Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Natalia Queiroz Nunes de Oliveira - Psicólogo CRP 06/117294
Provavelmente você já deve ter ouvido falar no filme e no livro “O segredo”, não é mesmo?
Durante algum tempo, ele realmente foi uma febre e muitas pessoas passaram a cultivar que o otimismo atrai coisas boas e que um otimista tem mais sucesso do que uma pessoa “normal”.
Mas, será que isso é verdade? Ou uma ilusão?
Até que ponto o otimismo é saudável e quando ele passa a ser demasiado e deve ser tratado em terapia por um psicólogo?
No post de hoje iremos tratar exatamente sobre essas questões. Vamos lá?
Ser otimista é saudável?
Em linhas gerais, ser otimista é algo saudável. Ver a vida por um prisma positivo, procurar oportunidades e alternativas é muito bom e fundamental para viver de maneira leve e feliz.
Sabemos que todos nós temos problemas e enfrentamos desafios e obstáculos em nosso dia a dia.
Isso faz parte do processo da vida. E a forma como você reage a diferentes cenários do seu cotidiano faz uma grande diferença. É cientificamente comprovado que pessoas negativas acabam sendo mais suscetíveis a doenças, malefícios como ansiedade e depressão, etc.
Entretanto, não é uma questão de “atração”, mas uma questão de que o “corpo fala”.
Ou seja, se você passa a ver a vida por um prisma negativo e só pensa em cenários catastróficos e assustadores, o cérebro mandará estímulos para o resto do seu corpo, colaborando para a proliferação males.
Pessoas que, por exemplo, trabalham em um ambiente tóxico, podem desenvolver estresse, dores musculares e em casos extremos, até mesmo câncer.
Você provavelmente já ouviu falar disso, não é mesmo? Sendo atração ou não, é importante manter um otimismo na vida e enxergar o copo “meio cheio” ao invés de “meio vazio”.
O otimismo possui diversas vantagens, como por exemplo:
- Estar disposto às mudanças: o otimista vê as mudanças como algo positivo, uma nova oportunidade e a possibilidade de mudar para melhor.
- Levar a vida de forma mais leve: o otimista não faz “uma tempestade em um copo d’água”. Ele não perde o controle e vê a vida sob diversas perspectivas, não se deixando abater.
- Solucionar os problemas mais facilmente: por sempre ter uma diferente perspectiva e encarar mudanças como algo positivo, ele consegue resolver os problemas de forma mais fácil, pois pensa em alternativas ao invés de se desesperar e achar que tudo vai dar errado.
Entretanto, é preciso tomar cuidado. O otimismo é sempre visto como algo bom, por ter uma “aparência” melhor. Entretanto, quando este otimismo se torna uma ilusão, está na hora de procurar o auxílio de um psicólogo.
Quando o otimismo é ilusão?
Se você ou alguém que conheça utiliza o otimismo como um refúgio, quase uma fantasia para fugir da realidade, está na hora de procurar ajuda de um psicólogo.
Isso porque a pessoa se torna alienada e não quer aceitar a realidade.
Um exemplo é quando um parente falece e o indivíduo não aceita e age como se nada tivesse acontecido, com excessiva felicidade.
Sabemos que cada um reage de forma diferente no período de luto, mas há alguns comportamentos que merecem atenção.
Você já ouviu aquela música que diz “felicidade demais é desespero”? Pois fique atento a esses sinais.
Uma pessoa extremamente otimista pode até mesmo sofrer de sinais de esquizofrenia e não conseguir distinguir o real da fantasia, e, por isso, o psicólogo é fundamental no processo de tratamento.
Em suma, quando o otimismo é utilizado para evitar o que é doloroso, sem qualquer ponderação, algo está errado.
ão se pode negar situações que fazem parte da vida. Ter um olhar otimista e tentar encontrar oportunidades em situações difíceis é saudável, mas negar a realidade de forma ilusória e mascarada, não é saudável.
Isso é adiar a vida e a confrontação, situações em que o psicólogo pode auxiliar através da psicoterapia.
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Autor: psicologa Natalia Queiroz Nunes de Oliveira - CRP 06/117294Formação: Especialista em TCC - Terapia Cognitiva Comportamental, com foco em terapia individual para adultos, terapia de casal e demandas como ansiedade, conflitos conjugais, estresse, depressão e carreira. Com formação em Inteligência Emocional, cursa especialização em…