Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Adriana Jaqueline Costa Rodrigues Braga - Psicólogo CRP 06/128616
Quando depositamos esperanças e dedicação, criamos expectativas e, quando não correspondidas, o medo de amar novamente aparece.
O medo de amar novamente pode ser um dos piores sofrimentos na vida de uma pessoa, pois atinge diretamente o emocional, abala o psicológico e muitas vezes somatiza no corpo.
Algumas pessoas procuram a solução ou a fuga desse sofrimento em novos relacionamentos, vícios, compulsões etc., porém, todas estas atitudes podem levar a novos sofrimentos.
Conforme afirmam psicólogos, apenas o autoconhecimento poderá sanar de vez esse sofrimento do medo de amar novamente.
É possível superar essa fase ou como diz o ditado, “o tempo cura tudo”? Dependendo do caso e do contexto do relacionamento, às vezes, não é tão simples assim.
Na medida em que a pessoa vai entregando-se na relação, ela perde o senso da vulnerabilidade. E é por isso que quando acontece a decepção amorosa, não encontrará segurança e racionalidade suficiente.
O medo de amar novamente é uma dessas consequências. Existem pessoas que naturalmente não se entregam na sua totalidade em relações amorosas, porque elas já apresentam certo receio ou medo, antes de qualquer desilusão.
Então, o que devemos tratar, o medo em si ou a decepção amorosa? São coisas distintas, mas uma está intimamente ligada à outra, por várias razões.
Como enfrentar uma desilusão amorosa?
Desilusão amorosa é um tema que, ao mesmo tempo em que é bastante comum, também é bastante delicado.
A desilusão amorosa pode se enquadrar em muitos aspectos, sendo alguns mais comuns onde o indivíduo sente um amor não correspondido, ou terminou um relacionamento, seja ele namoro ou casamento, ou mesmo quando rompe os laços antes mesmo de iniciar qualquer relação.
A desilusão amorosa pode ser vista de inúmeras formas por cada pessoa que a sente.
Alguns enfrentam com mais tranquilidade e entendem que a vida também é feita de perdas, outros acabam por interpretar de forma mais complexa, e querem entender o porquê de aquilo ter acontecido.
Normalmente, em casos de relacionamento que se rompem, quando a decisão é tomada a partir de apenas um dos lados, o outro começa a se culpar, a achar que não fez as coisas certas na relação, começa a apontar os próprios erros e se culpar por algo que não necessariamente foi ocasionado por culpa de alguém.
Antes de qualquer coisa, o indivíduo precisa entender que relações são construídas através de duas pessoas inteiras, duas pessoas que estão disponíveis para se doar, entender e aceitar inúmeras coisas.
Todos têm defeitos e qualidades, alguns defeitos podem até ser melhorados, mas, ainda assim, existem.
Isso significa que não adianta tentar ser uma pessoa perfeita apenas para agradar o outro, pois em algum momento iremos falhar nessa missão, e a reação da outra pessoa não poderemos controlar. Portanto, é importante que você seja você.
O que fazer neste momento?
Cada relacionamento é particular em si mesmo. No entanto, os sintomas são comuns a quase todos eles.
Por este motivo, como deve ser tratada a superação do medo, e poder amar novamente, dependerá do seu entendimento em relação a si mesmo (autoconhecimento) com o poder de transformação (autoconfiança).
Desta forma, podemos indicar algumas ideias para prosseguir o árduo caminho da superação do medo de amar novamente, na medida em que possamos aprender, e assim, estabelecer mais maturidade às nossas experiências:
1. Entender que a vida é um fluxo
Isso significa que nada no universo é estagnado, tudo gira e se transforma em possibilidades, novas criações e, provavelmente, danos.
Entender que o fluxo natural de nossas vidas está atrelado a este cenário nos permite perceber que até nos momentos difíceis, qualquer coisa pode acontecer.
A busca pela felicidade não poderá ser interrompida.
O longo apelo à dor como subterfúgio da culpa ou da incriminação leva nosso emocional causar sintomas físicos como crises de pânico, entre outros.
2. Existe a relação perfeita?
Por mais que acreditemos num ideal de relacionamento, a sua busca, na verdade, não é tão aconselhada pelos psicólogos.
Eles entendem que iniciar uma longa caminhada em função de encontrar a “mais perfeita relação” ou “amor”, seria no fim das contas, perceber se é importante procurar apenas “o suficiente para ser feliz”.
Por si só este cuidado e consciência sobre o que é bom para si, implica no entendimento sobre as verdadeiras necessidades de cada um.
3. Quem está próximo?
Neste momento, a assistência sincera de pessoas que possuem uma relação incondicional, como familiares e amigos, são tão importantes quanto seu desejo à fuga. Busque companhias que lhe sejam assertivas, converse e abra se coração.
Evite se deixar tomar por pensamentos negativos. Pessoas de confiança podem lhe dar uma visão que você não seria capaz de ter.
4. O maior aprendizado
Otimize este estado de dor pela superação de si mesmo. A ideia de cair e poder levantar-se é um dos principais ensinamentos de nossos ancestrais.
Após toda queda, o ressurgir de uma nova etapa nos torna capaz de enfrentarmos desafios antes não possíveis. As pedras do tropeço serão as mesmas para a construção do caminho. Recomeçar faz parte do ciclo natural da vida.
A dor e o medo de amar novamente somente são perigosos se transfiguram em ressentimento e rancor. Se não, aprenda a fazer deste caminho uma saída verdadeira!
E caso a dor esteja muito difícil de lidar, busque a ajuda de um psicólogo. Um bom profissional irá lhe ajudar a diminuir o sofrimento e a conseguir um novo recomeço.
Perdas e aprendizados
As desilusões podem surgir decorrentes de muitas coisas, às vezes a relação realmente não está mais acrescentando na vida de ambos, ou mesmo não estão sabendo lidar com os problemas.
Para isto, também existe a terapia de casal, que pode ajudar a entender um pouco mais da relação, com a visão de um profissional, que será totalmente neutro em suas análises.
Sentir-se desiludido é como sentir-se decepcionado, e normalmente isto decorre de expectativas que foram depositadas no outro e não foram atendidas. Por isso a importância de buscar uma ajuda profissional.
Quando isso ocorre, o trabalho do terapeuta é mostrar ao paciente seus valores, entender o grau de dificuldade do mesmo de enfrentar esta perda – que também pode ser chamada de luto –, e trabalhar diante disso com o objetivo de fazer o paciente olhar para esta relação como um crescimento e uma nova experiência em sua vida.
Decepção amorosa e o medo de amar novamente
Quem acaba se protegendo demais, não saberá encontrar aspectos assertivos e favoráveis no amor. A crença de que não vai dar certo pode bloquear os sentidos de realização.
E pode levar muitos anos para desatar esse nó. A extrema autoproteção é convidativa para uma vida baseada na desconfiança.
O medo, por outro lado, possui uma relação direta com a preocupação de não correr riscos.
Mesmo que não saibamos o que o futuro nos guarda, superar e enfrentar o medo de amar novamente é importante em qualquer circunstância da vida. A sua forma drástica é a caracterização da depressão e início de fobias.
Já a decepção amorosa nos faz refletir constantemente sobre a sua causa e imergimos em uma série de questionamentos sobre nossas atitudes e as do parceiro (a).
No que erramos ou ainda, o que poderia ter sido evitado? Estas são perguntas frequentes, nos fazendo entrar em um estado de inquérito interno.
A ideia de seguir adiante é sabotada nestas circunstâncias. Desejos de obter um resultado, positivo ou negativo, ou simplesmente fugir desse momento é o que domina nossa mente.
Quem nunca estimulou os pensamentos negativos? O mesmo poder que temos para iniciar um belo projeto é o mesmo que pode propiciar a nossa autodestruição.
A energia consumida em torno do que é mais fácil, instigada pelos pensamentos negativos, é completamente destinada a caminhos errantes.
Neste estágio, se torna necessário e essencial o acompanhamento de um psicólogo para dar conta destes “atalhos” emocionais.
Todos nós já passamos, de alguma forma, por uma decepção amorosa, seja ela em qualquer nível ou intensidade. E não importa a idade, ela pode ser avassaladora.
Os psicólogos afirmam que não importa de fato o que aconteceu, mas sim como você irá lidar com a mágoa.
Não podemos evitar de sermos magoados, é um risco que todos corremos. Mas podemos escolher entre ir em frente ou ficarmos presos ao passado.
Culpar os outros pela desilusão amorosa é o que a maioria de nós costuma fazer.
Afinal tivemos nossos sentimentos feridos, nossa confiança traída… Sim, alguém lhe fez algo de errado. Nós queremos que eles se desculpem e que reconheçam o que fizeram de errado.
Todos os seus sentimentos são legítimos. É importante senti-los plenamente e depois seguir em frente.
O problema é quando não deixamos esses sentimentos seguirem em frente e nos tornamos presos a eles. E isso não apenas aumenta o sofrimento e nos impede de viver coisas boas, como também pode gerar desordens psicológicas.
E como conseguimos nos libertar desse sentimento que é tão avassalador? Como seguir em frente e lidarmos com a desilusão amorosa? Confira algumas dicas a seguir.
Dicas de como lidar com a desilusão amorosa
A única maneira de retomar a alegria e a felicidade em sua vida é abrir espaço para isso.
Se seu coração está cheio de dor e mágoa, como você conseguirá seguir em frente? Sabemos que isso pode ser difícil, portanto confira algumas dicas de como lidar com a desilusão amorosa.
Dica 1. Decida que está na hora de deixar o outro partir
Nada desaparece em nossa vida como um passe de mágica. E isso vale também para a desilusão amorosa.
Mas, para que isso aconteça, precisa tomar a decisão de deixar partir a mágoa e tudo que a originou. É muito importante que você faça essa escolha de forma consciente, pois senão pode acabar se autossabotando.
Tomar a decisão consciente de deixar seu companheiro partir também significa aceitar que você tem o controle da sua vida.
E isso significa não apenas jogar fora tudo que associa a ele. É importante também parar de reviver essa história em sua mente.
Nada é mais empoderador do que quando descobrimos que a escolha de manter a dor ou viver sem ela é nossa.
Dica. 2. Expresse sua dor
Expresse a dor resultante da sua desilusão amorosa. Seja diretamente para a pessoa, desabafando com um amigo ou ainda expressando em um diário, ela precisa ser exteriorizada. Tire tudo de você de uma só vez.
Expressar sua dor o ajudará a entender o que, especificamente, é a sua mágoa.
Nós não vivemos em um mundo preto no branco. Pode parecer incrível, mas, às vezes, a dor da desilusão amorosa não é exatamente o que aparenta.
Quando nossos sentimentos são feridos, muitos problemas internos acabam vindo à tona.
Às vezes, esse choque emocional nos mostra a profundeza de nosso ser e quem somos realmente. Aproveite esse momento para crescer.
Dica 3. Concentre-se no presente e na alegria
Quando você se concentra no presente e na alegria que cada momento lhe proporciona, tem menos tempo para pensar sobre o passado.
Nossa mente será preenchida por algo, e agora é outro momento de fazer uma escolha: vai preenche-la com a dor passada ou com a alegria que está vivenciando nesse momento.
De tempos em tempos, sua mente pode ser preenchida por memórias tristes. Isso é natural e saudável. As reconheça por um momento. Mas suavemente retorne e foque no presente.
Dica 4. Perdoe quem te magoou – e a si mesmo
Perdoar não significa esquecer. Perdão não é sinal de fraqueza. O perdão não é o alívio do outro, é alívio de si mesmo. O perdão é uma forma de deixar algo ir de maneira tangível.
E mais importante que perdoar o outro, é perdoar a si mesmo. E de forma genuína. Quando somos magoados, por baixo de nossa raiva reside uma culpa silenciosa e imensurável. Quem nunca, por exemplo, ao ser traído, se deparou com o pensamento de que “se eu tivesse feito diferente, isso não teria acontecido. ”?
A vida de ninguém deve ser definida pela sua dor. Não é saudável, aumenta nosso estresse, prejudica nossa capacidade de nos concentrar, estudar e trabalhar, e afeta todos os outros relacionamentos que temos e teremos.
Todo dia que você escolhe permanecer na dor é outro dia em que todos ao seu redor têm que viver com essa decisão.
Caso a mágoa da desilusão amorosa esteja muito difícil de superar, procure orientação de um psicólogo.
Como dito anteriormente, ela pode mexer em questões internas ainda mais difíceis de superar. A terapia irá ajudar a resolver todas elas.
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