Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Adriana Jaqueline Costa Rodrigues Braga - Psicólogo CRP 06/128616
O Brasil é o segundo país que mais registra casos de cyberbullying, de acordo com o levantamento realizado pelo Instituto Ipsos. Nesse mesmo cenário, 29% dos pais alegam que seus filhos foram vítimas desse crime cibernético.
Os números são bastante alarmantes, considerando que o cyberbullying pode ter consequências desastrosas na vida das crianças e adolescentes.
Neste artigo, você vai saber como identificar se o seu filho está passando pela violência online e encontrar dicas para evitar esse problema. Confira!
O que é cyberbullying?
Basicamente, o cyberbullying é o bullying praticado na internet. Ou seja, ele consiste em comportamentos agressivos e repetitivos, como, por exemplo, ofensas, difamação e/ou divulgação de imagens e informações pessoais da vítima.
Convém mencionar que, em algumas situações, o cyberbullying pode ser uma extensão da violência cometida pessoalmente.
Assim, essas práticas agressivas podem desenvolver diversas consequências de ordem psicossocial na vida da vítima, como ansiedade e depressão.
Quais práticas são enquadradas no cyberbullying?
Existem vários tipos de violência virtual que podem ser enquadradas como o cyberbullying, dentre elas:
- Adulteração e/ou disseminação de fotos e vídeos sem consentimento da vítima;
- Criação de contas falsas com o perfil da vítima;
- Envio de mensagens ofensivas ou maldosas;
- Invasão do celular e/ou dos perfis nas redes sociais da vítima;
- Coação da vítima a fazer algo contra a sua vontade (assédio virtual);
- Disseminação de segredos ou rumores sobre a vítima no ambiente online;
- Criação de enquetes com perguntas maldosas;
- Publicação online de linchamentos.
Algumas práticas de cyberbullying já se configuram como comportamento criminoso.
Quais são as consequências do cyberbullying para a vítima?
Como mencionamos, a vítima do cyberbullying pode desenvolver questões de ordem psicológica, emocional e social. Isso porque vários traumas podem ser gerados e reativados toda vez que surgir algum gatilho.
Nesse sentido, é comum que as vítimas desenvolvam baixa autoestima, ansiedade, depressão e/ou algumas fobias, como a social, em que se evita encontrar com um grupo de pessoas ou uma multidão por receio de ser exposto a alguma situação negativa.
Além disso, em casos mais extremos, a pessoa alvo do cyberbullying pode atentar contra a própria vida por não conseguir lidar com as consequências da violência sofrida.
Como saber se o seu filho pode estar sofrendo com o cyberbullying?
Como as crianças e os adolescentes são os principais alvos do cyberbullying, os pais devem estar muito atentos se os filhos estão sofrendo com essa violência virtual.
Afinal, essa é uma forma de evitar que eles continuem vivenciando a situação e desenvolvam condições emocionais e psicológicas negativas.
No entanto, boa parte dos jovens podem não se abrir para os pais quanto à existência desse problema. Sendo assim, é preciso ficar atento a alguns sinais, como:
- Problemas com a autoestima;
- Desinteresse por atividades de lazer;
- Queda no rendimento escolar;
- Estresse e irritabilidade;
- Ansiedade excessiva;
- Alterações nos padrões alimentares e de sono.
Além de observar os sinais, é muito importante manter um diálogo aberto com a escola também, uma vez que os profissionais da educação podem perceber que algo não vai bem com o jovem muito antes dos pais.
Como evitar que o seu filho passe por essa situação?
Apesar de todos os indivíduos que utilizam as redes sociais estarem sujeitos a sofrerem o cyberbullying, é possível evitar as chances de o seu filho passar por essa situação. Basta seguir algumas dicas.
Ao segui-las, você pode identificar o quanto antes o problema para intervir rapidamente.
Portanto, confira a seguir algumas formas de evitar o cyberbullying dentro da sua casa:
Crie um ambiente seguro
Essa é uma dica que vale não apenas para evitar o cyberbullying como para ter uma relação melhor e mais saudável com o seu filho.
Isso porque, ao investir na construção de uma relação de confiança, o jovem se sentirá à vontade para se abrir e conversar com os pais, relatando os problemas que os afligem e os sentimentos que possam o estar incomodando.
Assim, é possível intervir e ajudá-los com precisão.
Fale sobre os riscos do mundo virtual
Como consequência da construção de uma relação de confiança, você poderá (e deverá) conversar com o seu filho sobre os riscos do mundo virtual. Mostre a eles todos as consequências ruins que o esse meio pode trazer caso não se tome os devidos cuidados.
Além disso, oriente-o com alguns conselhos sobre como agir na internet, como:
- Não publicar informações pessoais;
- Não enviar imagens para terceiros;
- Não responder aos ataques virtuais;
- Ter cuidado com o compartilhamento de fotos que possam colocar em risco a sua integridade física;
- Não aceitar convites de amizade de desconhecidos;
- Não compartilhar conteúdos ofensivos, agressivos e/ou discriminatórios;
- Não compartilhar senhas de redes sociais e dispositivos, nem com amigos;
- Avisá-lo quando sofrer algum ataque virtual.
Observe as mudanças de comportamento
É sempre importante estar atento às mudanças de comportamento do seu filho, uma vez que pequenas alterações já podem indicar que algo não vai bem.
Nesse sentido, você pode observar os sinais que listamos neste conteúdo e ficar atento também a outros que possam vir a surgir, uma vez que cada jovem pode reagir de uma forma a um problema.
Instale aplicativos de monitoramento
Outra dica muito importante para evitar que o seu filho sofra o cyberbullying é manter o monitoramento das suas atividades na internet.
Nesse sentido, saiba que existem aplicativos, como o Spyzie, que te permitem, dentre outras coisas:
- Acompanhar o histórico de páginas visitadas e conversas;
- Verificar downloads e imagens recebidas;
- Bloquear certos tipos de conteúdos nocivos;
- Estabelecer limite de tempo de uso da internet, etc.
Ou seja, ao instalar aplicativos de monitoramento no computador, tablet e/ou smartphone do seu filho, você consegue acompanhar os seus passos no mundo virtual para evitar as mais diversas situações perigosas.
Mantenha um diálogo com a escola
Escola e família são os principais grupos responsáveis pela formação do indivíduo, mas é importante dizer que essa atuação deve ser em conjunto para que os resultados sejam positivos e satisfatórios na vida da criança e do adolescente.
Nesse sentido, pais e educadores devem manter um diálogo constante e aberto sobre o comportamento dos filhos/estudantes, bem como sobre as propostas de conscientização e adequação aos novos tempos digitais.
Dessa forma, isto é, com essa parceria, torna-se possível formar indivíduos mais conscientes e reduzir as consequências dos problemas que os cercam.
Trabalhe o desenvolvimento das habilidades socioemocionais do seu filho
As habilidades socioemocionais são importantes para as tomadas de decisão, o desenvolvimento da empatia e o autocuidado.
Portanto, é importante que essas sejam trabalhadas desde cedo com as crianças e os adolescentes para evitar que elas desenvolvam condições psicológicas sérias e também para que não pratiquem o bullying.
Uma boa forma de conseguir isso é por meio do trabalho em conjunto com a escola e com as sessões de terapia.
Sim, o psicólogo poderá ajudar o jovem no seu processo de autoconhecimento e no desenvolvimento de várias habilidades, como a inteligência emocional. Assim, ele aprenderá a se resguardar emocionalmente em diversas situações, inclusive diante do cyberbullying.
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