Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Melissa Almeida dos Santos - Psicólogo CRP 06/145112

Você sabia que o tratamento de doenças crônicas também deve envolver a terapia?
Sim, o acompanhamento multidisciplinar oferecido ao paciente deve contemplar a saúde mental e emocional do indivíduo. Afinal, ela está diretamente relacionada à qualidade de vida e bem-estar geral, possibilitando, inclusive, uma redução dos sintomas da patologia.
No entanto, infelizmente, nem sempre a psicoterapia recebe uma boa adesão dos pacientes crônicos, o que pode atrapalhar o tratamento.
Por isso, neste artigo, vamos elucidar diversas questões, incluindo os benefícios e a importância da terapia para o tratamento de doenças crônicas e caminhos que o psicólogo pode adotar para aumentar essa aceitação. Confira!
O que são doenças crônicas?
De forma geral, as doenças crônicas são aquelas patologias que possuem um desenvolvimento lento, mas que persistem por longos períodos.
Geralmente, elas não têm cura completa, mas é oferecido um tratamento contínuo para que o paciente controle os sintomas da enfermidade e consiga ter qualidade de vida.
Alguns exemplos de doenças crônicas são:
- Hipertensão;
- Diabetes;
- Doença renal;
- Esclerose múltipla;
- Artrite reumatoide;
- Doenças autoimunes;
- Doença inflamatória intestinal, etc.
Quais são os impactos das doenças crônicas na saúde mental do paciente?
Como dissemos anteriormente, as doenças crônicas não costumam ter cura, durando ao longo de toda a vida. Isso, por si só, já traz uma incerteza em relação ao futuro, o que pode provocar diversas questões emocionais, como ansiedade, depressão e baixa autoestima.
Além disso, dependendo da doença em questão, ela pode provocar limitações físicas, restrições alimentares, dores crônicas e até discriminação. Todos esses e outros desafios impostos por elas podem levar aos problemas psicológicos.
Portanto, os pacientes com alguma doença crônica tendem a ficar mais sensíveis e apresentar condições que podem não apenas dificultar o tratamento e a melhora, como até mesmo piorar e agravar os sintomas da enfermidade.
Como a terapia ajuda no tratamento de pessoas com doenças crônicas?
A terapia no tratamento de pessoas com doenças crônicas é importante e benéfica por diversos fatores, como:
Controla as questões emocionais
O primeiro benefício da terapia é impedir que o paciente desencadeie problemas emocionais severos, como ansiedade, depressão e síndrome do pânico.
Ou, quando esses já estiverem instalados, a psicoterapia ajuda a reduzir seus sintomas e tratá-los.
Isso porque o acompanhamento psicológico oferece apoio emocional e permite que os indivíduos expressem seus medos e inseguranças.
Ademais, ele trabalha o autoconhecimento, auxiliando o paciente a compreender suas emoções e os gatilhos e trabalhando o autocontrole.
Com isso, tem se a redução do estresse, angústia e conflitos internos e, consequentemente, melhora-se o bem-estar emocional geral do indivíduo.
Ajuda no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento
Outro ponto importante é que a terapia auxilia o paciente a desenvolver estratégias eficazes de enfrentamento para a sua doença. Isso envolve olhar de forma diferente para a patologia e ter resiliência e ânimo para lidar com ela.
Além disso, o psicólogo pode sugerir a prática de hobbies e técnicas de relaxamento, por exemplo, como forma de fortalecer a saúde mental do paciente para enfrentar a condição.
Contribui para a adesão ao tratamento
É comum que pacientes sintam-se desanimados para enfrentar o tratamento longevo e permanente que uma doença crônica pede, que pode envolver uso de medicação, mudanças nos estilos de vida, restrições alimentares, tratamentos invasivos, etc.
Nesse cenário, eles podem acabar não aderindo bem às orientações médicas.
No entanto, com o devido acompanhamento psicológico, as chances de adesão aumentam. Afinal de contas, o paciente desenvolve um outro olhar para a sua condição e aumenta a sua resiliência e habilidade de enfrentamento, como já dissemos.
Mas o que dificulta a adesão da terapia?
Como mencionamos no início deste conteúdo, não são todos os pacientes de doenças crônicas que aderem bem à terapia como parte do tratamento.
Para tal fato, existem diversas explicações, como:
Gravidade do quadro emocional
Quando a doença crônica está em um estágio avançado e grave, é comum o paciente se sentir desmotivado com tudo, inclusive para procurar a ajuda de psicoterapia.
As emoções são tão negativas que ele não consegue enxergar na terapia a oportunidade de cuidar da sua mente e até mesmo de evoluir positivamente o seu quadro patológico.
Estigma e preconceito
O preconceito com os tratamentos para saúde mental ainda é grande. Uma parcela da população acredita que “terapia é coisa de louco”, algo que impede a procura por um psicólogo para tratar questões emocionais e mentais.
Dificuldade para acessar a psicoterapia
Pessoas com baixo poder aquisitivo podem encontrar dificuldades para acessar a terapia de forma gratuita em suas cidades.
Apesar de o Sistema Único de Saúde oferecer esse tratamento, ainda há alguns entraves para a efetividade do acesso em si.
Falta de conhecimento
Nem todos os pacientes são devidamente orientados pela equipe médica que o acompanha sobre a importância da terapia para o tratamento como um todo. Nesse sentido, é comum eles acharem irrelevante e desnecessário esse acompanhamento.
Quais são as consequências dessa baixa adesão?
Independente dos motivos que levem a essa baixa adesão do tratamento psicoterapêutico, o fato é que existem inúmeras consequências negativas para a vida do paciente de uma doença crônica que não adere à terapia, sendo algumas delas:
- Dificuldades para seguir com o tratamento proposto pela equipe médica;
- Complicações graves relacionadas à doença;
- Aumento da recorrência de internação;
- Maiores chances de desenvolver condições psicológicas, como ansiedade, depressão, síndrome do pânico, isolamento social, baixa autoestima, fobias, etc.
Por tudo isso, é imprescindível aderir bem ao acompanhamento psicológico!
Como o psicólogo pode atuar para aumentar essa aceitação?
Para além de todo o auxílio psicológico em si, o psicólogo tem a importante missão de fazer com que os pacientes das doenças crônicas aceitem melhor o tratamento psicoterapêutico e permaneçam nesse acompanhamento, se propondo a realmente segui-lo.
Nesse sentido, é preciso que o profissional desenvolva estratégias antes, durante e após as consultas para melhorar a motivação do paciente. Ou seja, é preciso encontrar maneiras de fazer com que ele se sinta motivado a seguir o tratamento psicológico e médico.
Além disso, já na primeira sessão, é preciso que o terapeuta estabeleça metas realistas e tangíveis junto ao indivíduo. Essa é uma forma de permitir que ele supere os obstáculos ao mesmo tempo em que consiga mensurar essas superações e, assim, se sentir ainda mais motivado no tratamento.
Aparentemente são pequenos detalhes, mas extremamente decisivos para que a terapia, de fato, possa ajudar as pessoas que possuem doenças crônicas!
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Autor: psicologa Melissa Almeida dos Santos - CRP 06/145112Formação: Formação em TCC - Terapia Cognitiva Comportamental pelo CETCC e formação em Psicologia Organizacional pela PUC-SP. Tem expertise em questões como relacionamentos, ansiedade, conflitos profissionais e de carreira, estresse, conflitos familiares, depressão etc...