Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Natalia Queiroz Nunes de Oliveira - Psicólogo CRP 06/117294
A meditação tem ganhado cada vez mais popularidade no Brasil. Os benefícios de silenciar a mente estão sendo compreendidos e vivenciados por um número maior de pessoas. A prática ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse. Consequentemente, os momentos de felicidade no cotidiano aumentam.
Em outras palavras, é um método muito poderoso para cuidar da saúde mental! Psicólogos orientam o cultivo de hábitos saudáveis e prazerosos para manter o bem-estar emocional. O paciente precisa colocar em prática os ensinamentos aprendidos na psicoterapia e recorrer a “tratamentos alternativos”, como a meditação e a alimentação saudável, certamente é válido.
Você já pensou em meditar? Se a ideia nunca passou por sua cabeça ou se você está ligeiramente interessado e não sabe como iniciar a prática, este post vai ensiná-lo.
O que é meditação?
A meditação é uma prática que promove a concentração e a tranquilidade. Geralmente, a imagem de uma pessoa sentada de pernas cruzadas, com as mãos sobre os joelhos e olhos fechados, vem em mente quando se pensa no assunto. No entanto, existem várias maneiras de meditar que não envolvem essa postura.
Com raízes orientais, a técnica tradicional promove o esvaziamento da mente nessa posição por ser mais fácil manter o foco. Se você se sentar-se desconfortavelmente, não conseguirá se concentrar no que é realmente importante.
Além disso, cada tipo possui uma filosofia própria. A vipassana tem a intenção de conectar a mente e o corpo através da observação das sensações físicas. Dessa forma, conseguimos compreender os impactos dessas na saúde da mente e vice-versa, encontrando um equilíbrio entre ambos.
Já a meditação zen budista não busca somente desenvolver a concentração, mas também promover o desapego dos desejos e das emoções negativas. Assim, conseguimos adentrar um estado de aceitação da nossa realidade e do mundo, deixando de sofrer ao tentar modificá-los de acordo com nossas convicções.
Devido à sua popularidade em países ocidentais, novas formas de praticá-la foram criadas para fazer jus a novos propósitos.
Por exemplo, algumas pessoas preferem meditar de olhos abertos, focando em um ponto do cômodo ou objeto, enquanto outras incorporam a técnica mindfulness à meditação. Essa, na verdade, é considerada a forma ‘americana’ de meditar.
Por que praticar meditação?
Já percebeu que as pessoas estão cada vez mais estressadas, cansadas e sem tempo? O ritmo frenético da sociedade em que habitamos é o culpado. É raro quem consegue administrar todas as suas obrigações sem chegar ao esgotamento em algum momento da vida.
Trabalho, família, casamento, filhos, projetos pessoais, afazeres domésticos, pets… Tudo requer tempo e disposição. Essa última pode ser impulsionada por hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos (mais energia), hobbies (mais prazer) e, é claro, a meditação.
A mente silenciosa nos ajuda a navegar pelas tarefas do dia a dia puxado e a interagir com as pessoas, sem dar brecha para o estresse se instalar. Deixamos de nos importar com detalhes insignificantes e/ou irritantes para focar no que é realmente importante para nós.
Em vez de nos apegarmos aos pontos negativos de todos os acontecimentos, mudamos o foco para o que podemos fazer para remediar a situação. O fracasso, assim, deixa de ser assustador.
Outro benefício que se encaixa perfeitamente no contexto atual é a redução do estresse. Ficamos estressados quando não conseguimos lidar com exigências externas ou a nossa autocrítica. À medida que o estresse é revivenciado no cotidiano, seja no trabalho ou em casa, a ansiedade cresce.
Logo, o corpo começa a dar sinais de sobrecarga emocional. Gastrite, sudorese, insônia, fadiga e sonolência diurna, alergias de pele, dores musculares, aumento de peso e queda de cabelo são alguns dos ‘pedidos de socorro’ do nosso organismo.
Embora a meditação não faça o estresse desaparecer milagrosamente, ela nos fortalece contra ele. A mente livre de cobranças e de pessimismo não cede facilmente. Na verdade, a pessoa que medita periodicamente sabe muito bem como desviar de fatores estressores.
Entre outras razões para meditar estão:
- Execução mais eficiente de tarefas simultâneas;
- Melhora na qualidade do sono;
- Gestão de emoções;
- Desapego de sentimentos negativos, causadores de intrigas com outras pessoas;
- Redução da ansiedade, da depressão e do estresse, especialmente em ambientes movimentados;
- Prevenção contra doenças psicossomáticas (de origem emocional);
- Fortalecimento de relacionamentos interpessoais. A pessoa sente-se mais calma e concentrada durante as interações sociais, facilitando a identificação com o outro e a formação de laços;
- Surgimento de ideias. A mente vazia possibilita o aparecimento de mais ideias inovadoras;
- Facilidade para sentir-se inspirado no dia a dia;
- Exercício da memória;
- Autoconhecimento;
- Sensação de bem-estar; e
- Promoção de emoções positivas, como a tranquilidade, o contentamento, a aceitação e a alegria.
Desapego: possivelmente o maior benefício da meditação
Acima de tudo, meditar ajuda a desapegar.
As pessoas costumam atribuir importância exagerada para coisas pequenas e, por vezes, criam desavenças por causa disso. A mente desapegada não tem tempo para isso tampouco para ouvir o próprio orgulho.
Ela consegue identificar e cessar pensamentos que servem apenas para deixá-la com raiva da vida. Diferente da mente agitada, que mal consegue prestar atenção nos devaneios que perambulam por ela.
As pessoas também costumam depositar a responsabilidade de sua felicidade em fatores externos, que estão além de seu controle. Bens materiais, realização pessoal, relacionamentos, experiências de vida, criação dos filhos…
Esses elementos naturalmente trazem alegria, mas a felicidade vinda deles se dissipa eventualmente. Assim, elas entram em um ciclo vicioso de procurar elementos externos para serem felizes.
Por outro lado, a felicidade que vem do íntimo é forte e duradoura, embora não apareça constantemente. A pessoa que medita não depende de situações externas para sentir-se bem consigo mesma. Ela sabe encontrar a felicidade dentro dela.
A meditação desenvolve o desapego porque o praticante aprende a observar os seus pensamentos e emoções sem interagir com eles. Desse modo, compreende que é possível existir dando ouvidos somente ao que é bom.
Como iniciar a prática de meditação?
Se você acredita que silenciar a mente é impossível em virtude da ansiedade ou inquietação constante, que fazem os seus pensamentos correrem a toda velocidade sem dar trégua, logo vai descobrir o contrário.
Todo mundo pode praticar a meditação, independente da escolha do método meditativo. Aquietar os pensamentos é uma questão de prática e não de habilidade ou de ‘levar jeito’.
Pessoas normalmente agitadas podem demorar mais para relaxar porque não estão acostumadas a desacelerar, porém, com o tempo, ficará mais fácil observar a passagem dos pensamentos sem engajar com eles. De fato, essas são as pessoas que mais precisam aprender a relaxar.
Abaixo, confira o passo a passo para começar a meditar e desfrutar de seus benefícios já!
1. Encontre um local quieto
Apesar de muitas pessoas gostarem de meditar no próprio quarto, outras preferem fazê-lo em um cômodo silencioso designado especialmente para isso. Você pode fazer testes para ver em qual lugar da casa você se sente mais confortável para meditar. Que tal o quintal? Os sons da natureza podem estimular o relaxamento!
2. Sente-se confortavelmente
A posição de pernas cruzadas pode não ser a mais agradável para você. Se sentir desconforto nos joelhos ou na lombar, pode se sentar contra uma parede ou em uma cadeira, posicionando as costas contra o encosto e deixando as pernas soltas à sua frente.
3. Respire profundamente
Inspire longamente e prenda a respiração por três a cinco segundos antes de soltá-la. Faça isso até sentir os ombros relaxarem e a mente se aquietar. Você não precisa respirar profundamente durante toda a prática, somente nos minutos iniciais para se situar.
4. Feche os olhos (ou mantenha-os abertos, se achar melhor)
Fechar os olhos permite maior concentração, porém, se você não conseguir relaxar na escuridão, deixe-os abertos. Foque a sua visão em um objeto ou ponto fixo do cômodo. Preferencialmente, algo próximo do chão para não irritar os olhos e prevenir o piscar constante.
5. Observe os seus pensamentos
Observar os pensamentos significa evitar interagir com eles quando passarem por sua mente. Por exemplo, se as pendências do próximo dia começarem a ser listadas por vontade própria ou uma memória embaraçosa aparecer subitamente, não dê atenção a elas.
Você não precisa confrontar os seus pensamentos ou ficar irritado por não conseguir ‘não pensar em nada’. Somente concentre-se em sua respiração para que eles desapareçam por conta própria. Para ajudá-lo em suas primeiras tentativas, procure uma meditação guiada na internet e acompanhe a voz suave do instrutor.
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Autor: psicologa Natalia Queiroz Nunes de Oliveira - CRP 06/117294Formação: Especialista em TCC - Terapia Cognitiva Comportamental, com foco em terapia individual para adultos, terapia de casal e demandas como ansiedade, conflitos conjugais, estresse, depressão e carreira. Com formação em Inteligência Emocional, cursa especialização em…
Bom dia Drª.
Espero que esteja tudo bem consigo, desde já agradeço profundamente pelos conteudos que tenho obtido da parte Drª, pois estou aprender muito com eles.
Que Deus lhe abençoe sempre.
Olá, Joana,
Obrigada por compartilhar comigo o seu comentário. Fico realmente feliz que você esteja gostando do conteúdo.
Abraços,
Psicóloga Thaiana