Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Marcela Garcia Manochio - Psicólogo CRP 06/120952
Considerada como um dos males do século, a nomofobia tem afetado consideravelmente o desenvolvimento de crianças e adolescentes, além de comprometer a saúde mental dos grupos de todas as faixas etárias.
Sim, o uso excessivo de celulares tem desencadeado o vício em dispositivos móveis, o que causa angústia e ansiedade diante da impossibilidade de acessá-los.
Neste conteúdo, vamos falar tudo sobre a nomofobia, incluindo dicas de como descobrir se você pode ser uma pessoa nomofóbica. Confira!
O que é nomofobia?
A palavra nomofobia vem da união das palavras em inglês “no” (não) e “mobile” (celular). Portanto, ela consiste no medo incontrolável de ficar sem o celular.
Assim, a pessoa que possui essa condição utiliza de forma excessiva o smartphone e, quando não consegue acessá-lo por alguma razão, se sente angustiada e ansiosa.
Essa é uma condição cada vez mais comum na sociedade, porém grave, uma vez que pode comprometer a capacidade de socialização do indivíduo e levar ao desenvolvimento da ansiedade em níveis patológicos.
Quais são os sintomas da nomofobia?
Os sintomas da nomofobia se assemelham aos de outras fobias, sendo os mais comuns:
- Ansiedade, irritação, estresse e angústia ao ficar sem celular
- Sudorese
- Palpitações
- Medo de ficar incomunicável
- Falta de ar
- Tremores
- Dificuldade de concentração
- Insônia
- Dor de cabeça frequente
- Tontura e náuseas
- Alteração da respiração
Como saber se você é nomofóbico?
O diagnóstico da nomofobia deve ser realizado única e exclusivamente por um profissional da saúde, que levará em consideração os sintomas apresentados e os relatos do próprio paciente.
No entanto, existem algumas perguntas que podem ser feitas a fim de identificar se há alguma chance de você ser uma pessoa nomofóbica. Veja quais são elas!
- Você nunca desliga o telefone e sempre o mantém por perto?
- Você confere de forma obsessiva e frequente as notificações do celular?
- Você acorda no meio da noite para usar o celular?
- Durante seus estudos ou trabalho, você para constantemente para mexer no telefone?
- Quando está com os amigos e/ou familiares, você deixa de socializar para ficar imerso no aparelho telefônico?
- Você leva o celular para todos os lugares, incluindo banheiros?
- Você se sente irritado e/ou ansioso quando a bateria do celular acaba, quando fica sem rede ou quando o esquece em algum lugar?
- Você leva cabos e carregadores para todos os lugares com medo de a bateria acabar?
Se você respondeu “sim” para a maioria das perguntas, então há chances de a nomofobia fazer parte da sua vida. Porém, como já dissemos, somente um psicólogo ou psiquiatra poderá realizar o diagnóstico assertivo.
Por que é importante tratar o vício em celular?
Como falamos, a nomofobia pode desencadear uma ansiedade patológica no indivíduo, o que compromete significativamente a sua saúde mental.
Além disso, ela compromete a sociabilidade e as áreas escolar e profissional, uma vez que o nomofóbico não consegue focar em outras atividades, pois sente a necessidade de se manter conectado o tempo inteiro no celular.
Nesse sentido, dentre outros fatores, é importante tratar o vício em celular para:
- Manter o equilíbrio mental e emocional;
- Reduzir os níveis de estresse e ansiedade;
- Melhorar as relações interpessoais;
- Manter a qualidade do sono;
- Ser mais produtivo no trabalho e na escola;
- Aumentar o foco e a concentração;
- Construir relações duradouras.
Como tratar a nomofobia?
Como vimos, é imprescindível tratar a dependência digital para evitar que os sintomas se intensifiquem e que esses prejudiquem a vida pessoal, profissional e social do indivíduo, além de sua saúde mental, é claro.
Nesse sentido, existem algumas medidas que podem ser tomadas para controlar essa fobia, como:
1. Mantenha o celular longe do seu campo de visão
Esse é um dos passos mais importantes – e também um dos mais difíceis – para iniciar o controle do vício em celular.
Sim, manter o celular fora do campo de visão é uma forma de evitar a necessidade constante de pegá-lo a todo momento.
Vale dizer que é muito comum a pessoa nomofóbica usar a desculpa de que precisa olhar a hora ou algum outro item no celular apenas para pegá-lo.
Por isso, é importante mantê-lo distante para evitar essa compulsão de acessá-lo a todo momento.
2. Estabeleça horários para mexer no celular
Também é importante estabelecer horários fixos para acessar o celular. Assim, você evitará mexer nele em momentos inoportunos, como no trabalho, por exemplo.
Aqui, é imprescindível ter muita força de vontade e foco para não acessá-lo em horários que não foram planejados. Vale criar metas a serem cumpridas como forma de te motivar a não desistir no meio do caminho.
3. Faça um detox digital
Defina uma periodicidade para fazer um detox digital, isto é, ficar sem o seu celular por um tempo específico, como 24 horas. Essa prática pode ser feita semanalmente ou quinzenalmente, por exemplo.
Apesar de ser uma estratégia radical e que, inicialmente, pode causar uma grande irritabilidade, estresse e ansiedade, ela é importante para que você perceba que é sim capaz de ficar sem o seu aparelho telefônico.
4. Encontre outras tarefas para realizar em momentos de tédio
Em momentos de tédio, é muito comum pegarmos o celular para nos distrair, não é mesmo? No entanto, essa é uma prática que pode alimentar a nomofobia.
Sendo assim, o ideal é procurar desenvolver outras tarefas quando o ócio bater, como tocar algum instrumento musical, escrever, colorir, fazer uma caminhada, etc. São pequenas estratégias, mas que podem ser muito úteis para o controle do vício em celular.
5. Não utilize o celular quando estiver com amigos e familiares
Quando você estiver em uma interação social com os seus amigos e familiares, não utilize o celular! Procure ter disciplina para não pegá-lo e, assim, usufruir dos momentos que apenas o mundo real proporciona.
Uma boa estratégia para isso é deixar o celular em casa (ou, se você estiver em casa, em um outro cômodo do imóvel) ou mantê-lo dentro da bolsa e no silencioso. Isso retirará o aparelho do seu campo de visão, o que reduz a compulsão para usá-lo.
6. Se possível, tenha celulares diferentes para a vida pessoal e profissional
Existem diversas profissões que exigem o uso do celular constantemente. No entanto, quando se usa o mesmo aparelho para a vida pessoal e profissional, é quase certo de que haverá uma distração.
Ou seja, você pode até pegar o celular para trabalhar, mas, de repente, perceberá que está dentro de uma rede social há horas.
Sendo assim, o ideal é ter celulares distintos para si e para o trabalho. Dessa forma, é possível evitar esse contratempo.
7. Faça terapia
A depender dos prejuízos causados pelo vício em celular, isto é, quando esses já estão mais severos, dificilmente o nomofóbico conseguirá se desvencilhar disso sozinho. Nesse caso, o ideal é procurar a ajuda de um psicólogo.
Afinal, durante as sessões de terapia, o profissional orientará o paciente a identificar as razões e os vazios que o motivam a permanecer conectado no celular de forma exagerada. Além disso, será possível refletir sobre o medo irracional de ficar sem comunicação.
Dessa forma, por meio de um autoconhecimento guiado, será possível modificar esses padrões de comportamento e, assim, encontrar caminhos para uma vida mais saudável e sem excessos tecnológicos.
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Autor: psicologa Marcela Garcia Manochio - CRP 06/120952Formação: Formada há mais de 10 anos pela Universidade de Franca, especialista em Psicoterapia Psicanalítica, membro do Núcleo NEOTA, possui experiência em atendimentos de adultos e terapia de casal, com foco em demandas como transtornos de ansiedade, relacionamentos, conflitos profissionais, depressão...