Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Marcela Garcia Manochio - Psicólogo CRP 06/120952
Você já pensou “está na hora de mudar”, mas não obteve êxito nos movimentos que fez (ou planejou fazer e abandonou a ideia) para mudar a sua condição de vida atual? A dificuldade em mudar é comum a milhares de pessoas.
Mesmo quando se está vivendo um momento estressante no trabalho ou no relacionamento, ou passando por um conflito interno que parece não ter fim, muitas pessoas não conseguem encontrar a motivação para mudar.
Assim, prolongam o sofrimento proveniente de situações ruins, podendo corroborar até mesmo para o aparecimento de condições de saúde mental, como ansiedade e depressão.
Psicólogos explicam que existem muitas questões emocionais e psicológicas por trás da dificuldade em fazer mudanças, mesmo que benéficas, na própria vida.
Para conseguir dar o primeiro passo e engatar os próximos, é preciso entender a origem da resistência.
Por que temos dificuldade em mudar?
Os humanos são seres de hábitos. Vivemos em uma zona de conforto composta por atitudes, ambientes, ideias e movimentos familiares, mesmo que eles não sejam tão positivos para o nosso bem-estar.
A sensação de estar ligado no piloto automático surge a partir da familiaridade com os elementos presentes em nossas vidas e a ausência de transformações.
Todos os dias parecem ser os mesmos com ligeiras distinções de um para o outro.
A mudança é basicamente a saída de uma zona de conforto visando a criação de outra zona de conforto. Mas, as pessoas não costumam ter essa visão.
No curto período de adaptação entre esses movimentos, sentem medo e alimentam dúvidas acerca do futuro.
O temor da mudança reside na perda de controle com o que já é familiar. Como não se sabe o que se pode encontrar com a mudança, a tendência de uma grande parte das pessoas é resistir e tentar manter tudo como está.
Uma nova realidade requer que novas atitudes sejam tomadas e como saber se elas serão benéficas?
Como saber se elas me farão sentir bem?
Como saber se elas serão aprovadas pelos outros?
Esses pensamentos causam uma desagradável perturbação psicológica, a qual freia os esforços para mudar a sua realidade.
É preferível permanecer onde se está, mesmo que não seja uma realidade vantajosa para você, do que buscar algo novo no desconhecido.
A necessidade da mudança
As mudanças são necessárias e, mesmo que não se perceba, estão sempre acontecendo. A vida é inconstante, repleta de altos e baixos.
Podemos planejar milimetricamente os nossos próximos passos, mas um imprevisto ou dois podem bagunçar todos os nossos planos.
Sem contar que o mundo não espera por ninguém. Enquanto você se mantém na zona de conforto, resistindo a qualquer tipo de mudança, as outras pessoas continuam se movimentando.
Você pode ficar para trás por conta da sua própria postura e se arrepender por não ter aproveitado o que gostaria de aproveitar.
Logo, resistir às mudanças não costuma ser uma escolha sábia.
Mudar exige que façamos uso de um conjunto de habilidades emocionais, como planejamento, controle emocional, resiliência, motivação, paciência, entre outras.
Quem resiste a mudança perde a oportunidade de desenvolver essas competências, podando o próprio crescimento pessoal.
Quando um acontecimento repentino os forçar a fazer mudanças em sua vida, esses indivíduos terão dificuldade para tomar decisões vantajosas para a sua posição, bem como administrar as suas emoções.
Dessa maneira, o sofrimento emocional e psicológico tende a ser maior.
Outro ponto importante da mudança é que ela auxilia as pessoas a deixar zonas de conforto tóxicas, como, por exemplo, a que acompanha indivíduos em um relacionamento abusivo ou em um trabalho que absorve toda a sua felicidade.
Como vencer a dificuldade em mudar?
Se fazer mudanças em nossas vidas gera tanto desconforto, ansiedade e preocupação, o que se pode fazer para contornar esse mal-estar e vencer a dificuldade em mudar?
Abaixo, separamos dicas para ajudá-lo a combater o medo de sair da zona de conforto e ter novas experiências.
1. Aceite o medo
O medo costuma ser o sentimento proeminente no processo de mudança. De fato, ele surge muito antes das pessoas darem o primeiro passo e tende a minar todos os demais até que elas decidam desistir ou adiar a mudança.
A melhor maneira de combater a estagnação provocada pelo medo do desconhecido é aceitar que ele sempre estará lá.
As pessoas que conseguem fazer mudanças extraordinárias em suas vidas o fazem mesmo com medo do que elas podem encontrar.
O medo tem a função de nos manter em alerta para encarar uma possível ameaça ou fugir de uma situação cujo nível de dificuldade parece ser demais para nós.
Ele é um mecanismo de defesa muito útil quando sabemos utilizá-lo.
O medo que surge diante de situações novas possui a mesma função de proteção, mas cabe a nós decidir se ele é necessário nesse momento ou não.
Na maioria das vezes ele não é, pois não existe uma ameaça real.
Então, podemos escolher ignorá-lo por alguns instantes e prosseguir com a mudança.
2. Trace objetivos viáveis
A resistência à mudança também pode se originar quando acreditamos que um objetivo não é alcançável.
Por exemplo, um indivíduo tem o desejo de morar fora. Para conseguir esse feito, ele precisa fazer múltiplos planejamentos, como juntar dinheiro, reunir os documentos necessários, encontrar um local para morar no destino, avaliar as possibilidades de emprego, entre outros.
Para não se deixar intimidar pela quantidade de coisas que precisa se preocupar, ele pode se concentrar em concluir uma meta por vez.
Abraçar muitas metas ao mesmo tempo pode deixá-lo sobrecarregado e fazê-lo acreditar que esse objetivo não é possível.
Quando você traçar objetivos para a sua vida, tenha certeza de que a viabilidade deles está clara.
Talvez você precise mudar a sua percepção e quebrá-lo em várias pequenas metas que são mais fáceis de resolver.
Dessa maneira, o objetivo final não irá parecer tão assustador.
A técnica SMART, voltada para a criação de objetivos viáveis, pode ajudá-lo. Ao definir o que você quer fazer, analise se os seus objetivos possuem as seguintes características:
- S (Específico): eles são específicos o bastante para você conseguir visualizá-los na sua mente?
- M (Mensurável): de que maneiras você pode medir o seu objetivo? Por exemplo, o objetivo de morar fora pode ser mensurado em quantos documentos são necessários para fazer essa mudança.
- A (Atingível): eles podem ser realizados levando em consideração os recursos que você tem disponíveis?
- R (Relevante): qual é o sentido que esse objetivo tem na sua vida?
- T (Temporal): em quanto tempo você quer atingir o seu objetivo?
3. Trabalhe a sua autoestima
Algumas pessoas simplesmente não acreditam ser capazes de fazer as mudanças que desejam vivenciar em suas vidas.
Como se veem como inferiores, possuem dificuldade para se planejar, visualizar a mudança feita, ter paciência e até perceber os benefícios da mudança.
Trabalhar a autoestima, então, é essencial para quem tem dificuldade em mudar.
Volte o olhar para si mesmo e reflita sobre o porquê de você não acreditar ser capaz de conseguir o que deseja.
A sua autopercepção negativa pode ter origem em acontecimentos da infância, como bullying ou negligência, ou nas palavras ditas no calor do momento por alguém importante para você.
Compreenda que hoje você pode se libertar das concepções errôneas do passado, tantos suas quanto as dos outros, e ser quem você quiser ser.
4. Procure um psicólogo
Um psicólogo pode ajudar você a passar pelo processo de mudança com mais leveza.
Você pode traçar os objetivos e as metas em conjunto com o profissional, bem como identificar as suas resistências e medos em cada passo.
Conversar sobre as suas limitações vai ajudá-lo a perceber que elas não são, de fato, tão assustadoras quanto você pensa.
O psicólogo também pode ajudá-lo a desenvolver o seu controle emocional, resiliência, persistência, entre outras competências emocionais.
Assim, enfrentar os períodos difíceis do processo de mudança não será tão estressante.
Não se sinta mal por precisar de ajuda psicológica para fazer movimentos de mudança em sua vida!
Algumas pessoas ainda pensam que a terapia é para os “fracos” e, se você não consegue fazer coisas “simples” sozinho, o problema é de fato a sua fraqueza de espírito ou uma possível loucura.
Essa visão é baseada em pré-conceitos passados de geração para geração, os quais não se aplicam na realidade de hoje. Procure um psicólogo para mudar a sua vida, principalmente se você está passando por uma fase estressante e não consegue encontrar saídas, e aprender a lidar com os seus medos.
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Consultas por vídeoFormada há mais de 10 anos pela Universidade de Franca, especialista em Psicoterapia Psicanalítica, membro do Núcleo NEOTA, possui experiência em atendimentos de adultos e terapia de casal, com foco em demandas como transtornos de ansiedade, relacionamentos, conflitos profissionais, depressão...
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Autor: psicologa Marcela Garcia Manochio - CRP 06/120952Formação: Formada há mais de 10 anos pela Universidade de Franca, especialista em Psicoterapia Psicanalítica, membro do Núcleo NEOTA, possui experiência em atendimentos de adultos e terapia de casal, com foco em demandas como transtornos de ansiedade, relacionamentos, conflitos profissionais, depressão...
muito boa essa estratégia S.M.A.R.T. – porque serve de referencia e dá segurança para a pessoa encarar Mudanças –