Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Natalia Queiroz Nunes de Oliveira - Psicólogo CRP 06/117294
Muito se fala em inteligência emocional e o que é ser uma pessoa emocionalmente inteligente. O controle emocional é, sem dúvidas, uma habilidade importante para se desenvolver.
A compreensão e o bom gerenciamento das emoções resulta em uma performance profissional de maior qualidade, relacionamentos mais saudáveis e um dia a dia mais leve, sem domínio do estresse. Neste post, abordaremos como desenvolver a inteligência emocional e usufruir dos seus benefícios no dia a dia.
O que é inteligência emocional?
O conjunto de competências emocionais capazes de identificar e processar emoções é conhecido como inteligência emocional. Essas competências nos ajudam a perceber quais emoções são predominantes quando passamos por certas situações e como elas afetam o nosso comportamento e pensamento.
Consequentemente, conseguimos tomar decisões melhores para enfrentar situações, sejam simples ou difíceis, e resolver problemas em todos os campos das nossas vidas.
Ao conhecermos as nossas próprias emoções, conseguimos ter um entendimento maior das emoções dos outros. Assim, ao desenvolvermos a nossa inteligência emocional, também melhoramos o modo como nos relacionamos com as pessoas.
Quais são os cinco pilares da inteligência emocional?
O termo ‘inteligência emocional’ foi amplamente difundido pelo psicólogo norte-americano, Daniel Goleman, em seu livro ‘Inteligência Emocional – A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente’.
Ele não foi o primeiro psicólogo e pesquisador a estudar a inteligência humana além dos critérios definidos pelo Quociente de Inteligência (QI). Os profissionais John Mayer, da Universidade de Nova Hampshire, e Peter Salovey, da Universidade de Yale, ambas localizadas nos Estados Unidos, também estudaram o conceito da inteligência ligada às emoções.
O modelo de Goleman, contudo, ficou mais conhecido não apenas na área da psicologia, como também no mundo corporativo.
Segundo o autor, esse tipo de inteligência é definido pela capacidade de gerenciamento de sentimentos, a qual leva à sua expressão eficaz e assertiva. Se uma pessoa não possui um bom controle emocional, ela dificilmente conseguirá desenvolver todo o potencial da sua inteligência.
Além disso, Goleman definiu cinco pilares da inteligência emocional, conforme visto abaixo.
- Autoconsciência: a consciência de suas próprias emoções, pensamentos e ações em todas as situações, bem como do impacto que esses fatores possuem em sua vida e na dos outros.
- Autorregulação: capacidade de controlar ou redirecionar as emoções para que decisões e atitudes sejam tomadas de maneira consciente, livre de impulsos.
- Automotivação: fazer uso de fatores emocionais para impulsionar a motivação para atingir objetivos e, ainda, aproveitar a trajetória que leva até a autorrealização. Em outras palavras, aprender com seus erros e acertos.
- Empatia: capacidade emocional de se colocar no lugar do outro na tentativa de ver o mundo através dos seus olhos, compreendendo, assim, o seu modo de pensar e agir.
- Sociabilidade: diz respeito ao manejo dos relacionamentos, sejam amorosos, familiares, de amizade, entre outros. É como uma pessoa se relaciona com os demais, levando em consideração a qualidade dos laços afetivos.
Por que devemos desenvolver a inteligência emocional?
A inteligência emocional pode começar a ser desenvolvida a qualquer momento. Os benefícios de fazer esse trabalho de autoconhecimento são muitos.
Quanto mais entendimento você possui das suas emoções, mais consegue administrá-las no dia a dia. As nossas emoções podem nos dominar quando não prestamos atenção, nos levando a agir de modo que não nos beneficiam no cotidiano.
Por exemplo, quando estamos demasiadamente estressados, ficamos irritados, tristes e frustrados. Essas emoções afetam o nosso bem-estar emocional, nos levando a ter pensamentos negativos, como “não consigo fazer isso” ou “isso não vai dar certo”. Com essa mentalidade negativa, a vontade de trabalhar, estudar, namorar e outras atividades comuns do cotidiano acaba.
Quando se tem um bom controle emocional, é possível lidar com emoções negativas, tomar decisões alinhadas com as situações e os seus desejos, ter interações saudáveis com as pessoas, encontrar motivação para concluir projetos, entre outros. Essas competências emocionais podem ser aplicadas no trabalho, relacionamento, meio acadêmico e as demais esferas da vida.
Da mesma forma, as consequências da falta de inteligência emocional são variadas, como, por exemplo, se exaltar durante conversas, tomar decisões precipitadas (principalmente em situações de estresse extremo) e se deixar levar pela ansiedade.
Para levar uma vida mais satisfatória, feliz e alinhada com os nossos objetivos, precisamos compreender as nossas emoções e aprender a geri-las.
Como desenvolver a inteligência emocional?
Como dito, a inteligência emocional pode ser desenvolvida a qualquer momento.
Assim que nós passamos a compreender mais as nossas emoções, o trabalho de desenvolvimento da inteligência emocional nunca cessa, uma vez que nos tornamos conscientes de como nos sentimos, pensamos e agimos. Pode parecer trabalhoso permanecer nesse estado de vigília, mas ele acontece naturalmente, quase como um reflexo às situações do dia a dia.
Em seguida, separamos dicas para desenvolver a inteligência emocional.
1. Identifique os seus sentimentos
O primeiro passo para desenvolver a inteligência emocional é aprender a identificar os seus sentimentos. Pode parecer que sempre estamos conscientes do que estamos sentindo no dia a dia, mas, na verdade, muitas das nossas decisões e atitudes são feitas no automático.
Sendo assim, comece a se perguntar o porquê de você se sentir de determinada maneira ou ter certa reação quando está sob pressão, conversando com um determinado indivíduo, fazendo algo fora do comum ou recebendo uma notícia muito boa. Esse exercício simples vai ajudá-lo a despertar para as suas emoções e, aos poucos, você começará a entender o seu próprio funcionamento.
Aliás, o autoconhecimento é essencial para o desenvolvimento da inteligência emocional e outras competências emocionais.
2. Aprenda a refletir antes de agir
Uma das maneiras de aprender a identificar os seus sentimentos é aprender a refletir. A reflexão ajuda a reduzir a impulsividade e nos permite ter uma visão mais panorâmica dos acontecimentos, não apenas com base em reações iniciais. Deste modo, não agimos no calor do momento, mas, sim, quando temos mais conhecimento sobre a situação e controle sobre as nossas emoções.
Se você costuma agir antes de pensar, pode começar a respirar profundamente sempre que tem o impulso de fazer alguma coisa. Essa prática simples promove a sensação de tranquilidade e clareza de pensamentos, permitindo que atitudes sejam tomadas com cuidado.
3. Trabalhe a sua autoconfiança
Pessoas emocionalmente inteligentes têm confiança em si mesmas. A dificuldade de gerir emoções favorece o medo, insegurança e baixa autoestima. Isso porque uma pessoa que tem dificuldade para controlar as suas emoções não consegue lidar bem com emoções negativas, leva as críticas para o lado pessoal e não se vê como merecedora das coisas que deseja.
À medida que você passa a entender as suas emoções, consegue identificar quais delas influenciam as suas crenças sobre si mesmo e o mundo. Logo, encontra as razões por trás da sua insegurança, que podem ser traumas, experiências negativas ou crenças limitantes, e passa a desenvolver estratégias para responder bem a esses fatores.
4. Se coloque no lugar dos outros
A empatia é um dos fundamentos mais importantes da inteligência emocional, como determinado por Goleman.
Ela pode ser desenvolvida de duas maneiras: quando você passa a querer compreender como os outros se sentem e enxergam o mundo, ou quando você foca no seu autoconhecimento. Fica mais fácil identificar coisas no outro quando você as reconhece em si mesmo.
Tente fazer o exercício de se colocar no lugar do outro durante uma situação, principalmente em momentos que você não consegue entender a linha de raciocínio dele. Cada pessoa possui uma bagagem de vida única, formada por suas experiências, crenças e valores. Quando você passa a compreender esse conceito, entender os outros deixa de ser um desafio impossível.
5. Desenvolva a sua resiliência
A resiliência é a capacidade de se adaptar a circunstâncias difíceis para conseguir passar por elas da melhor maneira possível. Isto é, sem sucumbir ao peso do estresse, frustração e raiva. Ser resiliente também significa conseguir retomar o estado de bem-estar emocional depois que uma grande dificuldade passa.
Embora pessoas resilientes não sejam imunes às emoções negativas oriundas de situações ruins, elas conseguem responder a elas de um modo muito mais saudável. Assim, também conseguem se reequilibrar emocionalmente com maior facilidade do que as demais.
6. Faça terapia
A terapia pode impulsionar o desenvolvimento da inteligência emocional, dado que promove o autoconhecimento. Através de reflexões, os pacientes são levados a pensar sobre os seus problemas e como podem solucioná-los. O psicólogo não diz ao paciente exatamente o que ele deve fazer, mas o ajuda a chegar a uma conclusão benéfica para ele.
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Autor: psicologa Natalia Queiroz Nunes de Oliveira - CRP 06/117294Formação: Especialista em TCC - Terapia Cognitiva Comportamental, com foco em terapia individual para adultos, terapia de casal e demandas como ansiedade, conflitos conjugais, estresse, depressão e carreira. Com formação em Inteligência Emocional, cursa especialização em…