Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Luzia Fatima de Andrade Lobato - Psicólogo CRP 06/119285
Quando o ano chega ao fim, é comum as pessoas refletirem sobre as resoluções definidas no fim do ano anterior. O clima de recomeço proporcionado pela virada do ano incentiva centenas de indivíduos a estabelecerem metas para melhorarem as suas vidas nos próximos 365 dias.
As resoluções são variadas: “Este ano vou tirar meu sonho do papel”, “Este ano eu vou emagrecer”, “Este ano vou ser mais disciplinado” e “Este ano vou comprar um carro novo”. Elas envolvem tanto conquistas materiais quanto emocionais ou comportamentais.
Por isso, quando o ano se aproxima do fim novamente e poucas metas foram cumpridas, a tendência é ficar decepcionado e triste consigo mesmo. Neste post, vamos ajudá-lo a compreender o porquê dessas metas incríveis não se realizarem e como lidar com os sentimentos negativos que brotam dessa situação.
Por que as resoluções de fim não se concretizam?
As resoluções feitas com carinho e motivação no fim do ano não diferem de metas e objetivos estabelecidos em outras ocasiões de nossas vidas. Deslumbradas pela promessa de recomeço e de experiências inéditas durante o ano prestes a se iniciar, as pessoas atribuem um significado especial para elas.
Mas os erros cometidos na elaboração e na execução costumam ser os mesmos das “metas comuns”.
Resoluções grandes demais resultam em nervosismo, mais pressão para cumpri-las e confusão mental na hora de decidir por onde começar. Da mesma forma, quando as informações são demasiadas, elas podem confundir ou desmotivar.
Isso acontece porque objetivos muito complexos assustam. Eles necessitam de muitas etapas e, possivelmente, de um longo tempo para serem cumpridos. Nem sempre estamos prontos para assumir esse compromisso. Logo, as metas que parecem grandiosas demais são arrastadas.
Já resoluções de fim de ano muito pequenas não inspiram a motivação necessária para cumpri-las. A escassez de informações na elaboração causa um problema semelhante, além de não nos direcionar para executar a meta.
Outro fator para o não cumprimento é o amadurecimento.
Você pode ter mudado de ideia ao refletir sobre as suas resoluções ou ter descartado uma meta por não condizer mais com a sua personalidade. As pessoas podem mudar como pensam em períodos curtíssimos de uma semana ou um mês, então, não raro as resoluções deixam de fazer sentido com o passar do tempo.
Demais razões incluem a falta de tempo para estruturar planos de ação (mesmo que curtos e simples), a falta de disciplina e a indecisão.
O que fazer quando as resoluções não se cumprem?
Como é de costume, as pessoas imaginam o próximo ano como “o melhor de suas vidas” ou, pelo menos, esperam mudanças positivas para acabar com o sofrimento atual.
Essa euforia aumenta as expectativas em relação à tradição de estabelecer resoluções na virada do ano. Consequentemente, quando elas não se concretizam, a decepção é maior. É como se alguém o indagasse “você teve mais de 300 dias para concluir as suas metas e não conseguiu?” incansavelmente até a tristeza e a raiva surgirem.
É preciso compreender que as resoluções de fim de ano são como metas e objetivos quaisquer. Quem atribui importância exagerada a elas são as pessoas. Em outras palavras, você pode modificar a sua forma de enxergá-las e não se cobrar tanto. Afinal, é comum imprevistos aparecem subitamente. O próprio ano de 2020 é um exemplo disso!
Você pode terminar o ano vivendo de uma maneira completamente diferente à imaginada no feriado de Ano-Novo ou durante as primeiras semanas de janeiro! E, se você não ficar satisfeito com os resultados, pode mudar a sua situação a qualquer momento.
Outro fator que costuma causar sofrimento em relação às resoluções de fim de ano inconclusivas é a ausência de uma mudança drástica.
Muitos ambicionam passar por uma transformação ao longo do ano seguinte, livrando-se de traços negativos e potencializando qualidades. Ou desejam, ainda, que os seus sonhos pendentes se realizem magicamente. O problema é que o necessário para isso acontecer não é feito.
As mudanças comportamentais acontecem através de esforço e dedicação, bem como a realização de sonhos. Não é porque um novo ano se iniciou que os seus desejos se tornarão realidade da noite para o dia. Você precisa, como diz a expressão popular, “fazer acontecer”!
Lidando com emoções negativas
Para não sofrer com emoções desagradáveis oriundas da não conclusão das metas de fim de ano, você pode:
- Revisar o que não deu certo: o que poderia ter sido melhor neste ano? Qual atitude você tomou e não rendeu bons frutos? Revise as suas tentativas falhas e as certeiras, as quais lhe concederam resultados ruins e bons momentos.
- Pontuar os seus erros: Em seguida, pontue os seus erros mais especificamente. A intenção desse exercício não é fazê-lo se sentir mal por não ter cumprido as suas metas, mas, sim, de definir comportamentos e pensamentos errôneos. Dessa forma, você identifica os pontos que podem melhorar e os que podem ser replicados por processo de eliminação.
- Cuidar da sua autoestima: se você não fez nada do que planejou no Ano-novo, se questione a razão disso. Em algum momento, você não se sentiu capaz? Faltou motivação para concretizar os seus planos? A sua autoestima pode estar comprometida e, por isso, você não conseguiu se motivar durante o ano. Passe a cuidar melhor de si mesmo, respeitando as suas necessidades e sentimentos.
- Aceitar a frustração para livrar-se dela: se a frustração se tornar um empecilho emocional, aceite-a. Quando aceitamos que estamos frustrados, imediatamente adquirimos o controle da situação. Maneiras de driblar as sensações ruins e os pensamentos negativos parecem brotar em nossa mente. Isso acontece porque você modifica o foco da sua atenção para a positividade.
Como estabelecer boas resoluções de fim de ano?
Quando você identifica os pontos falhos do seu plano de ação atual, definir resoluções possíveis para o próximo ano fica fácil. Você pode fazer o completo oposto do que tentou neste ano ou modificar alguns elementos do seu plano para agir com mais consciência.
Antes de começar, porém, é necessário compreender mais uma coisa: os comportamentos e hábitos se modificam lentamente através da repetição.
Não comece o ano esperando ir para academia ou passar a comer apenas frutas e legumes logo nas primeiras semanas de janeiro. Até as resoluções de fim de ano mais urgentes precisam de tempo e paciência para se consolidar! Siga o seu próprio ritmo, mas seja persistente.
1. Pense em objetivos de resolução possível
Uma resolução de fim ano muito comum é emagrecer. Mas quantos quilos você quer perder? Como fará isso? Qual é o seu prazo? Dezembro do ano que vem? Todos esses fatores precisam ser pensados para que uma meta seja cumprida.
Além disso, se você tem um desejo muito ambicioso, como mudar de carreira ou de país no próximo ano, faça com que sua resolução seja possível. Estabeleça metas pequenas, como se estivesse montando um passo a passo, e se guie por elas.
2. Não despeje todas as suas expectativas nas resoluções
Você não precisa necessariamente adentrar o próximo ano sem nenhuma idealização. É muito bom sonhar. Os sonhos nos mantêm ativos e alegres, mesmo quando ainda não foram realizados. Todavia, não coloque expectativas em um único sonho de uma só vez.
Por exemplo, pense no objetivo de morar fora. Você pode tomar diversas atitudes para aproximá-lo da realidade, como estudar um idioma estrangeiro, recolher os documentos necessários, aprender sobre as leis de imigração do país escolhido, pensar em uma forma de se sustentar, fechar um curso em uma agência de intercâmbio, entre outras.
Entretanto, pode ser que nem todas essas atitudes sejam feitas em um único ano. Não crie expectativas demais para não se decepcionar quando chegar em dezembro.
3. Defina planos de ação simples
Além de pontuar o que você quer, defina comofará para alcançar o seu objetivo. Se você deseja mudar de carreira, estabeleça metas como “procurar emprego na área de X pessoalmente e na internet durante X meses”. Se nada acontecer até o prazo final, revise o seu plano de ação e modifique o que for necessário.
4. Reflita sobre a sua dificuldade de concretizar metas
Caso você não consiga encontrar a motivação necessária para fazer progresso, algo pode estar travando o seu crescimento pessoal.
Pode ser uma questão do passado, um conflito interno não resolvido ou uma depressão não diagnosticada. A estagnação raramente é um bom sinal. Procure um psicólogo para explorar suas apreensões emocionais e encontrar uma solução capaz de levá-lo novamente à ativa.
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Autor: psicologa Luzia Fatima de Andrade Lobato - CRP 06/119285 Formação: Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…