Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Vitória Appoloni Correia - Psicólogo CRP 06/143864

A descoberta de uma doença, como um câncer, ou mesmo algo mais simples, como uma hipertensão, pode ser uma novidade traumática para algumas pessoas.
Afinal, nem todos reagem da mesma forma e algumas das reações podem, inclusive, piorar o quadro da pessoa.
Lidar com a descoberta de doença grave ou crônica não é tarefa das mais simples. Alguns casos podem demandar o acompanhamento de um psicólogo.
Tanto para quem recebe a notícia quanto para os familiares e amigos do paciente, o fato de descobrir uma doença grave pode gerar traumas.
Quando o diagnóstico é revelado, imediatamente o controle emocional e mental do paciente e família são abalados. As primeiras perguntas e questionamentos que se fazem, normalmente, são: “Mas, por quê logo comigo?”; “Chegou a minha hora?”; “Há meios de sair dessa?”.
Por estarem com extrema angústia, dificilmente a pessoa encontra respostas positivas. Quando se trata de doenças graves e, principalmente, doenças em fase terminal, tudo pode ser uma questão de tempo.
A fim de trabalhar com a ideia de tempo é que neste momento, a ajuda de um psicólogo, junto às pessoas envolvidas, pode amenizar o impacto emocional causado por essa descoberta.
Encarando e Ressignificando o diagnóstico
A partir do momento que uma pessoa recebe a notícia de uma doença, ela passa por todas as fases de negação e só depois encara a aceitação.
O tempo em que cada um fica nestas etapas depende de cada caso, e por isso é preciso motivar quem passa por isso a aceitar a enfermidade para que os resultados do tratamento surjam mais rápido e que a pessoa tenha como prioridade o seu bem-estar.
Para quem precisa lidar com a descoberta de uma doença, nada melhor do que procurar por um apoio, como o suporte de outros pacientes que possuem a mesma enfermidade para poder dividir seus medos.
Dessa forma, fica mais fácil também enfrentar o tratamento, pois surge o sentimento de que não se está sozinho com o problema.
Família e amigos não podem ficar longe em momentos delicados como este, pois a pessoa certamente precisará se sentir acolhida e cercada de amor, especialmente nos dias em que terá que ir a uma consulta médica, por exemplo.
Sentir-se querido em situações de doença, pode ser um dos melhores tratamentos!
Muitas vezes, as pessoas que estão, direta ou indiretamente, envolvidas têm o desejo de cooperar. Mas, na maioria dos casos, elas simplesmente não sabem como ajudar porque estão emocionalmente implicadas no problema.
Algumas perguntas comuns podem vir à tona: o que acontece quando sai um diagnóstico de uma doença grave? Como lidar com a descoberta de doença grave na família?
Estas respostas vão depender da percepção da doença, dos sintomas, os efeitos dos tratamentos e de diversos fatores psicossociais das pessoas envolvidas.
O apoio psicológico fornece as condições para trabalhar com os recursos emocionais do paciente de modo a contribuir de forma ativa e responsável neste processo de lidar com essa mudança na rotina.
O papel do psicólogo é de fornecer ao paciente, através da psicoterapia, recursos para lidar com as emoções e os sentimentos que surgem diante do diagnóstico de doença grave.
Assim, ele poderá conhecer esses processos de adaptação às mudanças da vida, para poder antecipar e trabalhar com os possíveis problemas que podem ocorrer.
Com tudo isto, a ajuda psicológica é capaz de proporcionar um grande suporte e acompanhamento nesta nova etapa de vida da pessoa.
Como dito antes, neste processo, é de suma importância levar em consideração as emoções e o seu ajuste, o seu controle e conhecimento, para que possa compreender o impacto da doença.
Reações comuns diante da descoberta de uma doença
Os primeiros pensamentos e sentimentos em relação ao grande medo da morte passam a se tornar cada vez mais presentes, aumentando o sentimento de vulnerabilidade.
As primeiras emoções trazem dor, tristeza, muita preocupação e principalmente a sensação de impotência frente à doença.
O segundo sintoma é o mais delicado porque, com o diagnóstico dado de uma doença grave ou em estado terminal pode iniciar um movimento de desestruturação da vida. E é neste momento em que outros problemas podem surgir, como depressão, fobia, transtornos, compulsões, entre outros.
Ocorre um choque emocional, que pode ir da negação do problema até o trauma psicológico. Mas, tudo depende da personalidade, comportamento e rede de apoio de cada pessoa.
Em fases avançadas e sem o apoio e ajuda externa, pode ocorrer desespero e depressão crônica. Existe ainda uma grande probabilidade de entrar em fases de negação, fatalismo, excesso de preocupação e sensação de impotência.
Como um psicólogo pode ajudar efetivamente neste processo
Contar com o apoio psicológico pode ser a melhor forma de a pessoa aceitar a doença, e encará-la da melhor maneira.
O profissional dará todo o suporte necessário ao paciente para que ele não se sinta sozinho nessa fase de sua vida, e possa enfrentá-la com mais força.
Afinal, o jeito com que se encara o tratamento pode influenciar de forma positiva ou negativa nos resultados, por isso a importância de se enfrentar o quadro atual do indivíduo com positividade.
O psicólogo dará todo o apoio necessário para a pessoa, e será o suporte nas horas mais difíceis.
É fundamental ter esse acompanhamento durante a fase do tratamento da doença, já que cada um reage de forma diferente: uns sentem-se fortes para enfrentar a doença, e outros ficam assustados e até paralisados com a notícia.
O psicólogo, através do processo terapêutico, fará com que a pessoa enfrente com coragem cada etapa da doença.
A descoberta de uma doença não é uma situação positiva, mas com força a pessoa poderá enfrentar seu quadro e passar por isso com alegria de viver. E com o apoio da família, dos amigos mais queridos e de um psicólogo, a luta fica mais fácil.
Vencendo as barreiras
Se você tem alguém conhecido ou familiar que passa por este processo é muito importante que direcione estes conhecimentos para ele.
O medo da morte é algo comum, assim como a negação das mudanças na aparência pessoal, a incapacidade no fazer das tarefas cotidianas, a interrupção brusca de relações, o mal-estar, dor etc.
Dar apoio necessário e saber lidar com descoberta de doença grave é dirigir a fase mais importante da vida. Também é importante ter em mente que a culpa não melhora em nada o processo da doença.
Se você deseja realmente ajudar, é importante ser acolhedor e fornecer o espaço confortável para que ela possa falar abertamente de seus sentimentos, reconhecer a sua raiva e impotência, e estimular a tolerância consigo mesmo.
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Autor: psicologa Vitória Appoloni Correia - CRP 06/143864Formação: Especialista em Análise do Comportamento Aplicada, atua com TCC - Terapia Comportamental e é pós-graduada em Sexualidade Humana e Sexologia, atua em seu consultório particular com demandas de ansiedade, relacionamentos, depressão, terapia de casal e vida profissional...