Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Marcela Garcia Manochio - Psicólogo CRP 06/120952
Você conhece os hábitos associados à ansiedade? Ansiedade é uma emoção provocada por fatores que achamos estressantes e cada pessoa tem uma percepção diferente sobre isso.
Por exemplo, falar em público costuma ser uma situação que desperta muita ansiedade em grande parte das pessoas, mas não desencadeia emoções negativas em outras.
A ansiedade causa angústia, tensão e insegurança, o que estimula pensamentos negativos e vergonha quando a situação não se desenrola da maneira desejada.
Além dos sintomas psicológicos, a ansiedade gera desconforto físico, como tremores pelo corpo, náusea ou vômito, suor excessivo e até crise de choro.
Embora quase sempre esteja associada a fatores negativos, a ansiedade não é uma emoção totalmente ruim.
Ela é necessária para a nossa segurança dado que nos mantém em alerta diante de ameaças.
Da mesma forma, a ansiedade nos prepara para situações que nunca vivemos, como, por exemplo, uma apresentação no trabalho.
A preocupação faz com que as pessoas estudem e trabalhem para dar o melhor de si.
A ansiedade somente se torna um problema quando interfere na vida diária, nos relacionamentos, na autoestima e nos objetivos de vida.
Quando você começa a ter dificuldade para aproveitar os seus dias por medo do que pode acontecer, é sinal de que precisa refletir se a ansiedade não está dominando a sua vida.
Como a ansiedade se manifesta?
A ansiedade se manifesta de várias maneiras. Além dos sintomas mencionados anteriormente, é possível perceber a sua influência em pequenas atitudes do dia a dia.
Por se mascarar em hábitos, muitas pessoas não percebem que certos comportamentos estão associados à ansiedade e acreditam fazer parte da sua personalidade.
Assim, continuam vivendo sem entender o porquê de agirem de determinada maneira quando encontram uma adversidade ou sem saber como remediar uma conduta desagradável tanto para si mesmo quanto para os outros.
Pensando nisso, reunimos nove hábitos que as pessoas não costumam saber que possuem ligação com a ansiedade.
1. Avaliar constantemente as suas ações e palavras
Pessoas ansiosas avaliam o que dizem e o que fazem repetidamente.
Fazem isso tanto em relação ao futuro quanto ao passado.
Por exemplo, quando precisam falar com alguém sobre um assunto difícil, ensaiam a conversa na cabeça e, normalmente, tem uma visão pessimista do que pode acontecer.
Logo, ficam com medo de cometer erros.
Também é comum que elas façam isso depois de uma situação social.
Elas analisam como se comportaram e o que falaram, bem como as reações das pessoas.
Encontram pequenos erros e motivos para se envergonharem, remoendo-os por muito tempo.
2. Visualizar cenários ruins que podem acontecer
A visualização de cenários ruins não se limita às conversas difíceis.
Pessoas ansiosas imaginam que tudo pode dar errado: o trajeto para o trabalho em um dia importante, uma apresentação malsucedida, uma viagem cheia de perrengues ou até mesmo uma ida rápida ao mercado.
Dependendo do grau de ansiedade, a pessoa ansiosa pode evitar sair de casa, se relacionar afetivamente com alguém ou adiar compromissos para impedir que esses cenários imaginários aconteçam.
Esse hábito também desencadeia os sintomas da ansiedade, por isso, muitas pessoas ficam nauseadas antes de falarem em público ou realizarem um concurso público, por exemplo.
3. Não conseguir ter uma rotina
Pessoas ansiosas tipicamente tem dificuldade para seguir uma rotina.
Enquanto algumas se sentem confortáveis com a previsibilidade do planejamento e da repetição de hábitos, outras se sentem presas.
Quando precisam fazer algo diferente do normal, se preocupam excessivamente com imprevistos e os seus possíveis impactos na sua rotina.
Novamente, criam cenários negativos sobre um futuro que não possuem controle e se frustram quando a realidade parece seguir o roteiro criado por elas.
Com o tempo, sustentar a rotina pode se tornar insustentável e a pessoa ansiosa sente necessidade de fazer mudanças no seu cotidiano.
Esse ciclo pode se repetir constantemente uma vez que a ansiedade aparece sempre que é preciso fazer algo fora do planejado.
4. Sofrer por antecedência
Sofrer por antecedência é um hábito muito comum de pessoas ansiosas.
Elas pensam primeiro no que pode dar errado, independente da situação.
E se tropeçarem na frente de todo mundo em sua colação de grau? Ou se aquele parente difícil de lidar que está para chegar roubar a sua tranquilidade? E se ela não conseguir realizar aquela negociação importante no trabalho?
Até certo ponto, tentar prever os possíveis contratempos ajuda no planejamento e no enfrentamento de crises quando as coisas fogem do esperado.
Para essa atitude ser saudável, no entanto, é preciso se desapegar dos perrengues e viver o presente.
A pessoa ansiosa não consegue fazer isso.
Ela continua sofrendo por coisas que não aconteceram até que elas se concretizem ou até que o contrário seja provado.
Esse pensamento fixado no futuro e na negatividade torna as pessoas ansiosas prisioneiras de um futuro que ainda não existe e nem sequer se sabe se pode existir.
5. Pensar no que precisa fazer no outro dia antes de dormir
O período antes de dormir deveria ser reservado para o relaxamento, mas as pessoas ansiosas normalmente o reservam para listar as suas obrigações do dia seguinte e, ainda, dos dias depois de amanhã.
Afinal, e se algo der errado? O que poderiam fazer para remediar certo imprevisto?
Deste modo, não deixam a sua mente relaxar e podem facilmente desencadear a insônia ou não conseguirem descansar mesmo que durmam pelo restante da noite.
Você pode pensar que esse hábito é bastante comum, mas não é.
A ansiedade antes de dormir tende a aparecer apenas quando se tem um compromisso importante no dia seguinte ou se está passando por um período turbulento.
Não conseguir desligar a mente quando a tranquilidade reina em sua vida é um sinal de ansiedade.
6. Fazer comparações constantes com outras pessoas
Pessoas ansiosas também se comparam às outras com frequência.
Elas analisam as posses, as conquistas, o estilo de se vestir e a personalidade dos outros e encontram razões para se acharem inferiores.
Criam hipóteses sobre o que pode acontecer com elas por serem quem são, sempre as colocando em uma posição de superioridade.
Elas fazem o mesmo consigo mesmas, não de um jeito positivo.
É igualmente comum que elogiem a maneira como outra pessoa lidou com uma situação e se critiquem por terem atitudes semelhantes.
As comparações com terceiros são sempre vazias. Se comparar é diferente de admirar alguém ou se inspirar em seus comportamentos, personalidade e modo de pensar.
Enquanto o primeiro hábito instiga pensamentos negativos e baixa autoestima, o segundo impulsiona o desenvolvimento pessoal.
7. Ter dificuldade para tomar decisões
Pessoas ansiosas costumam levar mais tempo para tomar decisões por analisarem os prós e contras excessivamente.
Apesar dessa avaliação ser importante para qualquer processo de tomada de decisão, ficar muito tempo preso nele dificulta chegar a um veredicto.
A indecisão também pode fazer com que a pessoa ansiosa perca a oportunidade ou tome uma decisão pouco favorável para a sua situação.
8. Evitar pessoas, lugares e situações
Para evitar o desconforto físico e emocional, as pessoas ansiosas podem escolher evitar lugares, pessoas e situações.
Essa decisão é comum em quem não consegue gerenciar os sintomas da ansiedade, mas não é a melhor opção.
O enfrentamento do que causa desconforto é necessário para o crescimento pessoal e emocional.
Como fazer isso pode ser muito difícil para pessoas ansiosas, é recomendado procurar ajuda profissional.
O comportamento esquivo se fortalece a cada gratificação, pois a pessoa ansiosa associa o evitamento com a segurança e o bem-estar emocional.
Entretanto, pode chegar um dia em que ela não conseguirá lidar com situações sociais simples, mas necessárias, por falta de experiência ou descontrole emocional.
Por exemplo, fazer uma entrevista de trabalho, defender uma tese na faculdade ou comparecer a uma consulta médica.
9. Necessidade de validação
A validação de terceiros tem um efeito calmante para a ansiedade. Quando a pessoa ansiosa pergunta a opinião de pessoas queridas (ou até de desconhecidos) sobre uma decisão, comportamento ou um fator associado ao trabalho, se sente validada quando concordam com ela.
Já quando discordam, a pessoa ansiosa usa essa oportunidade para se desvalorizar ou imagina cenários ruins em que é ridicularizada por ter mantido a sua ideia original.
Dessa maneira, ela fortalece a crença de que precisa da aprovação alheia antes de fazer qualquer coisa.
Esse é um sinal claro de insegurança.
Como a pessoa ansiosa não acredita em seu potencial, depende da validação alheia para se sentir bem consigo mesma.
Esse hábito eventualmente causa dependência, limitando o potencial de quem tem ansiedade.
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