Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Adriana Jaqueline Costa Rodrigues Braga - Psicólogo CRP 06/128616
A dependência química é o resultado de um distúrbio no qual o usuário de álcool, drogas ou medicamentos, por exemplo, perde o controle sobre o uso ou consumo dessas substâncias.
O que muitas vezes começa como um hobby, um hábito ou uma simples aventura, pode se tornar uma prática abusiva e muito frequente, que gera impactos em diferentes esferas da sua vida, prejudicando as relações familiares, de trabalho e sociais e, por consequência, trazendo inúmeros malefícios psicológicos e até físicos.
Antes mesmo de o usuário se encontrar neste estágio de vício é fundamental identificar quais questões levam essa pessoa a precisar de uma substância de forma tão obsessiva e compulsiva.
E ninguém melhor do que um psicólogo para tentar ajudar o paciente a entender quais são os reais motivos pela busca incessante por algo que o tire da realidade e acabe o levando para um mundo novo, de fantasia.
O que causa a dependência química?
As causas específicas da dependência química ainda não são totalmente conhecidas, mas alguns estudos indicam fatores que influenciam diretamente no aumento do risco de alguém se tornar dependente.
A genética, por exemplo, costuma estar associada à predisposição a desenvolver uma dependência química, assim como o convívio com outra pessoa que influencie no abuso de substâncias.
A dependência química não costuma ocorrer a partir do primeiro contato com a substância. Para que se possa classificar como dependência, é preciso que o usuário passe por alguns estágios de consumo que variam de acordo com a droga.
Ainda que nem todos passem pelas mesmas fases ou tenham o mesmo ritmo, os passos até a dependência costumam ser:
- Experimentação: ocorre no primeiro contato com a substância, que passa a ser usada esporadicamente;
- Uso regular: a substância passa a ser usada com mais frequência e, em alguns casos, há uma tolerância maior aos seus efeitos, o que faz com que a dose aumente;
- Uso diário: a utilização da substância ocorre diariamente, até mais de uma vez ao dia, e passa a ser uma preocupação do usuário;
- Dependência química: o usuário perde o controle sobre o uso da droga, há alterações psicológicas, físicas e comportamentais significativas que trazem danos ao seu bem-estar e ao de quem faz parte de sua rotina.
Sintomas comuns da dependência química
Os sintomas da dependência aparecem de formas diferentes de acordo com a substância que está sendo usada e com as características pessoas do usuário. No entanto, alguns dos sintomas mais comuns incluem:
- Perda de interesse em atividades que antes traziam prazer;
- Preocupação com a droga, seja sobre como conseguir uma nova dose, seja com o próximo momento em que poderá usá-la;
- Comprometimento do rendimento em atividades escolares ou de trabalho
- Sentimentos depressivos;
- Sentimentos de ansiedade;
- Gastos financeiros excessivos para adquirir a substância – incluindo aquisição de dívidas;
- Sentimento de que uma vida sem a substância não é mais possível;
- Influenciar outras pessoas a consumir;
- Prejudicar as relações pessoais com aqueles que fazem parte da rotina, como família, amigos ou parceiros.
O consumo abusivo destas substâncias pode trazer muitos problemas não apenas físicos, mas também psicológicos tanto para quem usa quanto para quem convive com o usuário.
Além disso, não é incomum que pessoas que perdem o controle do uso de substâncias químicas coloquem a si mesmas e aos outros em situações de risco, como ocorre ao dirigir sob efeito delas.
O uso frequente durante muito tempo pode também acarretar em overdose e trazer sérios danos à saúde do usuário. Por isso, é fundamental que tanto o usuário quanto as pessoas queridas em sua vida busquem formas de controlar o problema, de tratar a questão, desintoxicar e se recuperar.
Buscar a ajuda de um psicólogo é essencial para quem tem problemas de abuso de substância é o apoio tanto da família quanto de profissionais. Um psicólogo capacitado pode fazer o aconselhamento apropriado, através do processo terapêutico, tanto do usuário quanto da família durante o processo de recuperação.
Dependência química e Trabalho
Entenda como a dependência química e trabalho são antagônicas.
Diariamente vários trabalhadores são afastados do seu emprego em razão da dependência química.
As clínicas de saúde e consultórios de psicologia vem atendendo um número cada vez maior de casos no país.
Isso acontece não apenas pela facilidade do acesso às substâncias, mas também pela falta de preparo das empresas para lidar com a dependência química.
Parte desse problema se deve aos tabus e a má-informação difundidas tanto acerca da prevenção e quanto ao método de controle e combate ao abuso de drogas.
Uma informação importante, por exemplo, é que a dependência química normalmente não é provocada pela droga em si.
Outras razões que existem por trás como transtornos psicológicos podem levar à compulsão do uso de substâncias e, por consequência, à dependência química.
Como a dependência química afeta o trabalho
A dependência química é uma doença incurável e que pode afetar diretamente as suas relações com o trabalho, com a família e demais círculos sociais.
Se não tratada ela é progressiva, ou seja, o consumo aumenta e pode gerar problemas ainda maiores como físicos, psicológicos e sociais. Há casos em que ela leva ao óbito.
Mas é importante ressaltarmos que, apesar de incurável, ela pode ser tratada e o indivíduo pode ter uma vida normal.
Por falta de conhecimento, as empresas, ao invés de tratarem do assunto com procedimentos de cuidados com a saúde da pessoa, emitem decisões e preceitos que fogem das questões de prevenção e tratamento da dependência química.
A falta de informação é a maior vilã, pois todos saem perdendo, tanto empregadores quanto os funcionários.
A discussão sobre dependência química não apenas envolve questões de trabalho, mas também de saúde pública. Para um tratamento eficaz é necessário que seja completo, ou seja, tanto na esfera física quanto na psicológica e social. Buscar a ajuda de um psicólogo é fundamental.
O número de dependentes químicos cresce a cada ano. Como dito antes, problemas de stress e transtornos são grandes catalisadores para o desenvolvimento da doença.
E assim como aumentam o surgimento de problemas psicológicos devido a nossa rotina cada vez mais exigente, é natural que a quantidade de dependentes aumente.
Todos saem prejudicados na dependência química, incluindo o ambiente de trabalho. Dentre as principais consequências da dependência química são:
- Absenteísmo: faltas contínuas não avisadas com antecedência, recorrente pedido de licenças por doenças, ausências durante o trabalho, atrasos etc.
- Perda da produtividade: atraso e lentidão na execução de tarefas, dificuldades para autoanálise e reconhecer erros, perda de expectativa de produção, descuidos etc.
- Dificuldades nas relações interpessoais: mudança de humor repentina, dificuldade de receber críticas e sugestões, nervosismo e agressividade etc.
- Falta de autocuidado e problemas pessoais: problemas na autoestima, higiene e aparência pessoal, distúrbios do sono, mudança de hábitos alimentares, ansiedade, depressão, estresse etc.;
- Acidentes de trabalho: precariedade no uso de equipamentos e instrumentos de trabalho.
Formas de tratamento e prevenção da dependência química
Algumas drogas são lícitas como o álcool e alguns remédios. O álcool apresenta no dependente, sérios prejuízos psicológicos e relacionais a longo prazo.
No entanto, as drogas que são chamadas de ilícitas (como os psicoativos), caracterizam prejuízos psicológicos a curto prazo.
Entre as formas de tratamento que os empregadores podem utilizar para prevenir e cuidar da dependência química é a conscientização e disseminação de informação correta, em primeiro lugar.
Investir em iniciativas de prevenção é manter a saúde social em conformidade com as diretrizes internacionais.
Em segundo lugar, reconhecendo o problema, a pessoa deverá ser indicada para o profissional da saúde, psicólogo, médico do trabalho ou assistente social.
Mesmo que o consumo abusivo de drogas ainda seja alto e envolva as relações de trabalho, os profissionais de saúde ocupacional devem enfrentar a complexidade do problema de forma individual.
Para o dependente químico receber um tratamento adequado, ele precisa ser atendido nas 3 esferas: psicológica, física e social. Por isso é preciso uma equipe multidisciplinar que o ajude a lidar com esse problema.
Neste caso, a psicoterapia é indicada para tratamentos de dependentes químicos cuja atuação multidisciplinar gera um acompanhamento profissional adequado ao indivíduo e à família.
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Autor: psicologa Adriana Jaqueline Costa Rodrigues Braga - CRP 06/128616Formação: A psicóloga Jaqueline Braga possui mais de 10 anos de experiência em Psicologia Clínica. É especialista Comportamental DISC pela Etalent Internacional e pós-graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental pela Universidade Anhanguera. Além disso, também possui pós-graduação em Psicologia...