Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Vitória Appoloni Correia - Psicólogo CRP 06/143864
Crianças em variados níveis de desenvolvimento, naturalmente, têm uma compreensão diferente do divórcio.
Os pais, portanto, precisam discutir o assunto sob medida, de acordo com a maturidade dos seus filhos. Os pais de crianças mais novas devem manter as rotinas, dar consistência nas regras e expectativas, e proporcionar um carinho extra.
Os psicólogos alertam: é preciso dizer às crianças repetidas vezes que o divórcio não é culpa delas, e que as ama.
Já os filhos adolescentes provavelmente vão querer mais detalhes sobre o divórcio e como isto afetará suas vidas. Os pais dos adolescentes devem ter conversas abertas e calmas e apoiar as reações emocionais dos jovens.
Mantenha a conversa simples e clara
Para todos os filhos, a mensagem dos pais deve ser clara e simples.
Devem-se deixar de fora detalhes complicados que podem levar as crianças a acreditarem que elas precisam corrigir o problema ou que são a causa da separação.
Os pais— de preferência juntos — devem explicar em um tom calmo, algo como: “nós decidimos que não podemos mais viver juntos, e não queremos ficar casados. Isso não foi uma decisão fácil, mas foi uma decisão adulta.
Não tem absolutamente nada a ver com você, nós ambos te amamos por completo”.
As crianças podem ter sentimentos mistos em reação à notícia.
Alguns pontos podem ajudar ainda mais a conversa:
- Transparecer felicidade, pai e mãe;
- Dizer que agora ele terá dois lares em que serão amados;
- “Você vai continuar fazendo parte de nossas vidas do jeito que sempre foi.”
É importante ouvir e prestar atenção às reações de seus filhos
Para crianças mais velhas, esta notícia às vezes nem pode surpreender tanto. Eles podem ter amigos com pais divorciados. Para outras crianças, a notícia pode vir como um choque.
Tanto as preparadas quanto as que não estão, têm muitas dúvidas, e geralmente têm medo de perguntar.
Algumas perguntas serão imediatas; outras irão aparecer com o tempo. Por esta razão, é importante dar repetidas oportunidades para que seu filho faça perguntas e expresse seus medos. Esse diálogo é importante porque as crianças e os adolescentes podem desenvolver sintomas de ansiedade.
Certifique-se que seus filhos têm a certeza de que estão seguros
Crianças costumam se concentrar a respeito de sua própria proteção. Muitas se perguntam como o divórcio irá mudar suas vidas no dia a dia, enquanto outras preocupações podem permanecer silenciosas.
A maioria das crianças tem a preocupação de ter sido responsável pela dissolução do casamento, porém poucas encontram coragem de perguntar isso diretamente aos pais.
Perguntas e dúvidas que podem ser feitas:
- A culpa é minha?
- Eu poderia ter feito alguma coisa pra vocês continuarem juntos?
- E se eu me comportar, vocês voltariam a ficar juntos?
- Você vai continuar me amando, mesmo morando em outra casa?
- Com que frequência vamos nos ver?
- Eu vou ter que me mudar?
- Eu vou ter que mudar de escola?
Psicólogos concordam que as chaves para responder a estas perguntas estão na clareza, honestidade e garantia de que eles permanecerão seguros e amados.
Esteja à frente sobre as mudanças que ocorrerão e ajude-os a preparar-se com antecedência.
Transformações no cotidiano podem ser muito assustadoras para uma criança; pode levar um tempo antes que ela entenda suas novas condições de vida e a divisão da custódia.
Tente minimizar ao máximo quaisquer interrupções de suas rotinas e ofereça apoio ao procurar maneiras de lidar com os sentimentos da criança como fazer brincadeiras, arte, conversar com amiguinhos ou passeios ao ar livre.
Seja qual for o método escolhido, mantenha as necessidades de seus filhos em primeiro lugar.
Garanta que seu filho saiba que não é culpa dele, nem de ninguém
As crianças devem saber que não há absolutamente nada que tenham feito e que causou o divórcio de seus pais.
Esta afirmação deve ser reforçada repetidamente – que a separação foi uma decisão adulta, com base em problemas de adultos.
Este pode ser um ponto difícil de transmitir de uma forma convincente, principalmente se questões a respeito da educação da criança foram muitas vezes o motivo de discussão entre o casal. No entanto, esta afirmação é um dos pontos mais importantes a ser enfatizado.
Da mesma forma, as crianças também devem saber que não há nada que elas posam fazer para corrigir o problema. Isso não é da sua responsabilidade.
Procure ajuda de um profissional
Se você esta passando por dificuldades em comunicar o divórcio aos seus filhos, procure a ajuda de um psicólogo.
De fato, o auxilio de um psicólogo familiar pode ajudar tanto no anúncio da separação, quanto durante o período de mudanças, e inclusive acompanhar a reação emocional de seu filho nos primeiros meses.
A terapia é fundamental para que todos, dentro dessa situação, possam fortalecer os seus sentimentos.
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Conheça os psicólogos que atendem casos de Família no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
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Consultas por vídeoFormada há mais de 10 anos pela Universidade de Franca, especialista em Psicoterapia Psicanalítica, membro do Núcleo NEOTA, possui experiência em atendimentos de adultos e terapia de casal, com foco em demandas como transtornos de ansiedade, relacionamentos, conflitos profissionais, depressão...
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Consultas por vídeoA psicóloga Amanda Carbinatto é graduada em psicologia pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), pós-graduada em Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) pela PUCRS e Psicologia Hospitalar pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Possui ainda formação em Avaliação Psicológica...
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Autor: psicologa Vitória Appoloni Correia - CRP 06/143864Formação: Especialista em Análise do Comportamento Aplicada, atua com TCC - Terapia Comportamental e é pós-graduada em Sexualidade Humana e Sexologia, atua em seu consultório particular com demandas de ansiedade, relacionamentos, depressão, terapia de casal e vida profissional...