo.