Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Luzia Fatima de Andrade Lobato - Psicólogo CRP 06/119285
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 5 mulheres terão alguma doença mental durante a gravidez ou após o parto, ou seja, 20%.
Esse número indica que, além da saúde física, é necessário se atentar também para a saúde psicológica e emocional das gestantes durante o pré-natal, uma vez que isso pode ocasionar problemas mais sérios tanto para ela quanto para o bebê.
Dessa forma, preparamos este conteúdo para falar sobre a importância de manter a saúde mental durante a gravidez e dar dicas de como fazer isso. Boa leitura!
Por que é importante manter a saúde mental durante a gravidez?
A manutenção da saúde mental é importante em qualquer momento da vida, inclusive na gravidez. Primeiro, porque a mulher precisa estar fortalecida emocionalmente e psicologicamente para iniciar uma jornada muitas vezes desconhecida.
Além disso, cuidar da mente nesse período é importante para diminuir as chances de se desenvolver algum transtorno com a chegada do bebê, como a depressão e a ansiedade.
Por outro lado, é necessário lembrar também que as vivências da mãe interferem diretamente na saúde da gestação e do bebê.
Isso significa que um desequilíbrio psicológico pode afetar o processo da gravidez e impactar em toda a vida do bebê, desde o seu desenvolvimento dentro do útero até a sua vida emocional quando este já tiver nascido.
Daí a importância de as gestantes procurarem preservar a sua saúde mental.
Quais sinais indicam que algo não vai bem com a saúde mental da gestante?
Sabe-se que a gestação é um período de diversas alterações, sejam eles hormonais e fisiológicas. Além disso, esse é um momento cercado de dúvidas e receios.
Portanto, não é incomum encontrarmos gestantes com alterações de humor. Esse, inclusive, é um dos sintomas que acompanham as mulheres ao longo dos nove meses.
Entretanto, apesar de ser comum, não se pode menosprezar essas alterações. Isso porque, se elas forem muito intensas ou se agravarem, podem indicar alguma condição mental para além dos sintomas da gravidez, como a depressão, ansiedade, bipolaridade e até mesmo o desenvolvimento de distúrbios alimentares.
Convém mencionar que mulheres que já foram diagnosticadas com alguma condição psicológica em algum momento da vida possuem mais chances de voltarem a desenvolvê-la durante a gravidez.
Mas como saber que a condição que uma gestante apresenta vai muito além do processo da gravidez e representa, assim, algum problema em sua saúde mental?
Listamos, a seguir, alguns sinais que podem indicar que algo não vai bem:
- Falta de energia para fazer atividades consideradas anteriormente como prazerosas;
- Isolamento social;
- Choro fácil;
- Desespero;
- Sono excessivo e/ou dificuldade para dormir;
- Alterações muito bruscas no humor;
- Irritabilidade e agressividade;
- Sensação de que o amanhã pode não chegar (sentimento de finitude);
- Tristeza profunda;
- Desesperança;
- Sensação generalizada de desconexão com o bebê.
Como preservar a saúde mental durante a gravidez?
Para evitar que sejam desenvolvidas questões emocionais e psicológicas sérias durante a gravidez, é importante se cuidar. Para isso, confira abaixo algumas dicas que podem ser muito úteis para garantir a saúde da mãe e do bebê!
1. Pratique atividade física
A prática de atividades físicas é sempre positiva sob a ótica da saúde mental. Isso porque ela libera hormônios responsáveis pelo aumento da sensação de bem-estar.
Entretanto, é preciso conferir se a gestante está liberada para realizar exercícios, uma vez que, dependendo da sua saúde física, os médicos podem restringir algumas práticas.
Mas se estiver liberado para você, então procure uma atividade que você goste e pratique!
2. Se informe sobre a maternidade
Uma das questões que pode provocar a ansiedade e o medo excessivo na gestação é o desconhecimento acerca do parto e da vivência da maternidade.
Nesse sentido, para que a gestante tenha mais segurança e tranquilidade, é primordial que ela procure se informar sobre os diversos pontos da maternidade, desde antes do nascimento até o puerpério.
Aqui vale conversar com o médico, assistir a filmes e séries, ler livros e conversar com outras mães sobre suas experiências.
3. Busque grupos de apoio
Essa é uma dica que complementa a anterior! Sim, os grupos de apoio com outras gestantes podem permitir que você crie uma rede de apoio na qual possa dividir suas preocupações e medos e perceber que não está sozinha!
Esse sentimento de pertencimento é fundamental para que a gestante não se sinta só e se sinta livre e segura para se abrir, bem como ouvir outras experiências diferentes e/ou semelhantes às suas.
4. Mantenha uma alimentação saudável
Além da importância para a saúde física da mãe e do bebê, a alimentação saudável na gravidez também é essencial para a questão emocional. Você sabia?
Isso acontece porque os minerais e vitaminas ingeridos por meio dela interferem no sistema nervoso e, portanto, na forma como nos sentimos.
Além disso, a alimentação equilibrada evita o ganho excessivo de peso, algo que, se não controlado, pode desencadear problemas na autoestima da mulher e no acometimento de distúrbios alimentares.
5. Faça o pré-natal corretamente
Seguir rigorosamente o pré-natal, com um médico de sua confiança, é importante para a sua saúde e a do bebê, mas também para se manter mais tranquila.
Afinal, sabemos que a gestação envolve muitos medos, principalmente com relação ao desenvolvimento do bebê, e isso pode desencadear crises de ansiedade.
Desse modo, ao comparecer em todas as consultas e realizar os exames prescritos, é possível se manter mais calma e segura sobre o andamento da gravidez.
6. Tenha um hobby
É muito importante que a gestante não deixe os seus prazeres de lado. Por isso, vale a pena ter um hobby para se distrair e relaxar, algo que é essencial para manter os hormônios do bem-estar e do prazer em alta.
Aqui vale fazer programas sozinha ou com outras pessoas. O mais importante é não se esquecer de você durante e após a gravidez.
7. Mantenha o autocuidado
Ainda nessa linha de pensamento de não se esquecer de si, é importante que toda gestante tenha um momento do dia ou da semana para os seus cuidados pessoais.
Afinal, além de importantes, eles são responsáveis por fazer com que você se sinta melhor, o que eleva a sua autoestima e autoconfiança. Portanto, cuide-se!
8. Tenha um acompanhamento psicológico
Contar com o auxílio de um psicólogo durante a gestação também pode fazer a diferença no cuidado com a saúde mental.
Isso porque esse profissional conseguirá sugerir caminhos para que você saiba lidar com os medos e receios inerentes ao processo, o que te permitirá manter um equilíbrio emocional e se sentir melhor preparada para lidar com os desafios da maternidade.
Vale dizer que, no caso das mulheres que já possuem alguma condição psicológica anterior à gestação, então o acompanhamento psicológico se torna indispensável para o controle da questão e, assim, a manutenção da saúde mental.
Felizmente, além do atendimento presencial, existe também o online, o que costuma trazer mais conforto para as gestantes, sobretudo nos últimos meses da gravidez.
Entretanto, independente do formato de terapia escolhido, o mais importante é não se descuidar!
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Autor: psicologa Luzia Fatima de Andrade Lobato - CRP 06/119285 Formação: Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…