Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Luzia Fatima de Andrade Lobato - Psicólogo CRP 06/119285
A depressão é a doença do século, incapacitando milhares de pessoas no mundo. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), estima-se que mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofram com esse distúrbio.
Seus números têm crescido de forma alarmante e hoje sua prevenção é pauta em diversos fóruns de doenças mentais, nos quais estudos avançam para combatê-la.
Grande parte dos atendimentos em consultórios de psicologia se deve a esse transtorno, com causas variadas.
ÍNDICE
- O que é depressão?
- Realmente estou com depressão?
- Quais são os sintomas da depressão?
- O que causa a depressão?
- Quais hábitos aumentam o risco de depressão?
- Como a depressão é detectada?
- Como prevenir a depressão?
- Técnicas que te ajudam a lidar com a depressão
- Como é o tratamento da depressão?
- O que é depressão resistente e como lidar com ela?
- Quais psicólogos que atendem casos de depressão?
A depressão tem predisposição genética, e pode ocorrer em qualquer fase da vida, interferindo e trazendo sofrimento ao paciente, sendo mais comum em mulheres. Ela pode ser despertada por circunstâncias diversas, e, após estabelecida, altera toda a percepção do individuo.
Com a percepção de mundo alterada, o paciente deixa de receber estímulos que o façam sentir prazer e experimentar estados de felicidade. Ele passa a absorver grande parte da carga e pensamentos negativos ao qual está exposto.
O que é depressão?
Depressão não é tristeza. Depressão é uma doença e como toda doença precisa de tratamento.
No ano de 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou em pesquisa que 5,8% da população brasileira sofre de depressão, apresentando sintomas que podem prejudicar diversas áreas da vida, como o campo profissional, o âmbito amoroso, a socialização e até mesmo a saúde do indivíduo.
A mesma organização ainda revela que, em 2030, essa será a doença mais comum em todo o mundo.
Realmente estou com depressão?
Todos nós, de vez em quando, nos sentimos melancólicos ou tristes, mas estes sentimentos geralmente são temporários e desaparecem dentro de alguns dias.
É função do psicólogo identificar quando um paciente passa a ter um transtorno depressivo e fazer a leitura correta da melhor forma de tratar esse paciente.
Quando a melancolia passa a interferir no funcionamento normal da sua vida e, além disso, o seu quadro melancólico começa a provocar dor, tanto para aquele que sofre com a doença como para aqueles que se preocupam com quem está doente, é hora de procurar um horário disponível de um psicólogo e ir em busca de ajuda.
A depressão é uma doença comum, mas é um dos males mais graves do mundo moderno e exige tratamento e acompanhamento psicológico para os pacientes.
Muitas pessoas com depressão nunca procuram auxílio. Mas a grande maioria, mesmo aqueles com casos mais graves e complexos, pode melhorar com o tratamento adequado.
A pesquisa intensiva da doença nos últimos anos resultou no desenvolvimento de medicamentos, psicoterapias e outros métodos para tratar pessoas com este transtorno incapacitante.
Quais são os sintomas da depressão?
O reconhecimento da doença é a parte mais complicada antes de chegar ao diagnóstico e prescrever o tratamento. Dados revelam que quase metade dos indivíduos que apresentam o transtorno, não são diagnosticados e tratados.
Os sintomas variam entre irritabilidade excessiva, ansiedade prolongada e angústia aguda; desânimo intenso e necessidade de grande esforço para realizar atividades antes corriqueiras e fáceis; incapacidade de sentir alegria em atividades consideradas prazerosas, desinteresse pelo mundo, apatia; sentimentos de desespero, desamparo, insegurança, culpa desnecessária, baixa autoestima, pensamentos de fracasso e morte; dificuldade de concentração e raciocínio; diminuição ou ausência de libido; perda ou aumento súbito de apetite; insônia, aumento do sono, indisposição, despertar dificultoso; dores físicas sem justificativas médicas, como ânsia, enxaquecas, tensão nos músculos, pressão no peito, sensação de corpo pesado, dores de barriga e outras.
Nem todas as pessoas com depressão apresentam os mesmos sintomas. A gravidade, frequência e duração dos sintomas também variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:
Sentimentos persistentes de tristeza, ansiedade ou “vazio”
Estes sentimentos constantes e abrangentes podem dificultar a realização de atividades diárias e a manutenção de relacionamentos saudáveis. A tristeza, ansiedade e a sensação de vazio podem ser debilitantes e persistirem mesmo sem uma causa aparente.
Sentimentos de falta de esperança ou pessimismo
A pessoa pode sentir que nada vai melhorar ou que as situações nunca mudarão para melhor, sem conseguir nutrir o sentimento de esperança. Esse pessimismo pode afetar a motivação para buscar ajuda ou fazer mudanças positivas na vida.
Sentimentos de culpa, inutilidade e/ou impotência
A depressão também pode fazer com que o indivíduo se sinta culpado.
Ele pode sentir que é um peso na vida dos outros e que tudo o que dá errado – seja na sua vida ou na das pessoas à sua volta – é sua culpa.
Essa é uma questão que tende a agravar o quadro depressivo, uma vez que a pessoa começa a juntar lixos emocionais que não fazem bem, obviamente.
Perda da autoestima
Outro sinal da depressão é a perda da autoestima. A pessoa começa a se sentir menos importante e incapaz.
Boa parte disso é proveniente dos pensamentos negativos e invasivos que ela começa a ter.
Além do mais, como muitas pessoas não encontram vontade para se cuidar, a visão que elas têm de si no espelho também pode incomodar e contribuir para a redução da autoestima e do amor próprio.
Irritabilidade, agitação
A irritabilidade e a agitação podem surgir sem motivo aparente e levar a conflitos com amigos, familiares e colegas de trabalho. A pessoa pode se sentir constantemente tensa e incapaz de relaxar.
Perda de interesse em atividades ou passatempos antes agradáveis, incluindo falta de apetite sexual
É comum também que o interesse por atividades que antes eram prazerosas vá reduzindo gradativamente. Se antes a pessoa gostava de assistir a séries, por exemplo, pode ser que ela comece a perder o interesse por esse simples hobby.
A perda de interesse pode se estender a todos os aspectos da vida, incluindo relacionamentos íntimos e a libido.
Fadiga e falta de energia
Esse é um dos sintomas iniciais mais clássicos do início de uma depressão. Aqui, o indivíduo se sente muito cansado e indisposto para realizar algumas atividades, como trabalhar, estudar, arrumar casa, encontrar com os amigos, etc.
Há alguns que ainda tentam continuar realizando as tarefas mesmo sem disposição, mas, geralmente, o cansaço costuma ser ainda maior.
Como mencionamos, esse sinal costuma passar despercebido porque a pessoa ou os outros à sua volta atribuem essa questão a uma rotina estressante e cheia de compromissos, o que retarda o diagnóstico da depressão.
Dificuldade de concentração, de se lembrar de detalhes e de tomar decisões
A concentração pode ser prejudicada, tornando difícil focar em tarefas ou lembrar de detalhes importantes. Tomar decisões, mesmo simples, pode se tornar um grande desafio.
Insônia ou excesso de sono
Problemas de sono são comuns. A pessoa pode ter dificuldade para adormecer (insônia) ou sentir necessidade de dormir excessivamente, prejudicando a rotina diária.
Excesso ou falta de apetite
As mudanças no apetite podem levar a ganho ou perda significativa de peso. A pessoa pode comer demais como uma forma de lidar com emoções ou perder o interesse pela comida.
Dores persistentes de cabeça, cãibras ou problemas digestivos que não melhoram mesmo com tratamento
Os sintomas físicos, como dores de cabeça constantes, cãibras musculares e problemas digestivos, podem persistir, mesmo com tratamento médico, muitas vezes como uma manifestação física do estresse emocional.
Dores no corpo
Você já ouviu falar sobre a psicossomatização? Ela acontece quando um desequilíbrio emocional se reflete externamente. Ou seja, o corpo somatiza as emoções e desencadeia dores e doenças.
Assim, no início da depressão, por causa dessa desregulação emocional, podem surgir algumas dores físicas, como:
- Dores de cabeça;
- Dores e tensão muscular;
- Cólica;
- Diarreia;
- Azia/gastrite;
- Pressão no peito, etc.
São alguns dos sinais que o corpo dá de que algo não vai bem!
Cansaço constante
O cansaço que não melhora com o descanso pode ser um sinal de sobrecarga emocional e mental. Essa fadiga constante pode dificultar a realização de atividades cotidianas.
Pensamentos negativos
Assim como se sentir cansado, se sentir triste não necessariamente indica depressão.
No entanto, esse pode sim ser um sinal quando persiste por mais de 15 dias e não tem intervalos.
Ou seja, quando intensos e frequentes, a tristeza e o sentimento de vazio profundo podem apontar para o início da depressão.
Geralmente, eles vêm associados a alguns outros sintomas, como a irritabilidade constante, os problemas com a autoestima e os pensamentos negativos, por exemplo.
Descontrole emocional
Como mencionamos anteriormente, a irritabilidade constante também pode ser um dos primeiros sinais da depressão. No entanto, além dela, pode haver o descontrole de outros tipos de emoções também, como:
- Raiva;
- Crises de ansiedade;
- Inquietude;
- Grosseria;
- Momentos de euforia, etc.
Ou seja, o indivíduo sofre com uma desregulação emocional, o que faz com que ele não tenha linearidade nem nas emoções e nem nas atitudes.
Alterações gastrointestinais
Problemas como indigestão, constipação ou diarreia podem ocorrer devido ao estresse e à ansiedade. Essas alterações podem ser desconfortáveis e impactar a qualidade de vida.
Tensão muscular
A tensão constante nos músculos pode ser uma resposta ao estresse e à ansiedade. A pessoa pode sentir dores e desconforto em várias partes do corpo, dificultando o relaxamento.
Isolamento social
Muitos sentimentos podem desencadear o isolamento social na depressão, como a tristeza, a falta de energia, os pensamentos negativos, o descontrole emocional, etc.
A partir deles, o indivíduo começa a não ter vontade de socializar com os amigos e familiares e, algumas vezes, ele pode nem mesmo se sentir mais pertencente a determinados grupos.
Desorganização
Outro sinal inicial da depressão é a desorganização, tanto externa quanto interna.
Assim, além da desorganização emocional que já comentamos, a pessoa depressiva pode sentir dificuldades de manter uma organização física de coisas práticas.
A rotina do trabalho e de estudos, por exemplo, torna-se desorganizada, os objetos dentro de casa também…
Na realidade, isso é apenas um reflexo do desequilíbrio interno e também da falta de energia para realizar as tarefas.
O que causa a depressão?
Não existe uma única causa que leve à depressão. Na verdade, a doença parece ser o resultado de uma combinação de fatores genéticos, bioquímicos e psicológicos.
Neurotransmissores defeituosos
Mudanças na composição química dos neurotransmissores, substâncias produzidas pelos neurônios, podem ser responsáveis por quadros de depressão.
Pesquisas recentes indicam que as doenças depressivas são causadas pela desordem na bioquímica do cérebro. Exames neurológicos, como a ressonância magnética, têm demonstrado que o cérebro de pessoas com depressão é diferente do cérebro daqueles que não apresentam a doença.
Com isso, as áreas do cérebro responsáveis pela regulação do humor, pensamento, apetite e comportamento parecem não funcionar normalmente.
Além disso, os neurotransmissores – produtos químicos que as células do cérebro usam para se comunicar – estão em desequilíbrio. Mas, ainda assim, esses exames não revelam totalmente as causas da depressão.
Genética
Há casos de depressão na sua família? Então pode ser que você também desenvolva a doença. Isso ocorre porque o fator genético faz com que muitas pessoas tenham maior propensão à depressão.
A pesquisa genética indica que o risco de desenvolver depressão é o resultado da influência de alguns genes que atuam em conjunto com diversos fatores ambientais.
No entanto, ter essa predisposição genética não implica que você obrigatoriedade desenvolverá a doença.
Estresse
Momentos de grande estresse, sejam eles bons ou ruins, podem causar quadros de depressão. Isso ocorre porque, quando estamos estressados, nossos níveis de cortisol aumentam, afetando a transmissão da serotonina, neurotransmissora sintetizada pelos neurônios responsável por regular o humor.
Personalidade
Certos traços de personalidade como pessimismo e baixa autoestima, estão mais frequentemente associados a casos de depressão.
Conflito interpessoal
Momentos de conflitos familiares podem ser estressantes e aumentar a propensão ao desenvolvimento dos sintomas associados à depressão.
Mudança hormonal
O desequilíbrio hormonal pode tornar uma pessoa mais propensa à depressão. De fato, muitas mulheres passam por um período depressivo após as mudanças hormonais associadas ao parto.
Traumas
Pessoas que passaram por abusos ou eventos traumáticos durante a infância e a juventude são mais propensas a desenvolverem quadros de depressão em outro estágio da vida.
Medicamentos
Medicamentos como pílulas para dormir e corticosteroides são frequentemente associados ao risco de depressão.
Drogas
Assim como acontece com alguns medicamentos, algumas drogas são capazes de causar os sintomas da depressão. De fato, esses casos requerem especial atenção – pode ser difícil determinar se uma pessoa está deprimida devido aos efeitos de uma droga ou se está usando drogas para mascarar os sintomas da depressão.
Dor e doenças
Pessoas doentes também podem ser mais propensas à depressão do que as saudáveis. Por que isso ocorre? Algumas doenças podem causar alterações bioquímicas que podem levar a um quadro depressivo severo. Além disso, algumas pessoas podem ficar deprimidas ao ficarem doentes por longos períodos e sentirem medo de morrer.
Morte
Os danos emocionais causados pela morte de um amigo ou parente próximo pode desencadear um episódio de depressão em pessoas que já possuem propensão à doença.
Quais hábitos aumentam o risco de depressão?
É importante compreender quais hábitos aumentam a probabilidade de ter depressão e/ou acentuam os sintomas para substitui-los por hábitos novos e sadios.
De acordo com este estudo, a adição de novas experiências e costumes em nossas vidas ajuda a reduzir a depressão e a ansiedade.
Eles fortalecem a tolerância das pessoas ao estresse e reduzem o impacto de hábitos antigos e ruins na saúde mental. Ou seja, mudanças são bem-vindas e necessárias, especialmente se o “velho” ou o “comum” está lhe causando mal.
Em seguida, confira quais hábitos aumentam o risco de depressão e/ou agravam os sintomas de condições psicológicas.
Sono desregulado
Você costuma dormir muito tarde? Ter insônia? Acordar durante a noite? Dormir mais ou menos que o suficiente? Saiba que esses hábitos prejudicam a saúde mental a longo prazo.
A qualidade do nosso sono é muito importante para a regulagem de determinados hormônios, como o cortisol, o conhecido hormônio do estresse.
Quando não temos um horário certo para dormir e acordar, o cortisol é produzido em quantidades desproporcionais e liberado no organismo nos momentos errados do dia, causando mal-estar e sensação de indisposição.
Sedentarismo
O sedentarismo possui um impacto semelhante ao sono desregulado. Os exercícios físicos produzem diversos hormônios que regulam o humor, os quais nos ajudam a manter o bom humor no dia a dia.
Se não nos movimentamos com frequência, não aproveitamos os benefícios desses hormônios. Quem não pratica exercícios com regularidade, tende a ficar cansado e desanimado com mais facilidade.
Isolamento social
Quando a vida está muito agitada, é normal desejar ficar um tempo em silêncio e sem companhia até que as coisas se acalmem. Às vezes, precisamos desse momento de contemplação solitária para nos colocarmos de volta ao eixo.
Porém, os seres humanos precisam de contato social. As interações sociais nem sempre são agradáveis, mas, na maior parte do tempo, são divertidas e interessantes, não é mesmo?
Se você sente muita vontade de permanecer distante das outras pessoas ou acredita que elas não têm nenhum interesse em você, pode estar com depressão.
Vício nas redes sociais
As redes sociais são espaços virtuais repletos de conhecimento, curiosidades e fontes de entretenimento. Embora seja agradável navegar por elas, permanecer muito tempo focado nas redes sociais pode ser nocivo para a saúde mental.
De acordo com a pesquisa “Global Digital Overview 2020”, desenvolvida pelo site We Are Social, os brasileiros ficam em média 3 horas e 31 minutos por dia nas redes sociais. Um tempo considerável!
Há vários motivos pelos quais as pessoas podem ficar depressivas por conta das redes sociais: elas começam a pensar que suas vidas não são tão interessantes quanto as dos outros, passam a desejar o que não podem ter, recebem uma grande quantidade de estímulos negativos e permanecem sedentárias.
Reclamação
Você já percebeu como você se sente após fazer uma série de reclamações? As pessoas costumam ficar irritadas e desanimadas quando reclamam.
Elas também colocam obstáculos imaginários em seu caminho, prevenindo a si mesmas de conseguirem o que querem.
Reclamar constantemente aumenta o risco de depressão porque estimula um estado de humor desanimador e uma mentalidade negativa.
A pessoa que está sempre reclamando tende a ver somente o lado ruim da vida, colocando-se na posição de vítima perante os desafios.
Estresse
O estresse é tanto uma causa quanto um sintoma de depressão. Períodos prolongados de estresse causam múltiplos desconfortos à mente e ao corpo.
A pessoa estressada, sobretudo, perde a vontade de fazer as coisas que antes gostava e passa a ter pensamentos negativos, permitindo que a depressão se instale com mais facilidade.
Como o estresse é uma constante em nossa sociedade, devemos aprender a conviver com ele de maneira que não nos cause sequelas emocionais.
Desrespeitar compromissos
Pessoas depressivas facilmente desmarcam ou evitam compromissos. Não apenas encontros com amigos, como também obrigações com o trabalho e o estudo.
Como sempre estão com baixa energia, não têm vontade de responder e-mails, atender o celular, retornar uma ligação ou atender aos seus compromissos. Quando esse comportamento se torna um hábito, é sinal de que você pode estar sofrendo de depressão.
Pensar no passado
Dizem que a depressão é a doença das pessoas que vivem no passado. Esse ditado popular possui um fundo de verdade.
Passar muito tempo desejando que os velhos tempos retornem e revisitando memórias ruins e erros cometidos não é muito agradável, certo? Quem tem esse hábito costuma viver com insatisfação, pois está vivendo em uma época que jamais retornará.
Não manter uma rotina consistente
Uma rotina consistente é muito importante para a saúde mental, especialmente para quem tende a sofrer por antecipação. O corpo e a mentem gostam de atividades rotineiras.
Eles se preparem em uníssono quando determinada hora chega para executarem a tarefa planejada. Além disso, a rotina ajuda a diminuir o estresse, regular o açúcar no sangue e garante que você durma e acorde nos mesmos horários.
Como é a depressão detectada?
A depressão, mesmo nos casos mais graves, é uma doença altamente tratável. Tal como acontece com muitos transtornos, quanto mais cedo se começar o tratamento, mais eficaz ele será.
O primeiro passo para obter o cuidado adequado é visitar um psicólogo. Certos medicamentos e condições médicas, tais como vírus ou distúrbios da tireoide, podem apresentar os mesmos sintomas da depressão. Por isso, também é importante consultar um clínico geral para descartar as demais hipóteses.
Após esse procedimento, o psicólogo irá realizar uma avaliação diagnóstica completa. Ele deve conversar com o paciente sobre seu histórico familiar e observar todas as questões relevantes, tais como quando os sintomas começaram, quanto tempo duram, a gravidade deles, se já ocorreram antes e como foram tratados.
O profissional também deve verificar se o paciente consome álcool ou drogas e se já teve pensamentos suicidas.
Uma vez diagnosticada, uma pessoa com depressão pode ser tratada com vários métodos. Os tratamentos mais comuns são a psicoterapia, que é realizada por um psicólogo, e, a depender do caso, medicamentos ministrados por um médico.
Como prevenir a depressão?
Estar atento aos sintomas, assim como buscar ajuda, é fundamental para o tratamento desse transtorno psicológico. Alguns hábitos podem nos afastar da depressão. A prevenção é sempre o melhor remédio. Conheça agora algumas formas de prevenir a depressão.
Autoconhecimento e Pensamentos Produtivos
Boa parte dos conflitos que levam a depressão vem da falta de autoconhecimento, autoconfiança e pensamentos negativos.
Por isso é fundamental buscar conhecer a si mesmo e ter pensamentos positivos. Procure ler bons livros e manter a positividade, mesmo em situações de crise. Tenha em mente que tudo pode ter solução.
Alternar Obrigações e Atividades Prazerosas
Tenha momentos e lazer alternados entre atividades mais complexas. Ter uma rotina mais leve, com janelas de ócio, momentos para dedicar-se a si mesmo, desenvolver talentos e hobbies afasta a depressão e nos traz mais qualidade de vida.
Reserve um tempo para fazer o que quiser, seja visitar amigos, seja ir ao cinema, enfim, relaxar. Isso fará com que as obrigações e preocupações não ocupem todo seu tempo, evitando a sensação do desperdício da vida.
Para Prevenir a Depressão é Essencial Ter Boas Companhias
Tenha e mantenha bons amigos, boas companhias e dedique-se a isso. Reservar momentos para estar com pessoas que amamos nos dá a sensação de estarmos vivos e vivendo bem.
Abraços e carinho liberam endorfina e promovem um estado natural de felicidade. Estar acompanhado de pessoas negativas irá envenenar seus pensamentos. Selecione suas companhias para viver bem e prevenir a depressão!
Pratique Exercícios Físicos
O corpo libera hormônios e neurotransmissores essenciais e responsáveis por nossa felicidade e prazer quando realizamos atividades físicas.
Serotonina, dopamina e endorfina auxiliam na prevenção e no tratamento de quadros de depressão. Vale qualquer tipo de atividade: dançar, cantar, caminhar, correr, brincar com as crianças ou mesmo namorar bastante.
Boa Alimentação Pode Prevenir a Depressão
Uma alimentação rica em vitaminas e sais minerais pode contribuir e prevenir a depressão. Alguns alimentos como o chocolate amargo, abacate, leite, carnes magras, sucos, legumes e verduras colaboram com a produção de serotonina, dopamina e endorfina.
Eles irão combater os radicais livres que o corpo libera em estados de depressão e cansaço, favorecendo a prevenção da doença.
Procure Ajuda Profissional
O diagnóstico e acompanhamento de um profissional especializado em saúde emocional e mental é fundamental para a prevenção e tratamento da depressão.
A psicoterapia não atua apenas no tratamento, ela é uma grande aliada na prevenção e progressão de transtornos. Ela fortalece o autoconhecimento e autoconfiança e possibilita que as pessoas possam viver melhor e de forma mais plena.
O diagnóstico precoce e o acompanhamento pode evitar complicações causadas pela depressão.
Lembramos que o avanço da doença pode levar ao suicídio e a incapacitação. Se você tem sintomas relacionados com a depressão ou conhece alguém que tenha, busque apoio psicológico para preveni-la. Ela é uma doença grave e, muitas vezes, silenciosa.
Técnicas que te ajudam a lidar com a depressão
Lidar com a depressão é algo complicado. Isso porque a depressão tem várias sutilezas e nem sempre é tão óbvia.
Seja como for, aqueles que lutam com a depressão passam por uma batalha difícil, e muitas vezes acabam entrando em um ciclo vicioso de sofrimento, citam os psicólogos.
O constante sofrimento que a depressão gera faz com que as pessoas “desacelerem na vida”, ou seja, pouco a pouco percam a vontade de fazer as coisas que fazem bem.
Aos poucos a pessoa deixa de se divertir, de encontrar pessoas e amigos, não consegue mais trabalhar… E isso acaba gerando ainda mais frustração, o que agrava o problema tornando ainda mais difícil a tarefa de lidar com a depressão.
Por isso é importante criar estratégias para lidar com a depressão e recuperar a alegria de viver. Vamos a elas:
Aceite sua mente e seus sentimentos
Raramente nosso coração e mente andam juntos, de mãos dadas, não é mesmo? Quem nunca passou pela batalha coração versus razão? Isso certamente não é uma novidade, mas você sabia que isso pode ser uma vantagem para conseguir lidar com a depressão?
Por exemplo, você pode estar se sentindo estressado e pressionado por causa de alguma conta para pagar.
No entanto, ao invés de deixar essa ansiedade dominá-lo, o que pode até mesmo gerar uma crise, use seu tempo para fazer atividades agradáveis. Cozinhe, leia um livro, faça uma maratona de seriados, enfim…
Quando você perceber, terá pago a dívida e não terá piorado durante o processo. Use seus sentimentos a seu favor. Ao deixar a angústia dominá-lo, isso pode até mesmo levá-lo ao erro.
Planeje a alegria, não espere acontecer
Nosso comportamento normal é de esperar sentir vontade de fazer algo que nos dê prazer. Por exemplo, imagine que um dos seus hobbies seja cozinhar. Você sabe que essa atividade lhe dá prazer e bem-estar. Mas só a faz quando tem vontade…
A novidade aqui é que você não precisa esperar ter essa vontade para fazer e se sentir bem. Faça de qualquer maneira, principalmente quando se sentir triste e para baixo. Irá sentir o mesmo bem-estar que se tivesse agido por impulso.
Estratégias práticas para lidar com a depressão
Você sabia que pequenas alterações na sua rotina podem trazer benefícios imensos e alívio para os sintomas da depressão?
Você não precisa fazer tudo de uma vez. Vá incorporando essas atividades uma por uma. Quando perceber, terá realizado uma grande mudança em sua vida. E se sentirá muito bem. Confira algumas sugestões de atividades:
- Estabeleça metas para seu dia. Planeje seus dias fazendo uma lista das atividades. Tente manter esse plano o mais próximo possível.
- Quando você gosta de uma atividade, tente aumentar a quantidade de tempo para ela.
- Não se compare com a maneira que você era antes da depressão. Somos seres cíclicos e em constante mudança.
- Recompense-se por seus esforços. Peça a outras pessoas ao seu redor para incentivá-lo e elogiá-lo por cada pequeno passo que você der. Recuperar-se da depressão é como aprender a andar novamente depois de quebrar a perna.
- Se uma tarefa parece muito difícil, não se desespere. Divida a tarefa em pequenas tarefas. Além de ser mais fácil, você sentirá satisfação em cumprir cada pequena tarefa.
Estas são apenas algumas dicas de como lidar com a depressão.
Elas irão ajudá-lo a aliviar os sintomas, porém, não substituem a terapia. Isso porque a depressão possui uma imensa variedade de causas, e, às vezes, ela é associada a outros transtornos. Portanto, apenas um psicólogo poderá ajudá-lo a reverter esse quadro.
Como é o tratamento da depressão?
A depressão é uma doença gerada por diversas alterações químicas nos neurotransmissores do cérebro, como a serotonina e dopamina.
Nos indivíduos com depressão, os neurotransmissores não se tocam e, por conta disso, os estímulos não são transmitidos. Quem está passando por uma situação assim, percebe que a sensação é diferente de uma simples tristeza.
Quando percebe que está passando por algo diferente, costuma associar isso às dificuldades na carreira ou vida pessoal ou a algum trauma mais recente. Mas na verdade, a depressão é muito mais que isso e só vai embora com tratamento específico.
O tratamento da depressão deve ser acompanhado por serviços profissionais de um psicólogo ou psiquiatra, dependendo de cada caso específico. Pode envolver medicamentos que regularizam os hormônios, neurotransmissores e o funcionamento do cérebro.
Esses antidepressivos devem ser prescritos por um psiquiatra e são capazes de impedir que os neurotransmissores retornem à célula de origem, aumentando a quantidade dessas substâncias no espaço virtual entre os neurônios.
A psicoterapia é essencial para o tratamento, pois o psicólogo auxilia na reestruturação mental do indivíduo, compreensão da sua situação e resolução de conflitos. É importante saber o porquê fazer terapia. Conforme a personalidade, estilo de vida e condições de cada paciente, o psicólogo opta por técnicas e estratégias para o tratamento da depressão.
Alguns psicólogos optam pela terapia cognitiva comportamental e outros pela psicanálise. O que ajuda muito é a conversa e reflexão sobre as vivências do paciente, para entender as causas e motivos da tendência depressiva.
O psicólogo ajuda o paciente a encarar o passado com um novo olhar, enxergando as situações de outra maneira e superando antigos traumas.
Também é importante analisar e mudar a forma como o paciente controla sua vida. Isso é um trabalho conjunto do psicólogo e de quem sofre com a depressão, que precisa estar comprometido em mudar a forma de pensar em relação às pequenas e grandes coisas da vida e identificar novas possibilidades.
Muitas pessoas ainda têm receio ou medo e de ir ao psicólogo. Às vezes é porque não sabem como funciona a psicoterapia ou por não saber como é a primeira consulta com um psicólogo.
Ou, ainda, não sabem como se comunicar com um psicólogo. Se você tem essas dúvidas e também quer saber como fazer a escolha do psicólogo mais adequado para o seu caso ou ainda consulte este guia completo sobre psicólogo e psicoterapia.
Nem sempre também a primeira combinação de medicamentos já faz efeito. Em muitos casos, é preciso testar, avaliar, trocar os remédios e fazer novas combinações para se ter os melhores benefícios e menos efeitos colaterais.
A retirada dos medicamentos também nunca deve ser feita de forma abrupta, porque com isso os sintomas podem voltar.
O terapeuta auxilia o indivíduo depressivo a fazer reflexões e entender seus comportamentos, emoções e pensamentos que estão contribuindo para que o transtorno se intensifique.
Eventos da vida também são identificados nesse processo, como uma perda de um ente querido, uma separação e outros problemas. Com as sessões, o paciente é capaz de recuperar o prazer em viver, o sentimento de controle sobre a vida e passará a lidar melhor com os obstáculos do cotidiano.
Embora exista mais de 30 antidepressivos disponíveis no mercado farmacêutico, o tratamento inicial – e muitas vezes único – da doença é feito por meio da terapia, processo que envolve um conjunto de técnicas aplicado por um profissional capacitado.
O psicólogo é quem conversa com o paciente nas sessões, o ajuda a identificar os fatores que levaram ao agravamento da doença e como contornar essas situações.
O que é depressão resistente e como lidar com ela?
Se você foi diagnosticado com depressão, porém, mesmo com tratamento, seus sintomas não melhoraram, você pode ter depressão resistente.
O aconselhamento psicológico (psicoterapia) alivia os sintomas de depressão para a maioria das pessoas. Mas com a depressão resistente, os tratamentos padrões parecem não serem suficientes.
Os sintomas de uma depressão resistente ao tratamento variam de leves a graves e podem exigir uma série de abordagens para identificar o que ajuda.
O que fazer quando o tratamento não alivia a depressão?
Quando isso ocorre, o ideal é buscar um psicólogo especializado, pois as causas da depressão resistente podem ser inúmeras, desde um problema fisiológico até mesmo a comorbidade com outro transtorno.
Neste caso o psicólogo irá revisar todo seu histórico em busca das causas potenciais da resistência. Dentre elas, algumas das causas comuns que devem ser analisadas são:
- Situações da vida que podem estar contribuindo para sua depressão como um emprego ruim, um relacionamento com problemas, família disfuncional, traumas profundos etc.
- Deve-se revisar todos os medicamentos que você está tomando, incluindo aqueles sem receita médica e até mesmo os fitoterápicos. Além das substâncias, é preciso também analisar a dosagem e se você está seguindo a prescrição do tratamento.
- Considera-se condições de saúde física que às vezes podem causar ou piorar a depressão, como distúrbios da tireoide, dores crônicas, falta de vitaminas, pressão alta, diabetes, problemas cardíacos, entre outros.
- Deve-se analisar se você já teve o diagnóstico de outro transtorno. Muitas vezes a depressão pode ser o sintoma de um problema maior e mais grave. Dois ou mais transtornos associados é chamado de comorbidade. Por exemplo, o transtorno bipolar pode causar ou piorar a depressão e exige um tratamento diferente. A distimia é uma forma leve de depressão, porém é de longo prazo e pode ser até mesmo crônica. Um distúrbio de personalidade pode ser o fator oculto que impede o paciente de responder ao tratamento. Esses são apenas alguns exemplos de comorbidade.
- O uso e abuso de substâncias recreativas como álcool e outras drogas podem agravar quadros de depressão. E muitas vezes são responsáveis diretos não apenas por causar como piorar e impedir o tratamento deste e demais transtornos.
O papel do aconselhamento psicológico para o tratamento da depressão resistente
O aconselhamento psicológico (psicoterapia) pode ser muito eficaz. Ele ajuda a identificar preocupações subjacentes que podem aumentar a resistência de sua depressão. Por exemplo, a psicoterapia pode ajudá-lo a:
- Encontrar maneiras melhores de lidar com os desafios da vida;
- Lidar com trauma emocional passado;
- Gerenciar relacionamentos de maneira mais saudável;
- Aprender a reduzir os efeitos do estresse em sua vida;
- Abordar problemas de uso de substâncias e atitudes compulsivas (distúrbios alimentares, vício em jogos entre outros).
Além disso, é necessário buscar a abordagem terapêutica mais eficaz para você. E isso irá depender não apenas de suas características pessoais como também da causa da sua depressão resistente. As principais abordagens psicoterápicas são:
Terapia Cognitiva Comportamental (TCC): esse tipo comum de aconselhamento aborda pensamentos, sentimentos e comportamentos que afetam seu humor. Ele ajuda você a identificar e alterar padrões de pensamento distorcidos ou negativos. Também o ajudará a conquistar habilidades para responder aos desafios da vida de uma forma positiva.
Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT): é uma forma de terapia comportamental cognitiva, a terapia de aceitação e compromisso ajuda você a se envolver em comportamentos positivos, mesmo quando você tem pensamentos e emoções negativas. É uma abordagem especialmente projetada para condições resistentes a tratamentos.
Psicoterapia Interpessoal: essa abordagem irá se concentrar na resolução de problemas de relacionamentos que podem contribuir para a sua depressão resistente.
Terapia de casal ou familiar: este tipo de terapia pode envolver seu cônjuge/parceiro, no caso da terapia de casal, e até todos os membros da família. Ela trabalha o estresse e todas as questões latentes que podem ser a causa da depressão resistente como narcisismo dos pais/companheiros, problemas e transtornos de membros/parceiros entre outros.
Terapia Comportamental Dialética (DBT): essa abordagem ajuda você a criar estratégias de aceitação e habilidades para resolver problemas.
Isso é útil para pensamentos suicidas crônicos ou comportamentos de automutilação, que às vezes acompanham a depressão resistente ao tratamento. Também é muito útil para comportamentos compulsivos e autodestrutivos.
Outras atitudes para melhorar a depressão resistente
É importante ressaltarmos que a psicoterapia é essencial para tratar a depressão resistente. E também é possível adotar algumas atitudes que irão potencializar esse tratamento e ajudar a amenizar os sintomas. Confira!
Siga o seu plano de tratamento: vá a todas as sessões e siga seus compromissos e recomendações do psicólogo. Tenha em mente que a depressão resistente possui tratamento longo. E também é muito comum que, quando o paciente apresenta melhora, acaba por desistir do tratamento. Se isso acontecer, seus sintomas irão voltar e você terá que recomeçar.
Pare de beber ou usar drogas recreativas: muitas pessoas com depressão consomem álcool ou outras substâncias recreativas. Esse tipo de atitude apenas piora a depressão resistente e dificulta o tratamento. Então, é necessário parar com esse hábito. Caso você tenha dificuldade de parar, ou ainda apresente uso compulsivo converse com seu psicólogo.
Gerencie o estresse: relacionamentos com problemas, dificuldades financeiras, uma rotina de trabalho infeliz e muitas outras questões podem contribuir para aumentar o estresse. E isso pode piorar a depressão. Portanto, é importante buscar diminuir esse estresse tentando resolver a causa e usando técnicas para reduzi-lo como atividades físicas, yoga, tai chi, meditação etc. A criação de um diário pessoal também pode ajudá-lo a gerenciar o estresse.
Durma bem: distúrbios do sono pioram a depressão. Tanto a quantidade de tempo quanto a qualidade do seu sono afetam diretamente seu humor, nível de energia, capacidade de concentração e resiliência ao estresse. Se você tiver problemas para dormir, pesquise maneiras de melhorar seus hábitos de sono ou peça ajuda ao seu psicólogo.
Faça atividades físicas: o exercício físico tem um efeito direto no humor. Até mesmo atividades físicas como jardinagem ou caminhada podem reduzir o estresse, melhorar o sono e aliviar os sintomas de depressão. Isso porque, além de promover saúde, elas produzem substâncias que ajudam a regular a depressão resistente. Lembramos que essas atitudes devem ser combinadas ao tratamento e não o substituir. Qualquer depressão prescinde do tratamento para uma melhora real. É uma doença grave e deve ser encarada como tal.
Psicólogos para Depressão
Conheça os psicólogos que atendem casos de Depressão no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
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Luzia Lobato
Consultas presenciais
Consultas por vídeoEspecialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…
Valor R$ 230(R$ 120 a 1ª consulta)
Posso ajudar comAnsiedadeCasaisCasamentoCompulsõesConflitos Amorosospróximo horário:
Consulte os horários -
Tamiris Lax
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Tamiris Lax atua em seus atendimentos com a abordagem TCC (Terapia Cognitivo Comportamental) e ABA (Análise do Comportamento Aplicada). É especialista em Perícia Psicológica e Neuropsicológica pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.
Valor R$ 230(R$ 120 a 1ª consulta)
Posso ajudar comAdolescênciaAnsiedadeAutoconhecimentoAutoestimaCarreirapróximo horário:
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Autor: psicologa Luzia Fatima de Andrade Lobato - CRP 06/119285 Formação: Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…