Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Marcela Garcia Manochio - Psicólogo CRP 06/120952
Você tem se preocupado com a sua saúde mental? A carreira acadêmica no Brasil é ainda um grande desafio, uma vez que os requisitos para entrar em programas de pós-graduação em universidades federais são bastante acirrados e, uma vez aprovado para iniciar o mestrado ou doutorado, ainda é preciso lidar com mais alguns obstáculos que acabam com a saúde mental do pesquisador.
Assim, apesar das dificuldades, esse segue sendo o sonho de milhares de jovens que, ao passarem pela graduação, percebem o interesse e as habilidades para construir um histórico de pesquisa e aprofundamento.
Veja só alguns detalhes que vão te ajudar a manter a saúde mental mais equilibrada ao se desenvolver na área acadêmica.
Principais dificuldades na carreira acadêmica e como isso afeta a saúde mental
Entrar na vida acadêmica no Brasil, especialmente em programas de mestrado e doutorado, pode apresentar uma série de desafios mentais para os estudantes.
Veja só alguns pontos de atenção e que podem trazer algum tipo de desconforto para o estudante aspirante a pesquisador.
Processo seletivo
Os programas de pós-graduação no Brasil costumam ser altamente competitivos, com um número limitado de vagas e muitos candidatos qualificados, além de testes complicados que envolvem o conhecimento da área e, também, conhecimento de idiomas.
Então, isso pode levar à pressão para se destacar e ser selecionado, o que pode ser estressante e desafiador para os candidatos.
Carga de trabalho intensa
Os programas de mestrado e doutorado exigem um compromisso significativo de tempo e esforço.
Assim, os estudantes muitas vezes enfrentam uma carga de trabalho intensa, incluindo aulas, pesquisas, escrita de dissertações/teses e outras responsabilidades acadêmicas.
Gerenciar todas essas demandas pode ser desgastante e pode afetar a saúde mental dos estudantes.
Isolamento social
O trabalho acadêmico muitas vezes envolve longas horas de estudo e pesquisa, o que pode levar os estudantes a se isolarem socialmente.
O sentimento de solidão e isolamento pode contribuir para problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, já que o pesquisador não consegue ter uma vida fora do ambiente da universidade.
Pressão para publicar
Em muitos programas de pós-graduação, há uma forte ênfase na publicação de artigos em revistas científicas — pois, teoricamente, é isso que torna o pesquisador em uma pessoa reconhecimento na área, e ajuda, então, a construir certa autoridade no meio.
Então, isso pode criar uma pressão adicional sobre os estudantes para produzirem resultados significativos e relevantes para a comunidade acadêmica, o que pode ser estressante.
É preciso levar em conta que essa pressão também faz muitos alunos publicarem textos mais vazios em conteúdos, ou então com escritas de terceiros ou plagiados.
Essa é uma prática que prejudica a todos, já que aumenta as expectativas de número de publicações que um profissional deveria ter.
Desafios financeiros também afetam a saúde mental
Financiar os estudos de pós-graduação pode ser um desafio para muitos estudantes, especialmente considerando que muitos programas não oferecem bolsas ou financiamento adequado.
Assim, a preocupação com questões financeiras pode afetar negativamente a saúde mental dos estudantes.
Na maioria das vezes, o salário oferecido não é o suficiente para suprir gastos e, ao mesmo tempo, o programa de mestrado ou doutorado exige exclusividade com aquela pessoa, de modo que ela não poderia ter um emprego para ajudar a custear suas necessidades básicas.
Inclusive, mesmo quando não há exigência de exclusividade, conseguir outro emprego é complicado, uma vez que o tempo que a vida acadêmica demanda não é compatível com uma jornada extra de trabalho de oito horas diárias.
Dificuldades com orientadores
A relação com os orientadores de pesquisa pode ser complexa e desafiadora.
Então, alguns estudantes podem enfrentar dificuldades na comunicação com seus orientadores, expectativas conflitantes ou falta de suporte adequado, o que pode afetar sua motivação e bem-estar emocional.
Esse é um dos pontos que mais prejudicam a saúde mental na carreira acadêmica, uma vez que a falta de apoio de quem deveria, justamente, dar uma orientação é algo que dificulta todo o processo de pós-graduação e acaba provocando desistências ou mesmo o surgimento de crises de ansiedade.
Incerteza quanto ao futuro
Muitos estudantes de pós-graduação enfrentam incerteza em relação ao seu futuro acadêmico e profissional.
Assim, a falta de garantia de emprego após a conclusão do programa ou a perspectiva de um mercado de trabalho competitivo pode ser fonte de ansiedade e estresse.
Como o tempo de trabalho para a universidade não é considerado um emprego formal, pessoas que vivem no âmbito acadêmico também não têm acesso a benefícios trabalhistas, como FGTS, 13º salário, férias remuneradas, seguro desemprego e contribuição para a previdência social.
Principais dificuldades na carreira acadêmica
Para enfrentar esses desafios, é essencial que os estudantes de pós-graduação cuidem busquem apoio quando necessário, uma vez que saúde mental desempenha um papel fundamental no sucesso da carreira acadêmica.
Então, aqui estão algumas estratégias que os estudantes podem adotar para se cuidar durante esses programas intensivos:
Praticar o equilíbrio entre vida pessoal e acadêmica
Reserve tempo para atividades fora do ambiente acadêmico que lhe tragam alegria e satisfação.
Envolva-se em atividades sociais, culturais ou recreativas que o ajudem a manter um equilíbrio saudável entre vida pessoal e acadêmica.
Pratique regularmente atividades que te relaxem e revitalizem, como hobbies, meditação, ioga, leitura recreativa ou passeios ao ar livre, entre outras que possam aliviar o estresse e a recarregar as energias.
Fortaleça, também, contato com amigos, familiares e colegas de classe ou laboratório.
O apoio é importante para a saúde mental e pode fornecer um sistema de suporte valioso durante momentos de ansiedade ou dificuldade.
Manter uma rotina saudável é fundamental para saúde mental
Tente manter uma rotina de sono regular, alimentação saudável e exercícios físicos.
O descanso adequado e a nutrição adequada são fundamentais para o bom funcionamento do cérebro e para manter níveis saudáveis de energia.
Incentivar comunicação aberta com orientadores
Mantenha uma comunicação aberta e regular com seus orientadores de pesquisa. Compartilhe suas preocupações, desafios e necessidades de suporte acadêmico e emocional. Um relacionamento saudável com seus orientadores pode ser uma fonte de orientação e apoio valiosa.
Buscar apoio profissional para a saúde mental
Se estiver enfrentando desafios emocionais ou psicológicos, não hesite em procurar ajuda profissional.
Inclusive, muitas universidades oferecem serviços de aconselhamento psicológico para estudantes.
Conversar com um terapeuta pode ajudar a desenvolver estratégias para lidar com o estresse e superar obstáculos emocionais, principalmente em situações em que não é possível praticar as dicas anteriores.
Infelizmente, nem sempre, dentro de um programa de mestrado ou doutorado, o pesquisador consegue separar sua vida acadêmica da pessoal.
Além disso, muitos orientadores ou a própria banca da universidade oferece um ambiente hostil ou tóxico, de modo que não é fácil criar uma boa relação com aqueles que deveriam te ajudar.
Nesse caso, o mais aconselhável é contar com o apoio profissional de um psicólogo para enfrentar esse tipo de situação da melhor forma possível e não deixar que os desafios te impeçam de seguir em frente e cumprir seus objetivos como pesquisador.
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Autor: psicologa Marcela Garcia Manochio - CRP 06/120952Formação: Formada há mais de 10 anos pela Universidade de Franca, especialista em Psicoterapia Psicanalítica, membro do Núcleo NEOTA, possui experiência em atendimentos de adultos e terapia de casal, com foco em demandas como transtornos de ansiedade, relacionamentos, conflitos profissionais, depressão...