Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Adriana Jaqueline Costa Rodrigues Braga - Psicólogo CRP 06/128616
A depressão é uma palavra muitas vezes banalizada, mas, na verdade, se trata de uma doença grave que pode prejudicar muito a vida da pessoa se não for tratada corretamente.
Mas, existe depressão em crianças? Sim, a doença pode acontecer em qualquer fase da vida, só é mais difícil de identificar essa situação na infância.
Nos adultos, a depressão é muito mais facilmente diagnosticada. Isso porque eles costumam se queixar ou então familiares e amigos percebem algo muito diferente em seu comportamento.
Quando uma pessoa, que sempre gostou de fazer algo, perde subitamente o interesse por aquilo, é um alerta de que algo não vai bem.
Já com as crianças, a situação é diferente. Elas costumam entender a depressão como seu próprio jeito de ser, como se aquela fosse a sua personalidade.
Mesmo sofrendo, a criança não sabe que aquelas sensações negativas são derivadas de uma doença que pode ser tratada.
Assim, costumam calar-se e retrair-se, tornando ainda mais difícil para os pais perceberem a doença e procurarem a ajuda de um psicólogo.
Como identificar a depressão infantil?
Mesmo sendo mais difícil, é possível identificar alguns sintomas e, por fim, o psicólogo pode diagnosticar a depressão infantil.
É preciso ter em mente que o comportamento mais normal de crianças é de atividade, exploração, entusiasmo por novas descobertas. Quando esse desejo pelo novo desaparece, já é possível perceber isso como um alerta.
Como a criança pode ser pequena e não saber identificar com palavras as suas sensações, é comum que ela somatize o sofrimento em forma de problemas físicos, como dores e doenças.
Essa é a maneira delas de expressão da tristeza, angústia e ansiedade. Outro ponto a ser percebido é a insônia, frequência de pesadelos e choro para dormir, pois a qualidade de sono fica bem alterado nos quadros de depressão.
Quando já frequenta a escola, a criança com depressão perde o interesse em aprender. Ela costuma apresentar dificuldades de aprendizado e, muitas vezes, há suspeitas de déficit de atenção, hiperatividade ou dislexia. No entanto, na verdade, o problema é a depressão.
Outros sintomas que podem ser percebidos:
- Medo excessivo;
- Diminuição da atividade física;
- Isolamento;
- Sentimento de desvalorização;
- Sensação de culpa;
- Alterações na alimentação;
- Alteração de hábitos.
Assim como nos adultos, alguns fatores e traumas podem ser como “gatilhos” para o desenvolvimento da depressão. Perdas, separação dos pais, situações novas, mudança de escola e de casa podem desgastar a criança e conduzir a um quadro depressivo.
No entanto, o fator mais comum é um componente hereditário, genético, que desencadeia a depressão infantil.
Como tratar a depressão infantil?
Nem sempre a depressão infantil precisa ser tratada com medicamento. Quando o diagnóstico é feito cedo e o caso é leve, com tratamento de psicólogo e ajuda dos pais já é possível ter boas mudanças no quadro da depressão.
Mas, como a depressão é uma doença com fator genético, em alguns casos é preciso, sim, entrar com medicamentos, que sempre devem ser prescritos por um médico.
Diferentemente do adulto, a criança costuma responder muito rápido ao tratamento e por isso o seu tempo de medicação é menor.
Geralmente, indica-se um antidepressivo na dosagem mais baixa possível e, aos poucos, vai-se retirando a medicação. Tudo isso precisa ser feito sob a recomendação de um psicólogo e psiquiatra, os profissionais especializados nessa área.
Portanto, o mais importante é, ao perceber alguns dos sintomas acima, procurar a ajuda de um psicólogo.
É ele que pode chegar a conclusão se a criança realmente sofre de um quadro depressivo, encaminhá-lo para um psiquiatra – caso seja necessário -, e iniciar a terapia que será fundamental para a melhora do paciente.
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Autor: psicologa Adriana Jaqueline Costa Rodrigues Braga - CRP 06/128616Formação: A psicóloga Jaqueline Braga possui mais de 10 anos de experiência em Psicologia Clínica. É especialista Comportamental DISC pela Etalent Internacional e pós-graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental pela Universidade Anhanguera. Além disso, também possui pós-graduação em Psicologia...