Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Luzia Fatima de Andrade Lobato - Psicólogo CRP 06/119285
Passar por fracasso na vida é algo comum a todas as pessoas. Para algumas as derrotas são mais sentidas do que outras. E existe uma maneira de lidar com isso?
Lidar com o fracasso é algo, ao mesmo tempo, descomplicado e perturbante. Principalmente quando ele ocorre no ambiente de trabalho.
Segundo os psicólogos, quando as tentativas de buscar soluções parecem inúteis, o medo e o fantasma da frustração se torna muito real.
O fracasso geralmente impõe um ritmo desordenado ao profissional, perante as suas responsabilidades, afetando de forma prolongada, o andamento e a performance do trabalho.
A falta de ferramentas de ação no momento em que a pessoa se encontra numa crise, é o fator causador das perdas. E as causas para o fracasso podem ser das mais variadas.
Elas vão desde uma cobrança obrigatória, autoexigência, acúmulo de tarefas, problemas pessoais, chefes tirânicos, etc.
O que é fracasso?
Os psicólogos o definem como o insucesso de uma ação ou processo. Uma somatória de erros, pequenos que sejam, também podem levar a um fracasso. Mas afinal, como devemos lidar com o fracasso, depois que ele se estabelece?
Daremos algumas importantes dicas para a pessoa compreender a natureza da falha, em si mesma, e também em relação ao ambiente externo.
Veja também como o aprendizado junto com o apoio psicológico pode proporcionar um verdadeiro crescimento individual e profissional.
Dicas importantes para lidar com o fracasso
Ao lidar com o fracasso, algumas ações podem ser fundamentais não apenas para a superação como também para o crescimento individual.
Com elas você não apenas passa por esse momento com menos sofrimento mas se torna um ser humano melhor.
Reconhecimento de seus pontos fracos: todos possuímos pontos fortes e fracos. Identificá-los como características particularidades de nossa personalidade e temperamento comportamental, constitui aprender sobre as nossas aptidões e habilidades.
Ao reconhecer que em alguma área, teremos mais dificuldades do que em outras, saberemos a forma como podemos reagir frente e conheceremos algumas de nossas limitações.
Com isso, ao passar por uma nova situação de fracasso será muito mais tranquila e enriquecedora.
Transforme a ética em virtude: ser bom profissional, possuir base de conhecimentos úteis para o trabalho não significa em algum grau que a pessoa seja honesta ou ética.
A boa relação com os colegas, optar pela conduta esperada seguindo os padrões e valores, no ambiente externo ou em qualquer espaço, garantirá o rendimento de confiança e respeito por todos. Apesar de não parecer, a ética compensa e muito.
Você passa a ser visto como uma pessoa confiável e isso lhe trará muitas oportunidades.
Ser colaborativo: muitas vezes, por razões de perfeccionismo ou autocrítica, o profissional carrega para si todas as responsabilidades.
E quando se vê derrotado por algum erro, a capacidade de avaliar ou de se absolver torna-se praticamente impossível. Valorizar o trabalho de equipe, compartilhar erros e acertos no coletivo é tão importante quanto buscar perspectivas mais competitivas.
Poupar e otimizar: todo erro leva, ou deveria levar, ao aprendizado, e no caso do trabalho, à adoção de estratégias melhores e mais seguras. As reações podem ser muito variadas de pessoa para pessoa.
Mas, em todos os casos, a necessidade de reavaliar todos os passos percorridos até o momento da falha, será a melhor reflexão a ser realizada. Tire proveito disso, transformando seus erros em novas oportunidades.
É lógico que ninguém aprecia ter medo ou fracassar, muito menos no que diz respeito ao aspecto profissional.
O trabalho é a área da vida em que nos expressamos, exteriorizamos as relações, construímos os alicerces dos projetos pessoais e, principalmente, propiciamos o rendimento necessário para vivermos.
Falhar nesta área significa jogar um balde d’água fria em tudo isso, e por esta razão, o medo de fracassar ou a decepção, ocupa um lugar especial no psicológico e emocional.
Muitas pessoas ditas “de sucesso” também falham, mesmo que não expressem publicamente seus fracassos. A autopunição não é construtiva pois dissocia a verdadeira causa do erro. Ela impede que seja realizado o momento construtivo de observar um processo.
Dando valor ao aprendizado
Desta forma, considere o tempo ideal para a tomada da próxima decisão. Este passo é extremamente importante para recomeçar suas estratégias de forma mais madura e com segurança.
O não-agir significa, dar continuidade ao peso na consciência, alimento da negatividade e, por consequência, a não-reflexão e aprendizado sobre o erro.
Vivemos em um mundo cada vez mais competitivo e racional, que exerce grande pressão sobre nossas metas e capacidades. Por isso medo do fracasso ocasiona diversos transtornos como a ansiedade e o estresse, crescentes na sociedade como um todo.
Outro problema: o pessimismo que surge quando a atitude derrotista invade os pensamentos e contamina a autoconfiança, provocará reações de difícil superação da experiência. Encare o fracasso como uma ação e não como um atributo.
Para o caso de evitar chegar no nível de compressão, neste caso, a melhor forma para enfrentar o fracasso é a procura do auxílio de um psicólogo do trabalho, que estará em condições de assessorar e reconduzir a pessoa para o seu próprio rumo.
Conheça mais sobre medo e fracasso, autoconfiança e trabalho, lendo mais em nossos textos preparados pelos nossos melhores psicólogos!
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Autor: psicologa Luzia Fatima de Andrade Lobato - CRP 06/119285 Formação: Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…