Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Amanda Hyppolito Gasparini Carbinatto - Psicólogo CRP 06/149634
Sabe aquele velho conselho “o importante é competir”? Parece ser levado muito a sério ultimamente.
Vivemos num intenso clima de competição em todas as áreas de nossa vida, seja com colegas de trabalho, casais de amigos, parentes ou, inclusive, com nós mesmos.
Quem é mais bem-sucedido? Quem ganha o maior salário? Quem está mais em forma? Qual pessoa tem mais seguidores nas redes sociais?
Tudo é motivo para competição e, como consequência, a pressão e o estresse só aumentam.
O ritmo frenético das nossas vidas e a busca em sermos melhores em tudo têm nos feito esquecer outra frase igualmente importante “saiba que você não é perfeito”!
Para lidar com tudo isso, a ajuda de um psicólogo é de extrema importância! Ele saberá te conduzir a um caminho de mais tolerância e empatia consigo mesmo.
Competição no ambiente corporativo
A competição acirrada acontece, principalmente, no ambiente de trabalho. A cada dia surgem novas tecnologias a serem aprendidas e novos desafios a serem superados.
Essa pressão gerada pela obrigação de estarmos sempre bem capacitados e de termos um diferencial em relação aos demais colegas tem levado muitos profissionais a um nível elevado de estresse.
Diferenças salariais, disputa por nomeações para cargos importantes, alto índice de desemprego e mercado saturado são uma combinação bombástica para estimular um clima de competição nada saudável, que gera descontrole emocional e faz surgir os sentimentos derrotistas, de angústia e insegurança consigo próprio.
Vender externamente uma imagem confiante, de liderança e ousadia, e sofrer internamente com medos e inseguranças são, infelizmente, as faces da nova moda do mundo corporativo.
Âmbito familiar e social
Essa competitividade também é comum no âmbito familiar e social. Nas famílias existe competição entre pais pela educação dos filhos, irmão querendo ser melhor que irmão, tornando as relações – que deveriam ser a base para o bem-estar emocional e psicológico – uma intensa batalha para ver quem é o mais capacitado, o “queridinho”, o popular.
Desde muito cedo, alguns pais estimulam as crianças à competição, fazendo comparações entre irmãos, primos e coleguinhas de escola.
A cooperação é substituída pela competição já na infância por meio de pequenos desafios, como saber quem aprendeu a ler primeiro ou tirou as melhores notas na escola.
Os relacionamentos sociais deixaram de ser uma oportunidade de crescimento e se tornaram um meio fértil para sentimentos de inveja e disputa.
Toda esta competição afeta o indivíduo psicologicamente, levando-o a um processo de baixa autoestima, insegurança e descrédito quanto à sua capacidade.
Você não é perfeito
No decorrer da vida, os desafios tornam-se maiores e, dependendo de como o indivíduo lida internamente com a questão, poderá transformá-los em embates. Estas situações causam sofrimento e frustração, difíceis de superar.
Barreiras emocionais são criadas por algumas pessoas, impondo limites e estabelecendo objetivos praticamente impossíveis de serem alcançados.
O importante é que cada um procure fazer o seu melhor, cultive o senso crítico e avalie os seus limites através de uma autoanálise, aproveitando melhor as oportunidades que lhe aparecem.
Não seja vítima da competitividade. Se a meta é demasiadamente alta, reduza-a e conduza o jogo à sua maneira e conforme os seus limites. Procure a sua felicidade e não a perfeição. Não viva de acordo com as expectativas dos outros, mas com a sua realidade e capacidade.
Apoio de um psicólogo
Se a competição já te causou um estresse elevado, se você está com a autoestima muito baixa e não tem mais forças para reagir no seu dia a dia, a ajuda de um psicólogo pode ser muito bem-vinda para aliviar o peso que você está carregando.
O simples diálogo com o psicólogo a respeito da situação que vem enfrentando poderá trazer alívio e indicar as ferramentas para lidar melhor com a situação.
Neste contexto, a terapia pode fortalecer a autoestima e gerar conhecimento próprio, promovendo habilidades para um melhor controle emocional e psicológico visando mais qualidade de vida e bem-estar.
Lembre-se que a vida é uma trajetória e não uma competição acirrada. Tenha planos e metas, sim, mas que entre elas estejam a sua satisfação pessoal e a sua saúde mental.
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Autor: psicologa Amanda Hyppolito Gasparini Carbinatto - CRP 06/149634Formação: A psicóloga Amanda Carbinatto é graduada em psicologia pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), pós-graduada em Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) pela PUCRS e Psicologia Hospitalar pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Possui ainda formação em Avaliação Psicológica...