Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Vitória Appoloni Correia - Psicólogo CRP 06/143864
Quando falamos em bullying, pensamos naquela criança na escola que sofre/ sofreu com a galera da turma, porque zombou da orelha, do nariz, do peso…
Segundo os psicólogos, para entender e até mesmo ajudar uma pessoa que sofre com este tipo de comportamento alheio, é preciso, antes, entender exatamente o que é, onde pode ser visto e criar uma visão mais ampla sobre o assunto.
Somente quando entendemos a raiz do problema é que podemos trabalhar e buscar sua solução.
Então, para começarmos a falar sobre este assunto, vamos analisar o significado de bullying em nosso dicionário*: Forma de violência que, sendo verbal ou física, acontece de modo repetitivo e persistente, sendo direcionada contra um ou mais colegas, caracterizando-se por atingir os mais fracos, de modo a intimidar, humilhar ou maltratar os que são alvos dessas agressões. (do inglês: bullying).
Sinônimos de bullying: ameaça, humilhação, intimidação, maltrato, opressão e tirania.
Onde acontece
O bullying é caracterizado, basicamente, por indivíduos que zombam, caçoam e humilham, na maioria das vezes em público, um indivíduo considerado mais “fraco”, que não emite e nem expressa suas opiniões, considerada uma pessoa que os outros acham que podem fazer o que querem e que o indivíduo não tomará nenhuma providência diante do que está acontecendo.
Pessoas vítimas de bullying, geralmente, são pessoas com características fortes de timidez, baixa autoestima e sensação de inferioridade.
Estas pessoas podem sofrer estas agressões no ambiente escolar, de trabalho ou mesmo familiar, em alguns casos.
Como acontece e como evitar
Como normalmente as agressões acontecem em público, é importante que quando observadas, sejam pontuadas tanto para aquele que fez quanto para aquele que sofreu.
Mostrar, em especial ao agressor, que seu comportamento está sendo observado e que, continuando, atitudes serão tomadas, impondo com firmeza que seus comportamentos estão sendo inadequados e estão prejudicando não só quem está sofrendo o bullying, mas aqueles que estão ao seu redor também.
No ambiente de trabalho, levar esta informação ao superior, expor (se possível, imediatamente) o que aconteceu com o colega – lembrando que, geralmente, as vítimas não costumam falar sobre o que sofreram –, são formas de colaborar para que alguma coisa seja feita para evitar outras vezes este tipo de comportamento.
Solicitar ao superior que seja um tipo de “denúncia anônima” também é uma forma de preservar sua identidade, uma vez que o objetivo é colaborar com a organização da empresa.
No ambiente escolar, é importante o auxílio dos pais, explicando o que pode ou não ser relevado e o que deve ser levado para casa, para tratarem juntos. Tanto para aquele que futuramente pode vir a fazer bullying, quanto para aquele que futuramente pode ser uma vítima dele.
Fui vítima de bullying e hoje trago traumas e medos, o que fazer?
Em casos como este, buscar o auxílio de um psicólogo é extremamente importante para trabalhar estas questões para resolvê-las e elaborá-las.
Não se pode deixar passar batido este tipo de situação e momento, pois terão reflexos em médio e longo prazo na vida do paciente.
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Autor: psicologa Vitória Appoloni Correia - CRP 06/143864Formação: Especialista em Análise do Comportamento Aplicada, atua com TCC - Terapia Comportamental e é pós-graduada em Sexualidade Humana e Sexologia, atua em seu consultório particular com demandas de ansiedade, relacionamentos, depressão, terapia de casal e vida profissional...