Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Letícia Batista Lopes - Psicólogo CRP 06/168484
A raiva reprimida, assim como a repressão de qualquer outro sentimento, pode ser bastante prejudicial para a sua saúde mental e também física. Você sabia?
É claro que a impulsividade e os ataques de fúria também não são saudáveis. É importante encontrar sempre o equilíbrio.
Acontece que muitas pessoas acreditam que guardar para si os seus sentimentos é a melhor forma de lidar com eles e de não causar conflitos, algo que precisa ser desmistificado.
Por isso, neste artigo, vamos falar sobre as consequências da raiva reprimida e as melhores formas de se livrar desse sentimento. Confira!
O que é raiva reprimida?
A raiva reprimida consiste no abafamento desse sentimento de forma involuntária ou de modo intencional, na tentativa de evitar algum conflito ou por vergonha, por exemplo.
Ou seja, o indivíduo sente raiva por alguma razão, mas opta por não expressá-la.
Convém mencionar que a raiva é uma emoção que todo ser humano experimenta em sua vida como reação a alguma situação estressante ou incômoda. Portanto, não há problema em senti-la.
Por que muitas pessoas internalizam a raiva?
A ação de internalizar e reprimir a raiva pode ocorrer por inúmeras razões, desde as mais íntimas até aquelas consideradas culturais.
Nesse sentido, é comum, por exemplo, que pessoas que sofreram traumas na infância se sintam envergonhadas e até mesmo culpadas de exprimirem seus sentimentos, como é o caso da raiva. Logo, elas internalizam a emoção de forma involuntária ou não.
Outra causa da raiva reprimida são as normas culturais.
A sociedade de uma forma geral costuma desautorizar a criança a se manifestar, o que faz com ela cresça entendendo que o certo é permanecer calada, guardando os seus próprios sentimentos.
Ainda na questão cultural, muitas pessoas preferem reprimir a raiva para não serem taxados como “loucas” ou “barraqueiras”.
Pessoas inseguras e/ou tímidas, que têm receio do que as pessoas pensam sobre elas, também têm uma tendência maior a reprimir e internalizar suas emoções. Além disso, muitas delas evitam conflitos para não desagradar o outro.
Convém mencionar que essas são apenas algumas das causas da raiva reprimida, que podem apresentar outros fatores diversos.
Quais são os sinais da raiva reprimida?
A raiva reprimida pode causar diversos sinais, que, em muitos casos, podem demorar a ser percebidos pela pessoa, sobretudo nos casos em que ela reprime esse sentimento de forma totalmente involuntária.
Mas conhecer os sinais desta condição é importante não só para ligar o alerta e rever algumas questões próprias, como também para ajudar aquela pessoa que sofre com esse problema.
Dito isso, confira alguns sinais da raiva reprimida a seguir:
- Tensão muscular crônica
- Uso excessivo da ironia
- Desconforto diante de conflitos
- Se manter na defensiva quando está com raiva
- Necessidade de controle
- Dificuldade para estabelecer limites, se defender e dizer “não”
- Sentimento de culpa ou vergonha quando está com raiva
- Rancor
- Pensamentos negativos frequentes
- Estresse e/ou ansiedade crônicos
- Fugir da resolução dos problemas
Quais são as consequências da raiva reprimida?
Como já deu para perceber rapidamente, a raiva reprimida reflete diretamente na nossa saúde física e mental.
E quando esse é um problema constante e frequente, seus impactos podem ser ainda mais arrasadores.
Convém destacar que sentir raiva não é um problema.
É uma emoção inerente ao ser humano que surge diante de adversidades.
No entanto, é a forma como essa é expressa (ou não expressa) que pode ser prejudicial para o bem-estar.
Assim, dentre alguns dos impactos negativos da raiva reprimida, podemos citar:
Saúde física
- Insônia
- Maior predisposição para desenvolver doenças crônicas (como pressão alta)
- Problemas cardíacos
- Problemas gastrointestinais (como gastrite e úlcera)
Saúde mental
- Estresse crônico
- Desenvolvimento de condições emocionais (como ansiedade e depressão)
- Autoestima baixa
- Dificuldade para se concentrar
- Maior predisposição para comportamentos autodestrutivos (como o vício em drogas lícitas ou ilícitas)
- Dificuldade para se relacionar
- Uso da comunicação violenta
Como se libertar da raiva reprimida?
Se você já percebeu que sofre com a raiva reprimida, mas não consegue lidar com esse sentimento de outra forma, então é hora de adotar alguns comportamentos para evitar o desenvolvimento das condições físicas e emocionais que listamos anteriormente.
Para isso, confira algumas dicas que podem te ajudar nesse processo de se livrar da raiva e encontrar o equilíbrio emocional!
1. Assuma a sua raiva
O primeiro passo para lidar com a raiva reprimida é assumindo que você está com esse sentimento.
Isso porque é a fuga da emoção que muitas vezes faz com que ela seja internalizada, algo que acontece muito por causa dos tabus que criamos.
Nesse sentido, desmistifique qualquer tabu e aceite a emoção que você está sentindo, seja ela qual for.
Afinal, não tem nada de errado em estar com raiva.
Portanto, assuma para você que está com raiva e você dará o primeiro passo para processá-la e, posteriormente, se livrar dela.
2. Compreenda a origem da sua raiva
Agora é preciso compreender a origem da sua raiva, isto é, o que aconteceu para que esse sentimento fosse despertado em você. E mais: qual gatilho foi ativado diante de determinada situação?
Sim, é preciso reconhecer os gatilhos emocionais para poder tratá-los. Caso contrário, sempre que ele for acionado, você terá uma reação negativa.
Portanto, tentar entender a origem da sua raiva é importante para enfrentar essa questão de frente e com inteligência emocional.
3. Observe as reações do seu organismo
Outro passo importante para lidar com a raiva reprimida é observar o seu corpo e perceber como esse sentimento age nele.
Essa é uma forma de tomar consciência das reações do seu organismo e racionalizar o processo. Ao fazer isso, você poderá perceber a sua raiva muito mais rápido e, consequentemente, processar essa emoção com mais agilidade também.
4. Pense em alguma atitude positiva
O que você pode fazer de positivo com a raiva que está sentindo? Essa é a pergunta que você deve se fazer depois de constatar a existência e a origem desse sentimento.
Nesse sentido, pense na melhor atitude que pode ser tomada, como:
- Se posicionar de forma empática e não-violenta;
- Utilizar essa energia para alcançar um objetivo;
- Desenvolver algum projeto que está parado, etc.
Ou seja, procure canalizar a sua raiva em algo que traga bons frutos para você.
5. Faça atividades físicas
Outra forma de liberar a sua raiva é praticando alguma atividade física. Primeiro, porque essa é uma forma de canalizar essa energia.
Além disso, os exercícios físicos contribuem para liberar os hormônios do prazer e do bem-estar, o que te ajuda a encontrar um equilíbrio emocional.
Assim, não importa qual atividade você desenvolva, como uma caminhada, um levantamento de peso ou uma natação, por exemplo.
O mais importante é sair da inércia!
Seguindo todas essas dicas, será possível processar melhor a sua raiva e não internalizá-la, impedindo o avanço de todas as consequências negativas que isso pode trazer para você e para sua saúde.
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Autor: psicologa Letícia Batista Lopes - CRP 06/168484Formação: A psicóloga Letícia Lopes é graduada pela Universidade Paulista, pós-graduada em Saúde Mental pelo CEPPS e possui formação em TCC Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC. Atua em seus atendimentos utilizando predominantemente a abordagem Humanista.