Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Tamiris Mariana Silva Lax - Psicólogo CRP 06/169225
Por vezes, as pessoas se acham muito pequenas e incompetentes. Esse sentimento desagradável tende a tomar conta quando se está passando por uma situação ruim, as quais despertam medo, raiva, tristeza e inquietação.
Todavia, todos nós possuímos a capacidade de superar os desafios do cotidiano.
O que torna o dia a dia menos tempestuoso? O que nos ajuda a concentrar a nossa atenção em coisas boas durante momentos de adversidade?
A resposta é óbvia, mas frequentemente é ignorada ou não é levada a sério.
Nós mesmos possuímos as competências necessárias para melhorar os nossos dias. E, caso não tenhamos elas à disposição, certamente podemos desenvolvê-las.
O que é resiliência?
A palavra resiliência vem do latim e significa ‘voltar atrás’. Essa competência é descrita como a capacidade de se recuperar facilmente após um período de dificuldade, bem como de se adaptar às mudanças e manejar a pressão, para retornar ao seu estado inicial de plenitude.
Embora seja uma habilidade essencial para a sobrevivência humana, a importância da resiliência raramente é repassada para as pessoas em momentos oportunos.
Dessa maneira, elas descobrem sozinhas a importância de administrar o estresse e os sentimentos negativos.
As pessoas resilientes conseguem levar uma vida mais rica, pois aproveitam ao máximo as situações da vida, os relacionamentos e a sua própria companhia.
Elas possuem uma visão otimista, sendo capazes de encontrar aspectos positivos em meio a uma imensidão de fatores negativos.
Algumas pessoas são naturalmente resilientes e fortalecem essa habilidade emocional com as suas vivências. Já outras sucumbem mais fácil à pressão e ao estresse.
Quando isso acontece, elas se sentem emocionalmente vulneráveis e podem chorar, ficar frustradas ou tentar fugir dos problemas.
Qual é a importância da resiliência?
A resiliência é uma competência indispensável para o dia a dia!
Ela nos ajuda a conservar o nosso bem-estar emocional e psicológico, afastando o estresse, agonia, desespero e ansiedade.
Assim, conseguimos suportar os impactos emocionais negativos de crises, traumas, problemas, acidentes, mudanças e adversidades.
Também adquirimos a capacidade de analisar as experiências de vida mais logicamente e aprender com os nossos erros e os dos outros.
Dessa forma, o aprendizado gerado pela vivência é muito rico.
Quando nos depararmos com situações desagradáveis novamente, sejam semelhantes as do passado ou não, teremos a ciência da melhor maneira de agir para evitar o sofrimento.
Com a aquisição desse conhecimento, o medo que tipicamente surge diante de situações desconhecidas também enfraquece. Essas situações não precisam ser assustadoras para causar receio.
Uma promoção, uma viagem, um relacionamento ou qualquer coisa que nos tire da zona de conforto pode despertá-lo.
Pessoas resilientes podem não saber o que fazer quando encontram o desconhecido, mas confiam em si mesmas.
Logo, elas enfrentam os seus medos com cautela e sabedoria. Isso não significa que não fiquem receosas, mas que sabem como gerir esse sentimento paralisante.
Sendo assim, se você não se considera uma pessoa resiliente, é importante procurar entender como desenvolvê-la.
Às vezes, uma pessoa se acha fraca, ingênua ou vulnerável por não ter a sua resiliência desenvolvida.
Ela acredita ser incapaz de conseguir o que deseja, então desiste de tentar e se coloca num lugar de inferioridade em relação aos demais.
Na verdade, todas as pessoas podem trabalhar para se tornarem emocionalmente fortes.
Como construir resiliência no dia a dia?
Costumamos ouvir “seja forte” de pessoas queridas e não tão queridas assim diante de desafios e situações estressantes. Mas, como adquirir essa força?
A resiliência é desenvolvida em conjunto com as nossas experiências de vida.
Ela se fortalece à medida que fazemos reflexões sobre os acontecimentos e compreendemos onde acertamos e onde erramos.
O processo de desenvolvimento dessa competência emocional, então, acontece de modo natural.
Você não vai acordar em um dia e subitamente perceber o quanto é resiliente.
À medida que as adversidades surgirem em seu caminho, você conseguirá lidar com elas e, assim, poderá notar o quanto cresceu.
Uma das maneiras mais eficazes de desenvolver a resiliência é através da terapia.
Com a ajuda de um psicólogo, fica mais fácil analisar as suas vivências de modo racional, sem interferência de juízos de valor, autopercepções destorcidas e emoções. Consequentemente, também é fácil aprender com os erros.
Veja abaixo cinco formas de construir a sua resiliência no cotidiano.
1. Avalie a sua situação atual
A primeira coisa a se fazer para fortalecer a sua resiliência é avaliar a sua situação atual.
Essa análise é necessária para compreender onde você está hoje e onde pretende chegar, bem como os empecilhos presentes na trajetória do ponto A para o ponto B.
A partir disso, você consegue criar metas específicas para alcançar os seus maiores objetivos.
Também consegue prever possíveis desafios no meio do caminho e desenvolver estratégias para contorná-los.
Você pode não conseguir segui-las à risca na prática, mas se sentirá mais calmo por já ter pensado nessas possibilidades.
Essa análise também permite que você identifique fatores em si mesmo que precisam ser modificados.
Por exemplo, você se sente inseguro em relação à uma certa pessoa ou situação. O que você pode fazer para reverter isso e passar a se sentir confortável?
2. Reconheça os seus erros
Com a análise da situação, você consegue reconhecer os seus erros. Pode ser chato admiti-los assim que você os perceber.
Afinal, algumas pessoas são mais orgulhosas que outras, o que dificulta esse processo de reconhecimento das atitudes falhas.
É importante estar com o coração aberto para ser capaz de identificar os erros cometidos em situações específicas e, assim, tirar lições valiosas.
A capacidade de reconhecer os erros por si só já proporciona um fortalecimento da resiliência uma vez que essa atitude implica em se colocar em uma situação vulnerável.
Só assim você consegue perceber o que deu errado no passado e fazer os movimentos de mudança necessários para obter sucesso.
3. Gerencie seus pensamentos
Os nossos pensamentos são como direcionamentos para as nossas ações e decisões.
Se cultivamos pensamentos positivos, a tendência é termos atitudes igualmente positivas. Já se possuímos uma visão pessimista da vida e das pessoas, a probabilidade de termos ações que nos causam sofrimento é maior.
Por exemplo, se alguém nutre pensamentos bons acerca de si mesmo, tem mais chance de conseguir o que deseja do que alguém que pensa não ser capaz, inteligente, atraente, interessante, entre outros adjetivos.
Essa pessoa não consegue encontrar motivação para colocar os seus planos em prática e tende a reagir negativamente a situações corriqueiras.
Sendo assim, gerenciar os pensamentos é necessário para se ter qualidade de vida.
Entretanto, essa não costuma ser uma tarefa fácil! É preciso ter paciência e persistência para conseguir mudar o fluxo de pensamentos negativos quando eles surgem repentinamente.
A tendência da maioria das pessoas é se deixar levar por eles. Antes que isso aconteça, contudo, lute contra esses pensamentos, dizendo coisas boas para si mesmo ou sobre a situação temida.
Esse exercício vai modificar a maneira como você se vê e vê a vida com a prática.
4. Seja autoconsciente
Pratique a autoconsciência no cotidiano. Procure estar consciente das suas ações, palavras e decisões.
Com a correria do cotidiano, nos esquecemos de prestar atenção no que estamos fazendo. Esse estado de piloto automático pode trazer consequências negativas para a nossa vida.
A autoconsciência nos ajuda a tomar decisões coerentes com a nossa realidade e os nossos objetivos, nos aproximando do que realmente queremos.
Da mesma forma, possibilita a construção de amizades mais verdadeiras e com indivíduos que realmente tem a ver com você.
A autoconsciência também auxilia no gerenciamento de pensamentos. Quando você está consciente da qualidade dos seus devaneios, consegue cessar os negativos e promover os positivos.
5. Priorize o seu bem-estar
O seu bem-estar deve ser o fator mais importante da sua vida. Quando estamos emocional ou fisicamente mal, é impossível aproveitar tudo o que os momentos bons têm a oferecer e administrar as adversidades encontradas pelo caminho.
Sem querer, internalizamos o mal-estar proveniente de situações difíceis.
O bem-estar agrega várias áreas da nossa vida, como o condicionamento físico, a saúde mental, as amizades, as crenças religiosas, os valores e a autoestima.
Não conseguimos alcançar o equilíbrio nas outras esferas se não priorizarmos o bem-estar.
Então, estabeleça o compromisso de cuidar de si mesmo! Siga uma alimentação saudável, pratique exercícios físicos, cultive boas amizades, não desista de seus sonhos e procure descansar quando se sentir sobrecarregado ou demasiadamente estressado.
Esses conselhos podem parecer genéricos, mas existe uma razão para serem compartilhados em grande escala: eles realmente funcionam.
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Autor: psicologa Tamiris Mariana Silva Lax - CRP 06/169225Formação: A psicóloga Tamiris Lax atua em seus atendimentos com a abordagem TCC (Terapia Cognitivo Comportamental) e ABA (Análise do Comportamento Aplicada). É especialista em Perícia Psicológica e Neuropsicológica pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.