Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Marcela Garcia Manochio - Psicólogo CRP 06/120952
A separação na gravidez não é uma situação incomum. Mesmo em contextos nos quais os casais idealizaram, sonharam e se planejaram para aquele momento, pode acontecer o rompimento da relação ainda na gestação.
Essa é uma realidade frustrante para muitas gestantes que, em meio ao turbilhão de emoções pelo fato de estar gerando uma vida – e todas as consequências físicas, hormonais e psicológicas que isso traz, ainda precisam lidar com mais essa questão.
Neste artigo, vamos falar sobre algumas estratégias para lidar com essa situação de forma a evitar que ela prejudique a saúde da mãe e do bebê. Confira!
Por que os problemas conjugais existem durante a gravidez?
A gravidez é uma fase de alterações definitivas na vida de um casal. Sim, a partir do momento em que se descobre que há um filho a caminho, o relacionamento mudará para sempre.
Isso não significa que essa mudança será algo ruim, mas será necessário entender que uma nova pessoa existirá entre os parceiros e que essa demandará cuidados especiais, o que implica em uma alteração dos hábitos enquanto indivíduos e enquanto casal.
Nesse cenário, tanto os casais que planejaram a gravidez quanto aqueles que foram surpreendidos podem passar por situações que, se não forem bem contornadas, se tornam conflitos ao longo dos nove meses, como:
- Ansiedade, medo, preocupação excessiva e estresse por não saberem como lidar com a nova situação e com a chegada do bebê.
- Desequilíbrios hormonais da gestante que podem não ser compreendidos pelo parceiro.
- Sentimento de rejeição tanto da gestante quanto do parceiro.
- Problemas financeiros que surgem na tentativa de se readaptar ao novo cenário.
- Falta de libido e redução das relações sexuais.
Naturalmente, casais que se planejaram para a chegada do bebê e já possuem uma vida financeira estruturada, tendem a reduzir boa parte desses conflitos. Mas isso não significa que eles estejam livres de passar por problemas conjugais durante a gravidez.
A separação na gravidez afeta a gestante e o bebê?
Toda gravidez conturbada e estressante pode oferecer riscos para a mãe e para o bebê.
Sim, sabe-se que uma gestante com problemas emocionais incontroláveis pode desenvolver algumas condições físicas prejudiciais para a gravidez, como a pressão alta, o que pode contribuir para colocar em risco a sua saúde e a do bebê.
Além disso, as questões emocionais, como a ansiedade, podem passar para o feto, o que também prejudica o seu desenvolvimento.
Entretanto, isso não significa que a separação em si pode afetar a gestante e o bebê. Tudo vai depender da forma como o processo ocorrer.
Se a relação não estiver saudável e ambos chegarem à conclusão de que a separação é melhor, de uma forma amigável, então a mulher pode passar pela situação de uma forma tranquila e mais leve, sem que isso prejudique a si mesma e o bebê.
Por outro lado, quando o processo é tumultuado, sem um acordo entre ambos e de uma forma muito sofrida, então pode sim trazer algumas consequências para a mulher e o filho.
Separar ou não durante a gravidez?
Não existe uma resposta para essa pergunta. Afinal, é o casal que deve considerar o que é melhor para si. Não adianta, por exemplo, manter uma relação doentia ou abusiva apenas pela conveniência de ter alguém ao lado durante a gestação.
Por outro lado, existem situações em que vale a pena rever os conflitos e tentar encontrar caminhos alternativos antes de prosseguir com a separação.
Dessa forma, na dúvida entre separar ou não, o ideal é dialogar bastante para encontrar os prós e contras da relação e, assim, definir se essa é a melhor solução.
Para tornar esse processo mais claro para ambos, vocês podem recorrer à terapia de casal.
Como lidar com a separação na gravidez?
Ainda que seja de uma forma amigável, a separação na gravidez pode ser emocionalmente dolorosa.
No entanto, é possível seguir algumas dicas para manter uma gestação saudável e tranquila durante esse processo. Listamos algumas delas a seguir!
Faça atividades físicas
As atividades físicas são importantes em qualquer momento da vida, e na gestação isso não é diferente. E, durante o processo de separação, elas ajudarão a acalmar a mente e preservar a saúde física e mental da mulher.
Porém, como nem todos os exercícios podem ser praticados durante a gravidez, é importante consultar o médico para saber qual deles você pode fazer. Boas opções costumam ser o pilates, a natação e a caminhada.
Não se culpe
Independente dos motivos que levaram ao fim do relacionamento, você não deve se culpar. Essa é apenas uma forma de se martirizar e de se tornar vulnerável ao desenvolvimento da ansiedade e depressão.
Por isso, pense que não importa de quem é a culpa pelo término – se é que alguém deve carregar essa responsabilidade. Essa não é uma questão relevante, principalmente no atual momento que você está vivenciando.
Priorize a vida do seu filho
No meio do processo de separação, é muito importante que você e o seu ex-parceiro lembrem-se que a prioridade é sempre o filho que está para chegar.
Então, percebam como as ações tomadas podem afetar o bebê e procurem sempre garantir uma relação harmoniosa e um ambiente equilibrado para receber essa criança. Isso será essencial para o seu desenvolvimento dentro e fora da barriga.
Mantenha um bom relacionamento com o ex-parceiro
A relação enquanto ex-parceiros também precisa se manter saudável. Afinal, o fruto dela é uma criança que precisa encontrar nos pais essa serenidade e harmonia.
Portanto, uma forma de manter a saúde do relacionamento que acabou é o diálogo aberto e constante.
Por meio dele, vocês poderão desenvolver a empatia e encarar essa nova relação daqui para frente, e não nos conflitos que geraram o término dela. Lembre-se que é necessário fechar o ciclo e iniciar outro.
Se rodeie de pessoas importantes
É essencial buscar o amparo nessa nova fase da sua vida. Para isso, se rodeie de pessoas carinhosas e que se preocupem com você e com o bebê, como familiares e amigos.
Essa é uma forma de garantir que você se sinta mais protegida e fortalecida na gravidez, mesmo com a separação e os conflitos que ela possa trazer. Portanto, jamais se isole ou recuse a ajuda de pessoas próximas.
Faça terapia
O término de um relacionamento pode ser bastante complicado, sobretudo na gravidez, em que há outras emoções envolvidas na vida da gestante.
Sendo assim, uma forma eficaz de lidar com essa fase e evitar possíveis complicações psicológicas, como a depressão, é aderindo à terapia.
Durante as sessões, o psicólogo auxiliará a gestante a superar as dificuldades da gravidez e da separação e proporá estratégias para que ela mude os padrões de comportamentos e pensamentos que tem, algo que pode prejudicar a gestação e a sua saúde mental.
Além disso, a terapia pode ser bastante útil para prevenir as dificuldades emocionais do puerpério, que são comuns, mas que com o rompimento de uma relação podem se intensificar.
Portanto, se você é gestante e está passando pela separação, cuide-se física e emocionalmente! Priorize a sua saúde e a do seu filho sempre!
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